A arte de comprar um presente

maio 31, 2011 Helô Righetto 8 Comentários

Voltei a trabalhar e o Martin continua de férias, passeando por aí com os pais dele. Hoje eles foram bater perna na Ikea, e eu pedi pra ele comprar um presentinho pra mim.

Ikea. Mais de 20 mil opções de presente. E levando em consideração que o marido sabe muito mais sobre meu gosto em decoração do que meu gosto para roupas.

Ou seja, eu tinha certeza que ele chegaria em casa com um vaso bonitinho, ou algum acessório pra minha escrivaninha, esperava até um porta retratos ou na pior das hipóteses uma caneca, sabem? Porque com caneca não tem erro né? Presentinho coringa, sempre tem uma com estampa modernete, engraçadinha, sei lá.

Mas não.

20 mil ítens.

E ele chega em casa com um varal para calcinhas.

Foi-se o tempo que dar panelas era ofensivo.

O lado bom é que a cada gafe dessas os créditos do meu gift card da Zara que virá no aniversário (creio eu) vão aumentando.

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Gente fina

maio 30, 2011 Helô Righetto 5 Comentários

Aproveitando a visita dos sogrões, fizemos um programa bem tradicionalzão: tomar chá da tarde. E pra sentir um gosto de riqueza e finesse, chutamos o balde e fomos logo no Hotel Ritz, que é aquele chiquê né? É aquele tipo de coisa pra fazer pelo menos uma vez, e apesar de ser caro, vale cada centavo. Os petiscos são ótimos (e ilimitados! Eles ficam repondo, achei incrível, não esperava por isso!) e o chá muito gostoso - e olha que eu não gosto de chá.

Mas enfim, é também uma oportunidade pro marido colocar aquele terno que já foi em todos os casamentos possíveis (inclusive o dele próprio) e de você usar o vestidinho que não usa nunca.

Então né? Fotos!

Hein? Tem certeza que tem dinheiro na conta? (e o brinco de pérola de Delft hein????)

Chá cor de menina
Má o que que eu posso fazer se ele é assim bonito? Mostro mesmo
Óóóóóóóóóoónnnnnnn....

Finos eles

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Tinmar, ou melhor, Martin

maio 28, 2011 Helô Righetto 6 Comentários

Argentino tem cada uma né? Que povo esquisito, tá louco. Tem uma coisa que eles fazem que eu não consigo me conformar: trocar as sílabas de algumas palavras como se fosse a coisa mais natural do mundo. Eu não sei se isso é coisa só de portenho ou se é comum em todo país, mas o Martin pelo menos faz isso muito, na mesma proporção que eu falo o super paulistanês "meu".

Confuso? Vou tentar explicar melhor. Por exemplo, digamos que a frase seja "vou fazer um sanduíche de queijo e presunto", que para o castelhano normal, aquele que eu e você tentamos aprender pra não sair falando portunhol por aí, seria "me voy a hacer un sandwich de jamón y queso", certo?

Aí que você ouve o argentino falar assim: "me voy a hacer un sandwich de monja y soque" e você se pergunta que raio de língua é essa que o infeliz tá falando.

Perceberam a troca das sílabas nas palavras jamón e queso? Pois é, é bem por aí. Assim, do nada, eles trocam as sílabas, de várias palavras, e o pior é que todo mundo se entende. As minhas preferidas são: rope (para perro), lonpas (para pantalon), jabru (para bruja), nerca (para carne), mionca (camion) e por aí vai.

Eu já pedi uma explicação mais lógica pro maridón (ou seria donrima??) mas é claro que não tem. É uma coisa que já nasce com eles, que nem o super ego.

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Os highlights da viagem

maio 27, 2011 Helô Righetto 3 Comentários

Eu, uma viajante amadora, sou muito suspeita para falar ou dar dicas dos lugares que conheço. O fato é que cada nova viagem, cada marquinha no meu mapa, me deixa muito feliz. Fico pensando como é maravilhoso ter a oportunidade de poder conhecer outras cidades, outros países, e conhecer um pouquinho dessas outras culturas. Dito isso, claro que eu gostei de Amsterdam e de todas as outras cidades pelas quais passeamos. Até mesmo os moinhos do vilarejo (ou seria complexo turístico?) Zaanze Schans são bacanas, por mais lotados de turistas e infestados de lojas de souvenirs que sejam.

