Uma noite de sexta feira

julho 31, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

A história vocês já estão cansados de ouvir ler: várias brasileiras (e duas portuguesas!), blogs e encontros frequentes! Assuntos polêmicos, Pimm`s, batata frita... tipo assim, a fórmula perfeita!
Dessa vez nos encontramos no The Mayflower, em Rotherhithe. Sente só a vista:

A gente pode falar alto e chamar atenção, mas a gente é fina pra cacete. Fala sério: camarão, marisco, camembert...

E as jarras de Pimm`s apareciam do nada! Magicamente , quando uma acabava, aparecia outra! Ops...




Nada mal começar o fim de semana assim! Até a próxima!

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Segundo semestre

julho 30, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

E a segunda metade do ano chegou chegando! Ja tem tanta coisa programada - de trabalho e pessoaois - que tô vendo que daqui pra dezembro será um pulo! Eu já estou ansiosa para a chegada dos meus pais, as viagens que faremos juntos e particularmente quero ver a reação da minha mãe quando se tocar que aqui realmente faz frio (minha mãe não sente frio. juro.).

Essa primeira semana pós 3 meses full time foi muito boa. Dormi até mais tarde, agilizei as coisas aqui em casa e consegui começar algumas matérias que tenho que fechar até o fim de agosto. Não é fácil sentar a bunda na frente do computador em casa e trabalhar depois de estar acostumada com o escritório!

Falando em escritório, estive lá essa semana para trabalhar um dia, então nem rolou aquela sensação de que fui embora. Semana que vem estarei lá de novo, e assim as coisas caminham, os meses passam e jajá a gente coloca os casacos de novo!

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Não basta fazer 30...

julho 29, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

... tem que virar tia!

Estou aqui aguardando ansiosamente um foto do meu sobrinho (filho do irmão do Martin), que nasceu essa manhã em Johannesburg, na Africa do Sul!

Esse é um grande dia para a família Descalzi! Estou feliz!

Welcome Igor! Se você for bonzinho pode vir passar férias aqui com os seus tios ; )

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O primeiro Dostoiévski

julho 28, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Ufa, finalmente acabei de ler "Uma Criatura Dócil". Pelo tamanho dele, demorei demais! Com o fim das idas diárias ao trabalho acabou o tempo que usava pra ler!

Olha, gostei mais ou menos... Bom, claro, mas achei minhas expectativas estavam altas! Mas agora não estou mais com "medo" de ler Crime e Castigo e vou pedir pro meu pai emprestar o dele no fim do ano! Achei o ritmo do livro bem parecido com "O Processo", do Kafka. Não, não estou ficando louca, mas é que tive a mesma sensação: pulei alguma página ou o é assim esquisito mesmo? Sabem? Alguém mais teve essa sensação lendo algum livro?

Vou agora mergulhar em um Nick Hornby! Não sei qual (pois comprei 3 esse fim de semana!), mas mais uma vez comento aqui quando terminar!

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Modo vintage

julho 27, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

Quem me segue no twitter (twitter.com/HeloRighetto) viu que eu passei a manhã de hoje em um lugar muito legal: uma feira de produtos e móveis vintage em Kempton Park.
Esse lugar fica na cidadezinha de Sunbury-on-Thames, em Middlesex (pertinho do county de Surrey). Como essa feira é bem famosinha entre os amantes de antiguidades e peças exclusivas, ela é bem cheia - não só de compradores, mas também de vendedores. E começa cedo, muito cedo! Eu saí de casa as 5 e meia da manhã, peguei 2 trens e uma carona, chegamos lá quase 7.
Fui com uma amiga do WGSN que precisava fazer pesquisa de estampas para desenvolver novas tendências, e ela sempre mergulha no vintage para produzir as coisas novas, acho isso muito legal: o velho que serve de inspiração para o novo!!
Eu tenho adoração por acessórios de decoração e mobiliário usado, com história. Até coisas meio kitsch me agradam também (vide minha coleção de bolas de vidro com neve), e pra mim o mais legal é poder misturar isso com coisas novinhas e mais modernosas, estilo Tok&Stok, Habitat e Ikea. Acho que a soma da produção em massa com antiguidade traz um resultado único e deixa a decoração com muita personalidade (lembram da minha mesinha de centro? Ela tem desenho dos anos 70!)
O legal também é o potencial que essas peças tem em se tranformar só com uma lixada e uma demão de tinta! Na hora que esse buffet/rack aí embaixo, queria trazer pra casa. Claro que não deu, mas volto lá muito em breve.. quem sabe né?
Pra quem não tem certeza em como colocar esse conceito em prática (podemos nesse caso também chamar de tendência), aconselho começar com peças decorativas: uma plaquinha , uma luminária, uma bandeja de prata, um vaso de vidro verde daqueles que a gente já não encontra mais... Esse tipo de coisa exige um conserto micro (as vezes) e torna-se super especial depois que a gente se dá conta da história por trás dele!

