Feliz ano novo!

dezembro 31, 2015 Helô Righetto 1 Comentários

Dei o pontapé para meu ano novo já há algumas semanas. Eu sou uma boa procrastinadora, então estou orgulhosa do meu esforço de ter começado projetos novos (como o Conexão Feminista e alguns guias novos - mesmo que não saiam do papel, estou satisfeita de ter tido a energia pra começar) ainda no fim de 2015.

Em 2015, com a companhia do Martin, me tornei uma corredora assídua. Fiz várias provas de 10km e melhorei muito minha resistência. Fiquei tão confiante que fiz a inscrição para uma meia maratona, que será em maio de 2016. Então taí, um dos objetivos do ano novo é terminar essa meia maratona, e continuar correndo.

Em 2015 a gente teve a companhia dos nossos pais. E viajamos com eles. Foi muito legal tê-los mais uma vez aqui, na nossa casa.

Em 2015, viajamos bastante. Entre outras coisas, vimos a Aurora Boreal logo no começo do ano, Voltamos ao País de Gales e terminamos o ano curtindo um mercado de Natal na Alemanha. Eu fui ao Porto para um encontro de blogueiros e dei uma palestra!

Em 2015 eu publiquei a versão impressa do meu Guia de Londres. Cada vez que recebo uma venda no meu email meu coração enche de felicidade.

Em 2015 eu fui convocada para ser juri em um tribunal criminal. Acho que foi a coisa mais importante e mais emocionante que já fiz na vida. Volta e meia lembro das pessoas que conheci lá e dos casos que ajudei a dar um fim.

Em 2015 eu e o Martin completamos 10 anos de casados! E eu ganhei um marido 'renovado', que resolveu emagrecer e já perdeu mais de 20 quilos.

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Em 2015 eu trabalhei como nunca. No trabalho 'oficial' e também no Aprendiz de Viajante. Foram poucos os momentos livres, sem eu estar na frente do computador. E por isso acho que em 2015 eu encontrei meus amigos com menos frequência.

Em 2015 eu me rendi so Snapchat e aprendi a editar vídeos. Mas passei a ver menos televisão e fui muito pouco no cinema. Li bastante, e continuo a começar um livro assim que termino o anterior. Não me rendi ao Kindle e nem pretendo.

Se 2016 for um pouquinho assim, tá bom demais!

FELIZ ANO NOVO!

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700 mil

dezembro 29, 2015 Helô Righetto 2 Comentários

O Facebook se comporta de maneiras diferentes com pessoas e com páginas. Como pessoa, eu acho o Facebook uma ferramenta sensacional (nem preciso explicar porque), mas como empreendedora, ele me dá nos nervos.

Construir uma página de um negócio no Facebook é lidar com frustrações diárias. Parece que o tio Mark está do outro lado do computador esfregando as mãozinhas e soltando uma risada maldosa enquanto você tenta promover seu negócio e vender seus produtos. Cada nova curtida é uma vitória, mas aí rapidamente nos lembramos que tio Mark é mais poderoso. Ele esconde nossas postagens, impede nosso crescimento.

Quer crescer? Pague. Pagou 10? É pouco. Bota mais 20 que eu juro que mostro tua página pra mais gente. E a gente tenta uma ou duas vezes, investimos nosso rico dinheirinho obtido com os valiosos cliques dos nossos leitores e então aprendemos que tio Mark quer mais, sempre mais.

Poxa tio Mark. Assim não dá. Vai ter que ser sem dinheiro mesmo, ou como falamos no mundo das redes sociais, crescimento orgânico. Conquistando cada curtida uma a uma, criando uma estratégia, engajando nossos leitores e seguidores com assuntos e imagens interessantes, que acrescentam algo.

E assim, chegamos aos 700 mil seguidores na página do Aprendiz de Viajante. SETECENTOS MIL!

Tio Mark chora. Gosto de imaginá-lo convocando uma reunião para entender como um blog brasileiro que escreve sobre viagens conseguiu conquistas 700 mil seguidores sem impulsionar postagens. Porque, se a gente estuda os algoritmos e jeitinhos que o tio Mark inventa, ele também deve estudar os nossos, não?