Mas claro, cada viagem tem seu ponto alto. Nesse caso, pra mim, dois pontos, altíssimos: o museu Van Gogh em Amsterdam e a cidade de Delft.

Ambos tem a ver com o meu amor por história da arte e uma frustração pessoal, de ter desistido da pós graduação no assunto, lá em 2008 (tudo bem que eu teria que desistir de qualquer forma pra me mudar pra cá, mas enfim... é uma frustração). Eu ainda vou retormar esses estudos (talvez não uma pós, mas vários cursos mais curtos, tem muitos aqui em Londres), mas enquanto isso continuo lendo meus livros e fazendo minhas pesquisas.

Então, não tinha como não me emocionar ao visitar o museu Van Gogh. É muita genialidade em um lugar só, não achei que eu ficaria tão impressionada. Não sei mais o que falar sobre esse museu, que é tão famoso e renomado, mas o dinheiro do ingresso foi muitíssimo bem gasto. Saí de lá felicíssima!

E Delft. Delft é uma cidade no sul da Holanda, a poucos quilômetros de Den Haag (Haia ou The Hague como é mais conhecida), mas o mais importante de tudo: é a cidade onde viveu Vermeer. Vermeer é um dos meus pintores favoritos, e talvez você já tenha ouvido falar dele no livro/filme Moça com Brinco de Pérola, de Tracy Chevalier. Gosto muito desse quadro (não tive tempo de ir no museu em Haia para vê-lo, infelizmente) e dei pulinhos quando chegamos em Delft e eu descobri o Centro Vermeer. Como o tempo na cidade era curtíssimo também não consegui explorar o espaço, mas consegui comprar uma reprodução do quadro, que terá lugar de destaque aqui em casa, do lado das Majas, de Goya, lá no meu quarto.

eu e minha moça preferida!
E é claro que eu comprei meu brinco de pérola lá nesse lugar! Eu sei, poderia comprar qualquer brinco de pérola em qualquer lugar, mas ter comprado lá - assim como a reprodução da tela - tem um gosto especial!

praça central de Delft

rua em Delft
Fora isso, Delft é também a cidade da porcelana pintada a mão, chegamos até a visitar uma fábrica. As ruazinhas e a praça central são muito charmosas, recomendo demais a visita!

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Nosso olhar sobre Amsterdã

maio 25, 2011 Helô Righetto 4 Comentários

Pois bem, nossa viagem está chegando ao fim e parece que a tal da fumaça vulcânica não vai atrapalhar nosso retorno a Londres amanhã. Nesse momento estamos descansando no hotel, pois desde domingo não paramos um minuto sequer!

O bom de tirar alguns dias a mais para conhecer uma cidade pequena como Amsterdam foi a oportunidade de poder visitar cidades vizinhas, cada qual com seu charme e sua história. Mas nesse post vou colocar algumas fotos só de Amsterdam mesmo, naquele esquema que fiz o post de Roma: o nosso olhar.












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A minha amiga secreta...

maio 24, 2011 Helô Righetto 5 Comentários

Post rapidex só pra avisar minha futura amiga secreta que o presente já está escolhido e comprado. Um bichinho de pelúcia delicado que vi aqui em Amsterdã.

E como custou baratinho, comprei logo 2!!!

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Leitura: A Thousand Splendid Suns, Khaled Hosseini

maio 21, 2011 Helô Righetto 6 Comentários

Antes de escrever sobre o que eu achei do livro, queria contar que ganhei ele de presente de aniversário, ano passado, de uma querida amiga, a Lídia. Sem puxação de saco, pra ser bem honesta mesmo, eu acho que livros são os melhores presentes que alguém pode dar e consequentemente, ganhar. Isso meu pai falava pra gente em casa desde pequenas, quando a gente tinha uma festinha de aniversário pra ir e não sabia o que dar.