Claro, eu comprei algumas coisas né? Vou colocar cada uma delas em seu devido canto, fotografo e mostro aqui!

E sobre a feira todas as informações estão aqui nesse site!

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F1

julho 25, 2010 Helô Righetto 6 Comentários

A grande maioria das minhas amigas não gostam muito de esportes (falando bem a verdade, não tem nem uminha que goste o tanto que eu gosto), e - talvez eu esteja sendo precipitada aqui - acredito que a maioria delas não sofreu a mesma influência que eu e minha irmã sofremos do meu pai. Olha, acho muito, mas muito bacana mesmo, que meu pai, mesmo nunca tendo um menino em casa, não desistiu e nos tornou em duas sports maniacs.


E juro, já cheguei a ser zoada por que gosto de esportes, acreditam (Ah, e o único menino lá do nosso time do trabalho, falou um dia assim: why would I need another guy here if I can talk football with Helow?) Pois é. Gosto de comprar roupas, bolsas e blushes, mas também gosto demais de saber os resultados do meu time - e xingar o time alheio - e espero ansiosamente pelas próximas Olimpíadas e os mais diversos mundiais.


Entre outros, a Fórmula 1 sempre teve lugar especial. Assistíamos aos treinos e corridas e chegamos a ir em Interlagos (acordamos as 4 da manhã e foi uma farra, me lembro exatamente do dia) nos idos dos anos 90. Porém, nos últimos anos eu andava meio sem vontade de ver as corridas. Até que nos mudamos pra cá.

Eu e o Martin adoramos a transmissão da BBC, e especialmente esse ano estamos manjando TUDO de Fórmula 1! BBC não é fraca não, conhecem tudo e todos e não há ninguém que não dê entrevista para eles. A cobertura começa uma hora antes da largada e é interessantíssima. Isso graças ao trio de apresentadores: o repórter Jake Humphrey, o ex piloto David Coulthard e o Eddie Jordan, que era dono de uma das equipes. Não só eles manjam muito como são engraçadíssimos (os modelitos usados pelo Eddie Jordan são geralmente motivo de chacota).


Tem vários vídeos do trio no You Tube (e oblog do Jake aqui), e eu recomendo muito pra quem gosta!


PS: não vou nem falar da decepção na corrida de hoje...

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A hora do merchan, que hora mais feliz!

julho 23, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

Eu sempre acabo fazendo meu merchanzinho básico lá no outro blog, mas né... eu tenho uma cacetada de blogs pra isso mesmo, me promover! Como faz um certo tempo que nao posto meus trabalhos aqui, la vai!

A última edicao da Revista B já está disponível online. Lá voce pode ler a secao que eu assino, a Desenho B. Dessa vez escrevi sobre a exposicao Sustainable Futures, que está rolando no Design Museum aqui em Londres.


E também já saiu a mais nova edicao da revista ABC Design. Essa é a segunda vez que colaboro com eles (nao tem versao online, entao vai na banca comprar!) e a pauta escolhida foi: designers que atravessam o limite entre arte e design.
As matérias do WGSN (nao todas) tenho colocado lá no meu site, assim como todas as outras.

Leiam e divulguem!!!

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It`s Pimm`s o`clock

julho 22, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Eu sei que a gente fala o tempo todo que tomou um monte de Pimm`s e tal, e aí me toquei que não expliquei exatamente que bebida é essa. Afinal, só é famosa por essas bandas de cá! E o pior (ou melhor, sei lá) é que olhando assim você tem a impressão que é um chá gelado né?
Então, não é. Aí que mora o problema. Ela tem um gosto tão bom, tão fresquinho, que vai descendo. E vai, vai, vai. Aí quando você levanta (pra fazer xixi, claro, ou pra ir lá no bar pedir mais uma jarra - ou jug, como se fala aqui), percebe que tá, assim, meio tontinho.
A Pimm`s é uma bebida a base de gin, mas não é tomada pura não! O ideal é misturar uma parte de Pimm`s com três partes de lemonade (que pode ser Schwepps Citrus, Sprite ou algo assim), muito gelo e o melhor: frutinhas! A melhor parte, na minha opinião, são as frutas. O basicão inclui menta (ok, isso não é fruta), laranja e morango. Mas quanto mais, melhor! Tipo, colocar rodelas de pepino é também bem comum (pode soar estranho mais é bom demais!), assim como frutinhas vermelhas e pedaços de maçã.

