A não viagem

novembro 13, 2016 Helô Righetto 2 Comentários


Ano passado eu fui pela primeira vez no Encontro Europeu de Blogueiros Brasileiros, que aconteceu no Porto (eu inclusive fui uma das palestrantes, contei sobre meu aprendizado com a publicação do Guia de Londres). Foi tão legal, mas tão legal, que lá mesmo eu já tive certeza de que iria no próximo, que aconteceria em Berlim.

A passagem foi comprada há meses, o hotel estava reservado, estava tudo pronto. A única coisa que não ficou pronta foi meu passaporte (que está no Departamente de Imigração do Reino Unido, o famoso Home Office, para renovação do visto do Martin). Eu tinha esperanças de ele ser devolvido a tempo da viagem, e todo dia chequei a caixa de correio pelo menos duas vezes por dia.

Então não fui. Sabem aquela sensação de ser a única pessoa a não ter sido convidada para a festa de 15 anos da pessoa mais popular da escola? Eu sei, eu sei que essa é a comparação mais classe média paulistana que eu poderia ter feito, mas é exatamente assim que me senti esse final de semana.

Mas como tudo pode ter um lado bom, esse fim de semana eu também comi brigadeiros, passei horas com as minhas amigas e comprei azulejos novos para o banheiro.

E que venha o encontro de 2016!

2 comentários:

  1. Anônimo7:37 PM

    Puxa Helo, voce que é tao feminista largou o seu trabalho para virar "blogueira" mas o Martin tem que trabalhar para te sustentar e a casa. Queria ver ser feminista mesmo seria incentiva-lo a viver de algum hobby dele como cozinhar e voce manter o seu trabalho no escritorio. E facil esbravejar feminismo tendo alguem nos padroes nao feministas pagando as suas contas.

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    1. OI anônimo. Seria interessante você deixar seu nome aqui pra gente poder conversar e eu te explicar que cuidar de um blog não é um trabalho para estar entre aspas. É um trabalho. Eu ganho dinheiro com ele. E mesmo se não ganhasse, o que tem a ver o fato do acordo que eu tenho com o meu marido ser medida para o meu feminismo? Como as coisas são feitas na minha casa é problema nosso. Aqui somos uma parceria. Por eu não ganhar tanto quanto ele não posso lutar pelos direitos das mulheres? Não posso usar meu privilégio? Quanta ignorância. Coloque seu nome aqui e vamos conversar. Quer fazer um hangout comigo, ao vivo, no Conexão Feminista? Fica o convite.

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