Leitura: Dear Life, Alice Munro

fevereiro 29, 2016 Helô Righetto 1 Comentários


Comprei esse livro em 2013, quando a Alice Munro ganhou o Nobel da Literatura - e o coitado ficou na estante até agora, por alguma razão eu sempre passava outro na frente. Eu tinha a impressão de que ele seria meio paradão, que daria aquela preguiça... e é bem isso mesmo.

Olha, o livro é bom sim, as histórias são lindas (são vários contos, tudo se passa no Canadá nas décadas de 1940/50), mas chega lá pro fim e vai demorando mais pra acabar, sacou? Vai batendo uma preguiça.

Talvez ler os contos individualmente entre um livro e outro seja uma ideia melhor!

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A terceira vez

fevereiro 26, 2016 Helô Righetto 20 Comentários

Uma vez uma amiga disse pra mim que leu em algum lugar (super confiável essa fonte hein?) que, em média, uma mulher muda de profissão três vezes. Lá vou eu fazer parte das estatísticas e mergulhar na minha terceira mudança.

Hoje é meu último dia de trabalho na empresa onde estou há seis anos. SEIS! Lembro da emoção que foi ser chamada para a entrevista, e de lá pra cá aconteceram tantas mudanças - de cargo, de escritório, de chefe, de responsabilidades - que não posso dizer que tive sequer um momento entediante no escritório.

Decidir sair não foi fácil. Estou há um ano pensando nisso e tentando chegar a uma conclusão sensata. Mas teve uma coisa que me deu o empurrão final: o medo do arrependimento no futuro.

Essa nova fase será dedicada ao que até então era meu 'sideline project', como chamam aqui: o blog de viagens, o guia, e tantas outras ideias atreladas a eles. Eu decidi, finalmente, parar de trabalhar nas minhas horas livres pra ter minha horas livres de volta. Faz sentido?

Uma coisa muito, mas muito importante: o apoio do Martin. Eu acho imprescindível falar isso, porque vejo muita gente espalhando por aí que a gente tem que correr atrás dos sonhos de qualquer jeito. A essa altura do campeonato vocês já devem saber que eu sou realista, e não acho que é bem assim. Ter sonho é bom, mas pagar as contas e poder se bancar vem em primeiro lugar pra mim. Eu não teria a oportunidade de fazer essa tentativa se eu não tivesse o Martin segurando as pontas. E agora, meu sonho é construir algo tão bom a ponto de eu poder segurar as pontas pra ele. Quem sabe né?

Se der certo, ótimo. Se não der, eu parto para uma quarta mudança.

(nem preciso falar que vou continuar fazendo muita propagando do meu Guia de Londres, né? agora ele não é mas meu hobby, ele é meu ganha pão oficial)

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O nosso Supper Club

fevereiro 19, 2016 Helô Righetto 0 Comentários


Já mencionei aqui casualmente sobre o nosso Supper Club, mas acho que estava faltando um post pra esclarecer - lá no Aprendiz de Viajante tem uma página especial dedicada a isso, e quando mudei o layout desse blog incluí no menu principal as duas opções que oferecemos (chá da tarde e jantar britânico).

Importante: o próximo é o de chá da tarde, dia 12 de março! Ainda tem UMA VAGA!!!!




O que é um supper club?

Um supper club é uma mistura de restaurante e jantar na casa dos amigos (‘supper’ é uma palavra em inglês para jantar). Você janta fora, mas em vez de ir num restaurante, vai na casa de uma pessoa que você não conhece, dividir a mesa com outras pessoas que você não conhece. Geralmente, um supper club é feito por cozinheiros amadores, que são como eu e você: trabalham em um escritório dia de semana, não tem pretensões de abrir um restaurante mas gostam tanto de cozinhar que querem ir um pouco além de ‘fazer almoço e janta’.

É uma experiência muito bacana, tanto para quem recebe quanto para quem visita. Quem faz o supper club tem a oportunidade de cozinhar para desconhecidos e realmente colocar seus dotes culinários a prova, e quem vai tem a oportunidade de conhecer gente nova e jantar em um ambiente intimista, com comida caseira muito bem feita.

Por que vocês resolveram fazer um supper club?