Então eu valorizo demais mesmo, independente se o livro me conquistou ou não. Acho que a gente só molda nosso gosto, vai refinando nosso estilo, se ler mais e mais. Agora pra mim é ainda mais importante ler, pois além do prazer habitual, eu tento aprender mais e melhorar minha própria escrita.

Dito isso, vamos ao livro. Bom, vocês devem ter achado o nome do autor familiar. E não é para menos, já que é o mesmo escritor do Caçados de Pipas, que meio mundo leu. Eu li também, e gostei bastante, por isso minhas expectativas para esse estavam bem altas.

Agora que acabei de acabar de ler, não sei explicar muito bem se atingiu as expectativas. Eu gostei sim, principalmente do meio - o começo e o fim achei  fracos (poderia ter terminado umas 20 páginas antes, mas no final você já está aquecido então a leitura flui muito mais rápido) - mas na minha opinião o livro poderia ter metade das páginas, e a história seria contada da mesma maneira, só que mais objetiva e menos, bem menos, melodramática.

Não me levem a mal, eu entendo o que o autor quis transmitir: a história recente do Afeganistão, em constante guerra, só piorando quando você acha que não tem como ficar pior. Mas pra mim ficou a sensação de que o autor está tentando fazer o leitor chorar, sabem? Não gosto disso.

Outra coisa que me irritou mais um tantinho foi a quantidade de semelhanças com o famoso Caçador de Pipas.  Principalmente no começo, mas, de novo, entendo que ele quer bater na tecla de passar a triste história do país adiante. Confesso que ao ler algumas páginas, eu pensei "mas será que esse cara vai mesmo dar uma de Dan Brown (desculpe, eu não gosto do Dan Brown gente, mas é coisa minha, gosto para livros é particular demais) pra cima de mim e contar a mesma história on and on and on?" Enfim, exagerei tá?

A história gira em torno de duas mulheres afegãs, Mariam e Laila, que nascem em épocas diferentes com condições totalmente distintas, mas acabam sob o mesmo - esposas do mesmo homem - devido a uma série de fatores. O laço entre elas vira meio que de mãe e filha, e juntas elas suportam um monte de barbaridades e raros momentos de felicidade.

O que eu gostei muito foi saber sobre a história do Afeganistão e como o papel da mulher no país mudou, e tem mudado, em um curto espaço de tempo, passando por altos e baixos. Mais baixos do que altos, infelizmente. Como eu falei antes, prepare-se: é um livro triste, muito triste, e acho mesmo que faz os mais sensíveis chorar. Se você achar o começo meio lento de ler - quando as histórias de Laila e Mariam são contadas separadamente - vai com fé que a partir do momento que elas passam a viver juntas fica interessante demais!

Ufa, escrevi muito, adoro isso, quando o livro me faz refletir...

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Lá vamos nós

maio 20, 2011 Helô Righetto 7 Comentários

Lá vamos nós conhecer mais uma cidade com aquela sensação de que somos os últimos a chegar. Parece que, como Roma, todo mundo aqui na Europa já esteve em Amsterdam. Pra quase todas as pessoas que falei que estávamos indo pra lá, ouvi como resposta: mas você nunca foi? Meio pentelho.

Não, nunca fui. E tô muito animada, pois sem contar nossa viagem pro Brasil e Argentina no segundo semestre, não há previsões de viagens (pessoais, a trabalho já tem) esse ano. O din din e os dias de férias estão esgotados, então vamos aproveitar ao máximo esses dias em terras holandesas.

Como a grande maioria dos seres humanos, eu amo viajar, e morando aqui parece que todo mundo conhece o mundo inteiro, menos você. Sério. O processo de viajar é mais fácil e mais em conta, então da aquela ansiedade, uma sensação de estar atrasado. Mas vamos com calma, uma coisa de cada vez e aos pouquinhos a gente vai ganhando o mapa mundi.