; )

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Leitura: Onze Semanas, Ernani Lemos

dezembro 26, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

Ganhei esse livro da Carol e acabei passando ele na frente dos vários outros que estão aguardando a vez na minha estante porque me pareceu uma leitura fácil, gostosa, e eu estava querendo 'relexar' depois do último livro, que foi bem pesado.

Realmente o livro é fácil de ler, vai rapidinho, mas a história não é 'light'. Trata-se do processo de reconciliação entre mãe e filha, sendo que a mãe está no leito de morte.

Eu gostei, mas também achei que as revelações mais importantes são feitas todas 'juntas'. Explicando melhor: na primeira metade a gente tenta adivinhar o que de tão ruim pode ter acontecido pra separá-las, e quando o motivo é revelado, várias outras 'bombas' caem também.

Achei um pouco estranho o fato de se passar na Inglaterra e alguns personagens terem nomes como 'Meg', 'Paul' e 'Alfred', sendo que o autor é brasileiro e o livro foi escrito em português. Não que tenha interferido na qualidade da história, mas em alguns momentos me parecia que o texto havia sido traduzido.

Eu esperava outro final, e que a personagem principal fosse menos autodepreciativa (é assim que escreve), mas isso é apenas birra minha, talvez porque eu estava torcendo pra ela ser mais feliz.

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Inverno primaveril

dezembro 21, 2015 Helô Righetto 2 Comentários

Acho que não está acontecendo apenas em Londres, mas também em diversas outras regiões da Europa (de acordo com o que eu vejo no Snapchat!), um 'inverno primaveril'. As temperaturas estão bem acima da média para essa época do ano, chegando até mesmo na casa dos 20 graus em algumas horas do dia.

Pode até parecer boa notícia a princípio (principalmente pra quem reclama do frio o inverno inteiro!), mas eu acho assustador. Até algumas flores estão brotando, o que mostra que a natureza também está confusa. 15 graus as 7 da manhã no meio de dezembro? Alô, aquecimento global! E não é um dia ou uma semana - isso já está acontecendo há pelo menos duas semanas e a previsão não vê sinais de dias mais gelados até o fim do ano.

Ano passado já foi assim, um dezembro ameno, cerca de 10 graus em média. E a cada ano aqui eu noto que está ficando menos frio. Eu sei, uma hora a frente fria chega e a temperatura vai despencar, mas isso não compensa o fato da gente estar usando jaqueta jeans essa época do ano. Era pra todo mundo estar de cachecol, gorro, luvas.

Não é normal, não é bom. Prefiro o frio extremo ao fim dos tempos!

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Reencontros reais

dezembro 18, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

A gente sempre acha interessante quando uma amizade que começa virtualmente acaba migrando pra vida real. Mas é também tão bacana quando alguém que a gente conhecia ao vivo e a cores de repente reaparece na sua vida através das redes sociais.

Hoje de manhã fui surpreendida com uma mensagem no Facebook, de uma amiga da faculdade - não apenas amigas, mas minha 'flatmate', pois nós dividimos um apartamento por um ano! Ela acabou ficando nesse apartamento depois que eu saí, mas acho que a convivência foi tão intensa que a gente foi perdendo contato depois que a faculdade terminou.

Que bem que faz a passagem do tempo: hoje quando li a mensagem dela me veio um sorriso imenso, e eu esqueci de todo e qualquer desentendimento que a gente teve naquela época. Até falei pra ela, que olhando pra trás a gente tirou nosso convívio de letra!

Enfim, um bom começo de fim de semana!

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Hamburgo

dezembro 16, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

Ah, o fim de ano.... aquela época que a gente acha que vai estar tudo tranquilo, afinal estaremos perto do Natal, já não tem tanto trabalho esperando no escritório, os dias passam mais devagar porque estamos ansiosos esperando pelas festas.... OPS, NÃO.

O fim de 2015 está demasiadamente corrido, tanto que na sexta feira, véspera da nossa viagem pra Hamburgo, bateu um certo arrependimento de ter marcado o fim de semana prolongado. A gente deveria ter ficado em casa pra matar aquelas pendências pentelhas da vida adulta. Talvez a gente não seja adulto o suficiente, e em vez de organizar a bagaça fizemos as malas e fugimos para o frio alemão, deixando a bagunça esperando até segunda feira.