Há alguns anos a gente vem conversando sobre isso, mas a conversa nunca virava algo real. Foi então que tive a ideia de unir o útil ao agradável: fazer o supper club para os leitores do Aprendiz de Viajante e do meu Guia de Londres. Dessa forma, eu poderei conhecer algumas das pessoas que curtem o meu trabalho, na minha casa. Vou adorar recebê-los aqui e conversar sobre Londres!

E quem vai cozinhar?

O meu marido, Martin. Se você me segue no Instagram ou Snapchat (helorighetto), já deve saber que ele é o cozinheiro da casa. Ele é o responsável pelas nossas refeições há anos, além de preparar doces muito gostosos.

Onde é?

Na minha casa, que é no bairro de Greenwich em Londres, e eu enviarei o endereço e as instruções detalhadas de como chegar por email em uma data mais próxima ao evento, depois que você já tiver reservado/pago seu lugar

Quantas pessoas vão?

São 6 pessoas (sem contar eu e o Martin), assim conseguimos acomodar todos confortavelmente. O supper club acontece se tivermos no mínimo 4 pessoas confirmadas até 10 dias antes da data (devolveremos o dinheiro de quem comprou caso o evento seja cancelado).

E qual é o cardápio?

Temos duas opções: jantar britânico e chá da tarde (clique no seu escolhido para saber mais informações).

Como faço para garantir o meu lugar e quanto custa?

Basta escolher uma das opções de menu – e fazer o pagamento através do PayPal. O jantar custa £25 por pessoa e o chá da tarde £30

Eu quero ir mas não posso nos dias anunciados

Deixe um comentário aqui falando que dia seria bom pra você, e dependendo da demanda a gente pode marcar! A ideia é sempre ir marcando novas datas, então aguardo o feedback de vocês!

Por que você cobra em Libras?

Porque eu moro aqui, e preciso comprar todos os ingredientes e materiais necessários para fazer o supper club acontecer. Independente da cotação da Libra x Real, o preço não vai mudar.


Se alguém ainda tiver dúvida, é só deixar um comentário aqui!

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Floresta Negra

fevereiro 14, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

Esse foi um fim de semana muito especial, pois foi passado em um cenário de conto de fadas. A Floresta Negra, na Alemanha, que dizem que serviu de inspiração para alguns dos contos criados pelos irmãos Grimm (João & Maria e A Branca de Neve, por exemplo), não apenas nos surpreendeu a cada curva da estrada mas também me transformou em uma fotógrafa de mão cheia. Não porque eu seja muito talentosa, mas porque o cenário é tão extraordinário que é impossível ir embora sem centenas de fotos instagramáveis!

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Definitivamente um fim de semana memorável (mesmo sem wifi  - o único problema da Floresta Negra).

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Velhinho repaginado

fevereiro 09, 2016 Helô Righetto 7 Comentários

Espero que alguém tenha percebido (alô você que ainda lê blogs!) que esse blog está com cara nova! Esse fim de semana eu gentilmente pedi pro Martin (ele vai discordar, mas você acredita em mim, que desde 2004 vem aqui escrever babaquice, ou nele, que abandonou o barco do blog depois de 2 anos?) mudar o template (escolhido por mim, óbvio), e cá está o resultado.

Ainda alguns defeitinhos pra acertar, mas gostei da mudança. Principalmente as 'abas' aí no topo, que estão mais óbvias e tem até sub menu! Aliás, tem aba nova, do Supper Club, que também preciso arrumar, e farei isso logo. Arrumei a página do Guia de Londres, assim dá pra fazer a compra direto por aqui. Em 'Viagens', tem a opção de ler os posts aqui desse blog ou ir pro Aprendiz de Viajante para ler dicas mais práticas e posts bem mais longos e elaborados.

E é claro, meu mais recente projeto, o Conexão Feminista, que anda de vento em popa. Aliás, se você ainda não deu um like na nossa página no Facebook ou não assinou nosso canal no YouTube, vou contar até três pra você ir lá e matar essa pendência, ok? : )

De resto, tudo igual. A mesma blogueira, os mesmos devaneios, a mesma enchição de saco pra vender guia (acreditem, em breve a enchição ficará ainda pior).

