Roku, o Dachshund

janeiro 29, 2016 Helô Righetto 1 Comentários

Outro dia, no Instagram, me deparei com um apelo: uma pessoa tinha achado um cachorrinho velho e doente que havia sido abandonado na rua. Essa pessoa pegou o cachorrinho e o levou até um abrigo - mas o abrigo só poderia ficar com ele mais um dia, e se ninguém o adotasse, ele seria colocado pra dormir.

E como ele precisava de muitos cuidados - seu estado de saúde era grave - essa pessoa decidiu começar uma vaquinha online pra arrecadar uma grana pra poder cuidar do cachorrinho e achar um lar para ele.

O cachorrinho se chama Roku, e felizmente a vaquinha foi um sucesso e ele já passou pelo pior. Está com uma família temporária até encontrar um lar definitivo, e está muito feliz. Eu recebo updates regulares por email sobre a evolução do Roku (porque eu ajudei na vaquinha). E eu adoro receber esses updates.

Eu só queria compartilhar isso pra mostrar que tem coisa legal rolando no mundo. E o querido Roku é prova disso!

Roku manda dizer: sua bondade e generosidade será apreciada pelos outros

Se você quer ajudar o Roku ou saber mais sobre a história dele, clique aqui.

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Leitura: The Art of Asking, Amanda Palmer

janeiro 26, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

Esse livro foi recomendado pelo Daniel, que escreve o blog Ducs Amsterdam, durante a sua palestra no Encontro Europeu de Blogueiros Brasileiros que rolou no Porto em novembro de 2015. Segundo o Daniel, todo mundo que quer ganhar dinheiro fazendo alguma coisa criativa precisa ler esse livro. Então resolvi comprar e ler de uma vez, já que o título também tem tudo a ver com uma das coisas que quero colocar em prática esse ano (pedir mais).

A Amanda Palmer é uma cantora e música americana (eu já falei sobre ela aqui no blog) que começou sua jornada artística posando como estátua viva na rua. Desde então ela conta com os seus fãs para conseguir financiar seus projetos musicais (incluindo uma campanha de sucesso no Kickstarter que gerou mais de 1 milhão de dólares).



Por causa desse método de trabalho, ela foi convidada a falar em um TED, e foi a repercussão dessa palestra que resultou no livro. Aparentemente, muita gente ainda hesita em pedir e aceitar ajuda, e a trajetória da Amanda é um exemplo ótimo de como construir um público alvo e contar com ele para seguir em frente com os seus projetos.



Recomendo! Apesar das muitas metáforas (sou uma pessoa objetiva, lembram?) e de algumas passagens um pouco repetitivas, o livro é ótimo. Se você ainda não assistiu a palestra dela no TED, veja, e se puder leia o livro!

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Londres iluminada

janeiro 19, 2016 Helô Righetto 3 Comentários

Se você vê minhas fotos no Instagram, acompanha meus devaneios no Snapchat ou lê os posts no Aprendiz de Viajante já deve estar de saco cheio desse assunto, então volte uma casa e aguarde o próximo post.

Semana passada Londres recebeu seu primeiro festival de luzes, o Lumiere London. Foram mais de 30 instalações espalhadas pelas regiões de Kings Cross, Mayfair, Piccadilly e Westminster. Como tudo que é novidade em Londres, foi um sucesso.

A photo posted by Helô Righetto - #GuiaDeLondres (@helorighetto) on


Apesar da falta de divulgação e do fato que a programação completa foi pro ar em cima da hora, as redes sociais espalharam a novidade e o resultado foi um sucesso. Os londrinos vestiram seus casacos mais quentinhos e saíram a caça ao tesouro para ver de perto as obras.

O festival foi de quinta a domingo, e no sábado era tanta gente na rua que a polícia acabou solicitando que algumas instalações fossem desligadas mais cedo que o horário previamente divulgado (22:30). Apesar da multidão, não houve pânico e a atmosfera na rua era muito boa, as pessoas estavam encantadas e curtindo muito a chance de poder caminhar por ruas do centro, que estavam fechadas para a a circulação de carros.

Eu e o Martin fizemos a peregrinação das luzes no sábado, e valeu muito a pena. Espero que o Lumiere London passe a ser um evento anual, e atraia cada vez mais artistas e espectadores!



A photo posted by Helô Righetto - #GuiaDeLondres (@helorighetto) on







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Londres mesmo

janeiro 15, 2016 Helô Righetto 1 Comentários

Achei esse vídeo interessantíssimo no canal do Londonist (em inglês), que mostra as variações perimetrais (eu acho que eu inventei essa expressão, mas me parece tão correta que eu vou deixar aqui) da cidade. Onde termina Londres? Morar perto de uma estação do metrô significa que você mora em Londres? O prefixo da sua linha telefônica é 020? E isso 'conta' como morar em Londres? E o seu CEP?

Enfim, é bem legal. E só pra constar: eu moro em Londres - nosso apartamento se encaixa em todos os 'requisitos' mencionados no vídeo.

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Exposição: Samuel Pepys - Plague, Fire, Revolutions

janeiro 11, 2016 Helô Righetto 0 Comentários

Imagina que daqui a 350 anos alguém 'encontra' esse querido bloguinho nas profudenzas da internet e chega a conclusão de que ele é importantíssimo pra história do país, pois sua autora (oi!!!) testemunhou alguns dos acontecimentos chave de sua geração.

