Run The River

setembro 28, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

Há 2 semanas eu e o Martin participamos de mais uma prova de 10km - com a diferença que foi em um dia de semana e a noite, coisa bem fora do comum aqui.

O mais legal dessa corrida - que se chama Run The River - foi o percurso: pela beira do rio cruzando várias pontes, inclusive a Tower Bridge, por onde passamos logo após a largada e quase na chegada.

Foi muito bacana correr com o Tâmisa do lado quase todo tempo, e ainda mais legal foi ver a noite caindo e a cidade ficando iluminada. Teve um momento, quando passamos um desvio que nos tirou da beira do rio, que deparamos com a Tower Bridge 'acesa', foi um super incentivo pra dar um gás na metade final do percurso.

A parte ruim dessa corrida é que as ruas e calçadas não foram fechadas para os participantes, ou seja, tivemos que ir desviando dos turistas e do pessoal que estava voltando pra casa (a largada foi às 7 da noite). Até o Km 2, em alguns pontos tivemos que parar totalmente, pois o espaço pra passar não era largo o suficiente pra todo mundo, e isso acabou influenciando nosso resultado - logo esses dois primeiros quilômetros foram os piores pra gente, aumentando a média do nosso pace.

Mas conseguimos recuperar e completamos os 10k em 62 minutos, por pouco não batendo o nosso recorde de 61 minutos. Acho que na próxima (que já marcamos, será dia 7/11) vai dar pra baixar esse tempo um pouco mais, e quem sabe muito em breve fazer um 10k em menos de 60 minutos.

Agora tá chegando no fim a temporada de correr de shorts - hoje mesmo colocamos manga comprida pela primeira vez esse ano! Que venha o inverno, porque eu acho menos sofrido correr no frio do que no calor com o solzão na cabeça (juro!)

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Família tem começo?

setembro 23, 2015 Helô Righetto 10 Comentários

Tem uma expressão em inglês que me incomoda demais. 'Start a family'. Começar uma família - eu sei que isso existe em português também, mas não lembro de ser algo falado com tanta frequência como é aqui, significando que o casal quer ter (ou vai ter) filhos.

Sim, sim, sim, podem virar os olhinhos porque esse post é de reclamação.

Pode parecer coisa pouca pra você, mas pra mim significa muito. Esse tipo de 'banalidade', que tá tão enfiado no nosso dia a dia que a gente acha que não faz mal nenhum, pra mim são os piores. Porque, porra, desde quando você precisa ter filho pra ter uma família?

Aqui a turma costuma falar muito coisas do tipo: 'ah, eles estão procurando uma casa maior porque querem começar uma família' ou 'acho que eles não vão esperar muito pra começar uma família'. Amigos, novidade: eles já são uma família.

Odeio tanto, mas tanto, quando alguém anuncia gravidez falando 'agora não seremos um casal, e sim uma família'. Só se for a familia da propaganda de margarina né, que está longe de ser o ideal de vida de muita gente.

Eu sei que essa discussão de família vai ainda mais longe, e por isso mesmo que acho que é preciso sim falar de coisas que aparentemente não prejudicam nossa vida classe média.

Isso sem falar que família é uma continuidade - com filho, sem filho, com papel assinado ou escova de dente juntada, sob o mesmo teto ou casas separadas, de uma pessoa só, de três, de quinze, que seja. Eu não comecei uma família com o Martin, eu expandi a minha família 'nuclear', digamos assim. Mas vocês entenderam.

Liberem a família!

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Decoração de viagem

setembro 20, 2015 Helô Righetto 3 Comentários

Achei bem legal o resultado do vídeo sobre a minha coleção de globos de neve e então resolvi fazer outro, mas dessa vez mostrando outros souvenirs - além globinhos - que compro quando viajo. São objetos que uso na decoração da casa, como peças de cerâmica e quadros.

O vídeo faz parte da 'playlist' que eu e a Claudia criamos no canal do Aprendiz de Viajante no YouTube: 15 vídeos em 15 dias. Então, se você gosta de procrastinar, vai lá ver o que temos colocado no ar esses dias! 

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Não fale mal da minha casa

setembro 18, 2015 Helô Righetto 4 Comentários

'Nossa, não sei como vocês conseguem morar aqui', diz uma coleguinha de trabalho que estava visitando o escritório daqui de Londres dia desses. Essa não é a primeira nem será a última vez que ela fala isso. SEMPRE que ela vem pra cá (claro, sempre a trabalho, porque né, pra que ela viria pra Londres, essa cidade destestável?) solta uma reclamação - seja do metrô, das pessoas, da comida, do clima. 