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Não tem um app pra isso

fevereiro 04, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

(esse post surgiu de uma divagação no Snapchat, que acabou rendendo vários comentários de pessoas que concordam com o que eu falei - mas como lá o papo só dura 24 horas, tô passando pra cá pra ficar pra posteridade!)

Uma vez por semana, em vez de correr com o Martin, eu corro com umas meninas do trabalho. Duas delas são maratonistas, e durante a corrida elas começaram a conversar sobre como está ficando mais difícil conseguir lugar nas provas mais 'badaladas' porque os organizadores estão exigindo tempos cada vez mais baixos. Afinal, muito mais gente está correndo e competindo (o que é bom), mas também muita gente quer apenas cruzar a linha de chegada, ter uma medalha e 'ticar' a corrida de sua lista de afazeres instagramaveis.

Óbvio que terminar uma prova (seja de corrida, ciclismo, ou qualquer outra modalidade esportiva) dá um orgulho imenso e a gente tem mesmo que gritar pros quatro cantos do mundo (ou seja, Facebook, Snapchat, Instagram, Twitter e Blog) o nosso feito. Mas pra conseguir chegar lá, a turma tem esquecido de uma parte importante: a preparação.

Todo mundo quer correr, mas ninguém tem paciência de começar caminhando. Todo mundo quer correr 5km em menos de 30 minutos, mas não quer reduzir o tempo aos poucos. Tem que ser tudo pra já, tudo imediato. Não tem um app pra isso? Não, não tem um app pra isso.

Eu costumo ser uma grande defensora da vida online e todos os seus benefícios, mas exercício físico é algo que não tem como a gente transferir pro mundo digital. Tem que por o pé na rua e literalmente suar a camisa. O celular, nesse caso, só se for pra marcar a distância e o tempo - que então você pode compartilhar nas redes sociais depois!


via GIPHY

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Leitura: A Snow Garden, Rachel Joyce

fevereiro 03, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

Achei esse livro tão 'blé' que esqueci totalmente de falar sobre ele aqui. Mas como tenho o compromisso (comigo mesmo) de registrar todas as minhas leituras, boas ou ruins, que seja antes tarde do que nunca.

Confesso que peguei esse livro porque achei a capa bonitinha e estava afim de ler algo bem suave no fim do ano passado. E como esse é um livro de contos, que eu sei que leria rápido, acabei levando. Bom, encurtando a história, achei super fraco. Veja bem, não pelo fato de ser suave (adoro histórias do cotidiano e escritores que conseguem criar enredos a partir do cotidiano), mas porque me pareceu um roteiro mal feito pra um filme da sessão da tarde.

Livro devidamente abandonado no ônibus para outra pessoa talvez gostar.

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Comida e corrida

fevereiro 01, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

Eu esqueci completamente de escrever aqui sobre o nosso Supper Club. Pois é, depois de alguns anos 'pensando em um dia talvez quem sabe fazer um supper club aqui em casa', finalmente colocamos a ideia em prática. E já estamos na segunda rodada! O primeiro foi em dezembro passado, e o segundo nesse fim de semana. É uma frequência boa, pois organizar tudo requer trabalho, e no dia, claro, é preciso colocar a mão na massa. Ou seja, é trabalho, e pra trabalhar no sábado é preciso de muito tempo pra recuperação!





Por um erro de planejamento, eu acabei marcando uma prova de corrida (10k, de novo) para a manhã seguinte ao supper club. Então esse foi um fim de semana, eu diria, produtivo. Mesmo indo dormir mais tarde no sábado, acordamos bem no domingo, e embaixo de chuva fomos para a largada da corrida na Trafalgar Square. Os pés estavam ensopados antes da marca do primeiro quilômetro, mas os treinos constantes provaram sua eficiência e pela primeira vez corremos 10 quilômetros em menos de uma hora (57 minutos).

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E pensar que fizemos essa mesma prova ano passado com o tempo de 68 minutos. Por isso que eu digo: não adianta ter pressa, mas tem que ter consistência!

Pra quem me pede dicas de corrida, esse post que fiz há alguns meses continua válido. Pensei em escrever uma atualização, mas está bem completo (modéstia a parte) e por enquanto eu não tenho nada a acrescentar.

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