Já tenho um gazilhão de dicas anotadas, agora só falta arrumar a mala e esperar domingo de manhã. E o detalhe mais importante né, que é a razão principal da viagem: sogrões desembarcam lá no domingo também!!

Como a cidade é pequena, pretendemos pegar um trem e visitar alguma outra cidade por perto, já pesquisei e é bem fácil. Vamos ver no que dá, é a primeira vez que viajo com os sogros (Guarujá conta?), mas pela animação deles, acho que topam tudo!

PS: Mãe, pai, não fiquem com ciúmes : ) Outubro estamos juntos em Buenos!

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Que bucólico

maio 19, 2011 Helô Righetto 0 Comentários

Lembram da nossa raposa de estimacao que mora do outro lado da nossa rua?

Tá metida a cacadora.

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Comprando mal

maio 17, 2011 Helô Righetto 6 Comentários

**post sem acentos

Nessa minha trajetória de quase 5 meses sem comprar roupa, uma das coisas que percebi foi que nao só eu estava comprando demais, mas também estava comprando errado.

E nem digo que compreimuita porcaria, o problema é ainda pior: gastei meu dinheiro com coisas bacanudas e muitas vezes bem caras, mas que nao tem nada a ver comigo. Pois é, atire a primeira pedra quem nunca se enganou e pensou consigo mesma: "ah, mas a partir de agora eu vou usar essa bota de tachas com um salto altíssimo" ou "era só isso que eu precisava pra andar um pouco mais arrumada"

Ledo engano.

O resultado é que além de nao comprar roupas novas, estou me desfazendo de muitas. Na verdade nunca tive problemas em ser honesta comigo na hora de limpar o armário, mas tem sempre aquele item que fica lá - porque custou caro demais para terminar na sacola da caridade (eu sei, soa péssimo, mas é verdade) ou porque está esperando a ocasiao certa, que nunca vem, para ser usado.

Mas o lado bom da história é que devo ser muito mais controlada quando voltar a comprar roupas. Agora sei muito bem que pecas eu realmente preciso e fazem muita falta no guarda roupa. Claro que uma escorregada ou outra deve acontecer, mas sempre terei o ano de 2011 pra me lembrar o quanto eu nao sou fashionista!!

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A melhor maneira de comecar a semana

maio 16, 2011 Helô Righetto 1 Comentários

 
Santos, sempre Santos!!!!!

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Agora vai

maio 14, 2011 Helô Righetto 5 Comentários

Contei no twitter e no facebook mas esqueci de postar aqui, shame on me... Mas a novidade é que fui aceita na pós graduação em jornalismo para qual havia aplicado no começo do ano!

As aulas começam em outubro, então tenho alguns meses pela frente para poder assimilar a ideia de voltar a universidade depois de tanto tempo!

Aproveitando o assunto "jornalismo", hoje mesmo uma das minhas melhores amigas me apresentou para uma pessoa falando: ela é designer.... Pois é, se é difícil fazer as próprias amigas assimilarem a ideia de que não sou mais designer e que o que faço agora não é algo temporário enquanto a Habitat não me contrata, imagina o resto do mundo...

Por que né? Bora conquistar o mundo!!! ; )

E abaixo a primera página de uma das minhas mais recentes matérias, para a nova edição da revista abcdesign, com a qual colaboro há mais de 1 ano! Eu amei escrever esse texto, que trata sobre como os alimentos estão se  tornando materiais nas mãos dos designers! Tem até cadeira feita de pão e luminária feita de sal! Pessoal que está no Brasil, comprem a edição 35 da revista abcdesign (as matérias da edições anteriores estão lá no meu site)

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É tudo questão de ponto de vista

maio 12, 2011 Helô Righetto 3 Comentários

As meninas lá do trabalho acham divertidíssimo ter uma colega estrangeira. Elas adoram me escutar falando português, quando acham alguma notícia do Brasil vão logo me contar, e sempre me enchem de perguntas. Dia desses umas delas queria saber sobre o metrô em São Paulo.