Veja bem, ninguém precisa gostar de Londres. Você tem todo direito de não gostar, mas que tal medir as palavras? Eu moro aqui, essa é a minha casa. Acho muito ofensivo, ainda mais no caso dela, que já viveu aqui e conseguiu desenvolver sua carreira profissional graças aos contatos estabelecidos nessa cidade que ela tanto odeia. 

Mas ela não é a única. Tenho outra coleguinha que mora aqui e insiste em falar que não fez calor nenhum dia do verão, sempre resmugando e deixando claro que está aqui porque precisa evoluir profissionalmente, e na primeira oportunidade voltará para seu país de origem. Ela é italiana, eu entendo que a percepção é diferente, mas ela nunca está disposta a aceitar o clima londrino como ele é. E óbvio, quando está quente nunca está quente o suficiente pra ela. 'Não deu pra usar sandália nenhum dia!', ela afirmou categoricamente um dia desses. Eu tentei retrucar, lembrando dos dias que fez tanto calor que eu achei que fosse desmaiar na rua. Falei também dos vários almoços na pracinha que fizemos pra aproveitar o sol (que eu sempre faço questão de registrar no Instagram) - mas ela não deu o braço a torcer.

Eu jamais entraria na casa de alguém e falaria o quanto ela me decepcionou. Imagina? 'Nossa, não acredito que você mora nessa casa horrorosa'. Então, por favor, não fale mal da minha (que além de ser uma cidade INCRÍVEL é também uma fonte de renda). 


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5 mandamentos do usuário de metro em Londres - versão estação

setembro 12, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

Veja também a versão 'dentro do vagão'

1. Não te aproximarás da linha amarela
A linha amarela não está ali pra adicionar um colorido na plataforma, está ali pra evitar fatalidades. E acredite: as fatalidades acontecem com frequência. A velocidade que os trens entram na estação não perdoa os desavisados e distraídos. E outra, você não quer ser lembrado como o cara que morreu e parou o metrô na hora do rush, quer?

2. Não ficarás parado em frente a catraca procurando teu bilhete
Tenha um compartimento de fácil acesso na bolsa para colocar seu bilhete do metrô, pois você corre o sério risco de levar um empurrão se resolver parar bem em frente a catraca para procurá-lo. As pessoas entram na estação decididas a chegar a plataforma o mais rápido possível, e nenhum turista desavisado deve atrasá-los (sarcasmo intencional). Dica extra: se por um acaso a catraca não abrir quando você passar seu bilhete, não se desespere - isso acontece bastante - e dê um passo pra trás e tente de novo. As máquinas também falham!

3. Não impedirás a saída das pessoas do vagão
O metrô não vai sair antes de você entrar, então se acalme e espere todo mundo sair antes de você colocar seu pézinho lá dentro. Deixe espaço para as pessoas saírem pelo meio e entre pelo canto, e ninguém sairá ferido.

4. Irás para as pontas da plataforma
Eu não consigo entender porque as pessoas se concentram num mesmo ponto da plataforma sendo que as pontas costumam estar livres - seria pura preguiça de andar um pouco mais? É algo tão óbvio, é só olhar para os lados e ver que pra conseguir um vagão mais vazio no metrô basta se deslocar até onde tem menos gente.

5. Não bloquearás o lado esquerdo da escada rolante
Eu sei que essa regra já não é mais exclusiva de Londres, e felizmente muitas outras cidades no mundo estão adotando a mesma prática (que não vale apenas para as estações do metrô, mas escadas rolantes em qualquer outro lugar), mas não custa nada lembrar: O LADO ESQUERDO DA ESCADA ROLANTE É PRA QUEM ESTÁ COM PRESSA, PORTANTO SE VOCÊ QUER FICAR PARADO, FIQUE QUIETINHO NO LADO DIREITO. Mesmo se eu estou com criança? Sim. Mesmo se eu estou com carrinho de bebê? Sim. Mesmo se eu estou carregando sacolas? Sim, dê um jeito.

Para ler todos os posts da série Top 5, clique aqui.

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Paris é uma festa

setembro 05, 2015 Helô Righetto 2 Comentários

Pelo menos é o que parece daqui de dentro do apartamento de 2 quartos e 1 banheiro que estou dividindo com outras 2 coleguinhas de trabalho durante esse fim de semana intenso de cobertura de feira e preparação de apresentação e reportagens.

Adivinha quem que ficou com o sofá cama na sala?


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