Bom, isso não vai acontecer, e foi um paralelo tosquíssimo pra dar um apanhado geral da exposição que está em cartaz no National Maritime Museum aqui em Londres (que fica no meu bairro, Greenwich).

Samuel Pepys, um moço classe média do século 17, escreveu um diário entre 1660 e 1669. Sabe o que aconteceu nessa época em Londres? A epidemia de peste bubônica, o grande incêndio, casamentos e coroações na família real.

Isso sem contar a decapitação de um rei, também testemunhada por ele, mas antes de ele escrever o diário.

O diário de Samuel Pepys é a base para essa exposição incrível, que é uma verdadeira aula de história sobre Londres. Além de quadros, artefatos, vídeos e áudios que dão diversos detalhes sobre esses acontecimentos, aprendemos também sobre o próprio Samuel Pepys (o sobrenome pronuncia Pips). Entre outras coisas, ele foi um cara que gostava de ir ao teatro, que trabalhou na marinha (mas não como marinheiro, ele gerenciava em terra) e que encarou uma cirurgia para retirar uma pedra na bexiga - SEM ANESTESIA.

A exposição acontece até o dia 28 de março, e o ingresso custa £10.80 (o acervo do museu pode ser visitado gratuitamente).

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5 coisas que eu quero fazer em 2016

janeiro 04, 2016 Helô Righetto 1 Comentários

1. Correr uma meia maratona
A inscrição está feita e o treinamento em andamento. O mais difícil é ter que falar não para os convites dos amigos pra jantar/beber durante a semana. Mas acho que será recompensador - as vezes minha motivação enquanto estou correndo é pensar na reta final e na satisfação de cruzar a linha de chegada. Minha imaginação vai muito, muito longe enquanto eu corro, vocês não tem ideia.

2. Terminar de escrever um livro
Começado está. E quem sabe dá até pra publicar esse ano, mas vou colocar os pés no chão e ficar satisfeita se eu terminar de escrever. Afinal, entre escrever e publicar há um longo processo - que envolve outras pessoas, dinheiro e muito tempo (você já conhece o meu primeiro livro?)

3. Fazer algum curso
Quero alguma coisa de colocar a mão na massa, como cerâmica ou tapeçaria. Alguma técnica que eu aprenda e consiga fazer depois, em casa. Há anos (muitos, muitos) eu aprendi a fazer vela e fiz muito na época - adorava fazer e acho que até hoje conseguiria, se ainda tivesse o equipamento.

4. Aplicar para trabalho voluntário
Mais especificamente, em uma instituição cultural. Aqui em Londres existem dezenas de museus, e vou tentar me organizar para ser voluntária em algum deles, mesmo que seja algo temporário. Os museus mais conhecidos tem escassez de vaga para voluntários (afinal, quem não gostaria de ser voluntário na Tate?), mas quem sabe algum outro menor precise mais de um par de braços (e um cérebro) extra?

5. Pedir mais
Eu não tenho jeito para pedir/vender/negociar. E acho que estou perdendo muitas oportunidades por causa disso. Em 2016 eu vou pedir mais (claro, sendo sensata). No fim de 2015 eu tive uma ideia e decidi pedir no trabalho. Eu aguardava um não, mas a resposta foi sim. Então preciso parar de 'morrer de vergonha' e pedir.

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Os melhores livros de 2015 - segundo meu pai!

janeiro 03, 2016 Helô Righetto 2 Comentários

Meu pai anda cheio das ideias para os meus blogs. Outro dia sugeriu que eu fizesse um top 3 dos livros que li em 2015. Eu então falei: 'faz você que eu coloco no blog!'. E ele fez - então lá vai, contribuição do véio para a sua lista de leitura de 2016!

"Mais um ano em que li muitos livros maravilhosos . Mas vou falar de três que por razões diversas estou considerando como destaque.

A Marca Humana - Philip Roth
Meu velho e conhecido escritor americano. Todo ano torço para que ele ganhe o Nobel de Literatura e, nada. O personagem, reitor de uma universidade, é dispensado, por um suposto comentário racista pronunciado na sala de aula. Exatamente ele, descendente de negros mas que renegou a família, abandonando-a, pois pela cor de sua pele , podia passar por branco. Além disso, tem um envolvimento com uma funcionária do serviço de limpeza, que é analfabeta. Tipo de trama de tirar o folego. Muito bom.

A Memória de Todos Nós - Eric Nepomuceno
Este escritor brasileiro, que traduziu também obras de diversos escritores latino americanos, faz neste livro um relato do tenebroso período das ditaduras na América Latina. São narrativas acerca de trajetória de alguns personagens marcantes, que não são únicos, mas exemplos do que aconteceu em todos os países que passaram por esse pesadelo. Quando vemos alguém numa manifestação, portando uma faixa a favor da ditadura, logo vem o pensamento de que esse livro do Nepomuceno faria um bem danado para essa pessoa.

Treze Contos - Anton Tchekhov
A grande surpresa do ano. Aliás, escritores russos sempre surpreendem. Comprei esse livro numa banca de revista no aeroporto do Rio de Janeiro, numa conexão pra Aracaju. A contra capa, na parte final diz : temos nessa seleção verdadeiras obras primas que passeiam livremente entre o cômico e o trágico, elementos complementares nas tristezas humanas, na visão do autor. É um livro maravilhoso cada conto melhor que o outro , o cotidiano expresso de maneira única."

(dei uma leve bronca no meu pai porque ele não indicou nenhum de autoria de uma mulher. Fica a dica, inclua mais autoras em suas leituras!)

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