Abismada com a minha resposta (é ruim, insuficiente, foi o que eu disse pra ela), ela me pergunta:

"Pior que aqui??"
É Sarah. Pior que aqui.

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Como formar pessoas idiotas

maio 09, 2011 Helô Righetto 8 Comentários

Update: gente, só queria deixar claro, bem claro, que o pouco tempo que estudei nesse colégio não ficou marcado por situações como essas! Muito pelo contrário, eu adorei a oportunidade de ter conhecido um grupo de amigos incríveis, e de ter tido professores excelentes, que eu não esqueço nunca, como o Elias de História, e o Gilvan de Matemática! Claro que eu sei que não é apenas a sua vida no colégio que te forma, que influencia na sua personalidade. Tudo conta! Amigos, família, cultura. Só quis citar dois episódios isolados que depois de mais de 15 anos, acabei vendo com outros olhos!!!

ok?
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As vezes a gente acha que que esquece dos nossos dias de colégio,  e nem nos damos conta da influência que esse lugar (lugares, no meu caso) teve sobre a gente. Outro dia eu estava pensando com os meus botões - faço isso muito, principalmente durante a corrida - como tantas pessoas com as quais eu estudei tornaram-se completos idiotas, e aí dois momentos 1993 me vieram a cabeça:

 - momento 1: sétima série, trabalho para feira de ciências do colégio Santa Maria, em Recife. Eu e minhas amigas resolvemos que nosso trabalho seria sobre a Aids. A gente queria caprichar, já que apenas os trabalhos que tirassem nota máxima seriam expostos na feira. Estávamos com meio caminho andado, cartazes pintados, uma maquete de uma célula sendo invadida pelo vírus estava em andamento (tenho a imagem dessa maquete certinha na minha cabeça!), quando a coordenadora chama a gente e comunica: vocês tem que trocar o tema, não queremos que vocês falem sobre isso. Não adiantou a gente chorar, implorar, nada. Ela "sugeriu" outro tema, conservação de alimentos, e nos deu um livro sobre o assunto. A gente tinha uma semana pra entregar o trabalho. Claro que a gente copiou o livro, o trabalho ficou um lixo. Claro que a gente tirou 10 e fomos selecionadas para expor na feira de ciências.

 - momento 2: de novo a sétima série, de novo o colégio Santa Maria, ainda em Recife. Eu e minha amiga Sylvana, com a qual tenho contato até hoje (ela se mudou pra SP muitos anos depois e foi quem me convenceu a entrar no ballet!), estávamos descendo as escadas da sala de aula para o pátio, hora do recreio. Detalhe: estávamos abraçadas, como qualquer dupla de amigas de qualquer idade anda quando bem entender. Uma das tiazinhas (não sei o nome desse cargo, sabe quem fica no corredor de olho pra ver se ninguém sai da sala de aula ou faz bagunça?) mandou a gente se separar.  Não só mandou, mas nos afastou fisicamente!

É isso. Esses momentos que ficam guardados láááááááá no fundo, e que você lembra porque quer saber como pode ter tanta gente preconceituosa no mundo.

Estudar no Colégio Santa Maria deve ter custado muito dinheiro para os meus pais.
Momentos "a ficha caiu". Não tem preço.

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Eu corro, tu corres

maio 07, 2011 Helô Righetto 11 Comentários

Lembram que no começo do ano eu contei que uma das minhas metas era retomar as corridas? Pois então, Martin e eu estamos aplicadíssimos nessa missão! Resolvemos de uma vez por todas (já faz um certo tempo, chegamos a pegar dias gelados de inverno) estabelecer uma rotina. Até porque não apenas eu vou fazer os 5km da Race for Life, mas me deu a doida e em poucos emails trocados com a Dri acabei me inscrevendo em uma meia maratona que vai rolar no fim de setembro. MEIA MARATONA. 21 KM.

Pois é. Ou treina, ou desmaia durante a corrida e paga o maior mico né?