Desde que meus pais nos visitaram pela primeira vez, em 2010, e fomos para Berlim (viagem também conhecida como férias frustradas de Natal), nós não íamos para a Alemanha nessa época. E passear nos mercados natalinos alemães é algo incrível. Várias cidades tem mercados de Natal, mas ninguém consegue fazer como eles, sejamos honestos.

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Escolhemos Hamburgo pelo simples fato de ser uma das grandes cidades alemãs que ainda não conhecíamos, e também por ser viável ir pra lá pra passar apenas três dias. Conseguimos inclusive usar um dos dias para fazer um passeio até outra cidade, Lübeck, que pra mim acabou sendo o ponto alto da viagem.

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Enfim, voltamos pra uma casa bagunçada e uma lista de afazeres imensa, mas a escapada alemã a dois valeu bastante a pena. Os relatos detalhados como sempre serão publicados lá no Aprendiz de Viajante, mas as queridas redes sociais foram atualizadas em tempo real!

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Leitura: A Little Life, Hanya Yanagihara

dezembro 11, 2015 Helô Righetto 5 Comentários

'Esse livro é maravilhoso. Me dá arrepios só de lembrar', falou o vendedor da livraria quando eu comprei A Little Life. Ele foi um dos indicados ao Man Booker Prize desse ano, e apesar de estar entre os favoritos, não levou o prêmio (que ficou com 'A Brief History of Seven Killings' de Marlon James).

Eu não conhecia a autora e sabia pouca coisa sobre a história: quatro amigos que depois de formados decidem tentar a carreira em Nova York, e os acontecimentos marcantes na vida deles ao longo de décadas. Era essa a informação que eu tinha.

É difícil comentar sobre a história sem entregar alguma coisa importante pro desenrolar do enredo. Mas, basicamente, a vida de 3 dos quatro amigos é 'normal', mas um deles está cercado de problemas. E aos poucos - ao longo dos anos, na história - a autora vai revelando a raiz desses problemas.

Eu adorei o livro, apesar de ter sofrido com a leitura. Cada revelação é uma porrada, e quando você se dá conta de que ainda está na metade da leitura, já começa a ficar ansioso pra saber 'mas o que mais pode acontecer?'.

São mais de 700 páginas (eu acho que poderia ser um pouco mais curto, li muitas críticas a respeito disso antes de começar), mas garanto que você não fica entediado. É aquele tipo de leitura que prende de forma inteligente: a gente testemunha o crescimento e envelhecimentos dos personagens.

Recomendo, muito!


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É trabalho e ponto

dezembro 05, 2015 Helô Righetto 7 Comentários

Eu sou uma pessoa realista. Tem quem fale que eu sou negativa, mas eu prefiro o termo realista mesmo. Ainda mais quando o assunto é trabalho. E ainda mais quando vejo por aí um monte de textões metidos a inspiradores (que na verdade prestam um grande desserviço) do tipo 'ame seu trabalho e você nunca ficará deprimido no domingo'. Ou, pior, 'ame o que faz e você não trabalhará um dia na sua vida'.

Eu acho exagerada demais essa cobrança que a gente tem que amar o que faz, que tem que achar um emprego sensacional. Já não basta ter que trabalhar e pagar conta? Posso achar apenas ok trabalhar e ficar mais feliz com o salário? Mas tudo bem, digamos que você realmente ama o seu trabalho (eu amo a minha casa, o meu marido, viajar, ver minhas amigas, vender meu guia, escrever no blog, comer bem, essas coisas assim que acontecem fora do escritório). Vai dizer que você tem a mesma felicidade no domingo a noite e na sexta feira a tarde? Não dá.

Esse lance de amar o trabalho pra não se sentir trabalhando é uma das coisas mais sem noção que eu já escutei (obviamente que não se aplica para os casos onde a pessoa abre seu próprio negócio transformando uma coisa que a faz muito feliz - tipo escrever um guia ou criar abelhas e produzir mel - em trabalho remunerado). Sim, claro que dá pra ter prazer no trabalho, se sentir feliz até quando alguém leva bolo pro escritório, por exemplo, mas cá entre nós: eu amo é o dinheiro no bolso e aposentadoria o mais rápido possível.


'Escolha uma especialidade que você ama e você jamais terá que trabalhar, porque essa área provavelmente não tem vaga de emprego'

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