Apesar de eu já ter flertado com a corrida nos anos interiores, raramente conseguia fazer um percurso de 5km sem fazer uma pausa, caminhar pelo menos 1km. Mas já há algumas semanas essas pausas tornaram-se desnecessárias e estamos até melhorando o tempo e planejando aumentar bem a quilometragem antes da Race for Life, dessa forma eu termino a corrida mais "inteira" e dando tchauzinho : )

Logo depois dos 5km, que será dia 3 de julho, vou começar um treinamento voltado pra meia maratona, gentilmente fornecido pela Rezinha, uma fanática por corridas!

Mas você lê tudo isso aí que eu escrevi e pensa que eu amo sair pra correr é? ERRADO! Eu queria muito que tivesse acontecido  comigo essa lenda urbana que diz que você fica viciado em correr. Seria tão mais fácil chegar em casa, trocar de roupa, alongar e dar os primeiros passos. Mas não, eu vou porque já me conformei que corrida é a única coisa que me ajuda a não virar uma baleia, já que eu odeio academia e o ballet não é suficiente.

E me inscrever nessas corridas me dá um objetivo, é uma coisa meio psicológica acho, eu preciso pensar que consigo me superar. Já me acostumei com corridas de 5km, já cheguei a fazer 10km (ano passado e retrasado, mas não estava preparada), pretendo ir muito bem na meia maratona esse ano e se, eu for uma pessoa sortuda e conseguir uma vaga no sorteio, a realização mor será terminar a maratona de Londres ano que vem.

Pois é, vai (me) entender.

Ah, por enquanto nosso treino consiste em 4 voltas de pouco mais de 1,2km cada, aqui na vizinhança do prédio.

Mas acredito que teremos que alterar esse percurso, porque no momento que chegar o treino da meia maratona, ficar fazendo a mesma volta dez vezes será meio sacal.

É isso! Queria contar um pouco do treinamento e ser aquela pessoa chata que fala: correr NÃO vicia (minhas duas amigas Renata - ela e ela - vão querer me matar!), mas queima a gordura da pança. No fim das contas, é isso que importa : )

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Fundraising - pedindo uma força!

maio 05, 2011 Helô Righetto 1 Comentários

Quem visita o blog sempre já deve estar mais do que acostumado com esse selinho cor de rosa aí em cima da página. Então, que tal finalmente clicar nele e me ajudar na campanha de arrecadação de fundos para as pesquisas de combate ao câncer?

Como eu comentei no twitter hoje, ninguém do Brasil (fora meu cunhado, mas ele não conta porque eu o obriguei a doar. Rá!) fez uma doação ainda! E não sei se é por falta de confiança no site, falta de confiança em mim ou por medo do valor.

Então vamos por partes: o site de doações é super seguro, conhecidíssimo, e todas as instituições de caridade grandes aqui do Reino Unido o utilizam para suas arrecadações online (é o sistema Just Giving). O dinheiro doado, através do seu cartão de crédito, vai direto pra instituição, não é descontado nadinha de nada pra ninguém - eu não ganho com isso, viu??

Para quem começou a ler meu blog recentemente, eu participo desse evento há 3 anos, por motivações pessoais, e fiquei encantada com a possibilidade de poder ajudar com essa facilidade absurda. Eu tenho planos pro futuro de me envolver mais com o Cancer Research UK, mas agora fazer essa arrecadação e correr pela causa é o que está a meu alcance.

Sobre o valor: quando eu digo qualquer valor, eu não estou fazendo a simpática. É qualquer valor, mesmo! Quer doar uma libra? Duas? Manda bala! Até porque quem está no Brasil precisa converter e eu sei que 5, 10 Reais é boa grana.

O fato é que a essa altura do campeonato, faltando menos de 2 meses pra corrida, eu não cheguei a metade da minha meta, e eu não quero não chegar na minha meta, compreendem? Questão de honra galera : )

Para quem tem blog, peço ajuda na divulgação! Posso passar o código html desse selinho, clicando nele dá direto na minha página (aliás la na página vocês podem ler a explicação do meu envolvimento com isso tudo).

E, como quem não chora não mama, já falei no post anterior que daqui a 2 meses é meu aniversário né? Então vou pedir presente: doações para essa campanha!!!

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4 meses e muitos lenços

maio 04, 2011 Helô Righetto 1 Comentários

Só pra postar aqui um update sobre a minha meta de não comprar roupas esse ano: tá tudo certo!

Não tá fácil, mas tá indo! Ainda bem que acessório tá liberado: um lenço ali e um cachecol aqui suprem o vício consumista.

Fora que daqui a exatos 2 meses é meu aniversário né? Presente pode!

: )

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Leitura: A mulher que escreveu a Bíblia, por Moacyr Scliar

maio 02, 2011 Helô Righetto 5 Comentários

Mais um livro ótimo que devorei em poucos dias, A mulher que escreveu a Bíblia me garantiu boas risadas e aguçou minha curiosidade histórica: quero ler mais sobre a época do Rei Salomão!

Quem conta a história é a personagem principal, umas das setecentas esposas do rei, que mora no harém do palácio. Uma coisa importante sobre ela: sua feiúra! Ela é feia, muito feia, e sabe disso. Porém, ela é a única que sabe ler e escrever, e consegue a confiança de Salomão, que lhe dá uma tarefa importantíssima: escrever a história da humanidade, desde os primórdios até os dias de seu reinado.

Mas não espere por uma narrativa cheia de formalidades e palavras difíceis, já que a narradora é uma mulher nos dias de hoje, que, com a ajuda de um terapeuta de vidas passadas, descobre que foi mulher de Salomão no século X a.C.

E aqui minha passagem preferida:
"Assim, me vi, no dia seguinte, escrevendo a história tal como eles queriam. A mulher sendo fabricada a partir de uma costela de Adão. A mulher dando ouvidos à serpente. A mulher provando do fruto da Árvore do Bem e do Mal. Em suma: a mulher cagando tudo. E aí vinha aquela história do Caim e do Abel, os dois filhos do casal (dois filhos: nenhuma filha. Ou seja, não teriam chance de se reproduzir, nem por incesto). O Abel pastor, o Caim agricultor; os dois brigam, em vez de optar por um empreendimento agropastoril conjunto, o que seria mais lógico e rendoso."



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Sábado produtivo em Notting Hill

maio 01, 2011 Helô Righetto 6 Comentários

Ter os melhores amigos em casa por uns dias foi muito bom! Eles acabaram de ir embora e agora tá um silêncio... Sempre que temos visita tentamos dar uma turistada também, e é uma ótima oportunidade pra sair e conhecer lugares novos na cidade, que a gente por alguma razão sempre deixa pra depois. Ou então voltar para algum ponto bem turístico, como no caso de Notting Hill. Passeamos lá no sábado e apesar de estar cheião, foi uma delícia, por essas três razões principalmemte:

1. Ganhei uma fotografia
Parece bobagem né, mas olhem que interessante. A gente queria tirar foto em frente a famosa plaquinha da Portobello Road, mas alguém tinha pendurado um saquinho plástico nela, parecia ter um pedaço de papel dentro. Fui lá arrancar o tal saquinho pra gente poder tirar a foto em paz, e o que tinha dentro era uma fotografia:
Estranho né? Uma foto, o que será? Olha só o que dizia na parte de trás:
Pois é, a foto faz parte de um projeto artístico, e eu acabei ganhando uma fotografia numerada e assinada por esse fotógrafo (Roger Grasas) que está rodando o mundo com o projeto. Inspiração bem bacana pra quem quer divulgar seu trabalho!

2. Descobri uma banda
Sempre lá em Notting Hill tem gente fazendo performances de rua, e quase sempre são pessoas muito talentosas. Essa banda prendeu minha atenção, adorei o estilo deles, fiz um filminho com o celular, mas  não consegui rotacionar o arquivo. De qualquer forma, o importante é o som!
Gostei tanto que comprei o cd deles, por 5 libras.
Fica a dica: The Ryam O'Reilly Band

3. Comprei um chapéu
Porque chapéu é acessório, e acessório pode! Tô em clima de verão já, super in love com meu chapéu de palha!

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