Bom né? Fico imaginando o motivo da Diageo (a empresa que faz a Pimm`s) nunca ter levido ela para os trópicos. Mas enfim, provavelmente eles já devem ter pensado nisso.
Ah, peraí, muito importante: se você for ao supermercado vai encontrar vários tipos de Pimm`s. A que tomamos no verão (essa que acabei de falar) é a número 1. Os outros tipos não conheço bem, sei que tem uma que se bebe quente no inverno e tem gostinho de maçã.

Fica a dica então: veio pra Londres? Que cerveja o que, pede uma Pimm`s!

Ah, esse é o comercial que passa na TV durante o verão. Eu adoro!


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Spartacus. Ou então,Ivan Vasiliev, casa comigo. Ou então, a crise de riso mais inapropriada ever.

julho 22, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Vamos então por partes.

Título 1: Spartacus
Fui hoje ver mais um ballet para colocar na minha coleção! Martin ia junto mas de última hora desistiu e a Col foi no lugar dele. E apesar de eu já ter um bom repertório de ballets vistos, esse era especial: era a compania Bolshoi se apresentando na Royal Opera House.

Sobre o ballet: claro, sou suspeita, achei lindo, maravilhoso. Mas o grande diferencial nessa coreografia é que o corpo de baile é predominantemente composto por homens. E a história gira em torno de um herói, ao invés da heroína/princesa/fada, que é o que acontece na maioria das vezes. Acho o espetáculo ideal para quem não tem muita paciência com delicadezas, música clássica com toque mais calmo e tutus brancos.

Esse ballet é forte, tem batidas diferentes (ouve-se muito os intrumentos de sopro, os pratos e os tambores), o figurino é atípico e até o cabelo das meninas é bem fora do comum. Mas continua sendo ballet clássico, que amo e acho perfeito.

Título 2: Ivan Vasiliev, casa comigo
Eu que geralmente não presto assim tanta atenção nos dançarinos homens (prefiro me concentrar nas meninas detonando na sapatilha de ponta), fiquei boquiaberta. Aliás, o público todo ficou. Gente, o que é esse cara saltando e fazendo piruetas diversas no ar? E tudo isso com uma leveza impressionante e controle absurdo dos movimentos. Era hipnotizante! Era ele no palco 70% do tempo, e colocou todos os outros bailarinos e bailarinas no chinelo.

Pra quem curte, aqui vai uma palhinha. Depois me fala se você não ficou com vontade de ir nos bastidores e dar um oi pro Ivanzinho hein? Se ele fosse meu marido eu ia falar o tempo todo: Ivanzinho, pula mais um pouquinho pra eu ver?


Título 3: A crise de riso mais inapropriada ever
Olha, fazia muito tempo que eu não tinha um ataque de riso assim. De chorar. De fazer aquele barulho com o nariz que parece que você está roncando. Mas não me lembro de ter sido tão inapropriado. O problema é que se eu explicar aqui não vai ter graça nenhuma, claro. Tinha que estar lá!

Mas imaginem aí duas doidas rindo enlouquecidamente, tentando manter o silêncio e fazendo de tudo pra parar de rir. Porque né? Não dá pra rir assistindo um espetáculo desses. Mas não foi culpa nossa, foi culpa do tonto atrás de nós que gritou "bravo"! E não se preocupem, só quem estava do nosso lado percebeu (e eles não sabiam se a gente estava rindo ou chorando). Nós somos finas.

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O primeiro spa a gente nunca esquece

julho 20, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

A Van (sócia no crime) descolou um cupom de desconto para umas horinhas no Six Senses Spa (que normalmente é carinho) e fomos hoje lá aproveitar nosso super momento relax, pagando 1/3 do preço.

Foi a primeira vez que fiz algo assim, e olha, não sei porque demorei tanto! Claro que é muito mais caro normalmente, mas é uma graninha bem gasta porque vale demais a pena. A gente teve direito a uma hora na "Thermal Suite" (foto acima), que incluia essa piscina hidromassagem deliciosa, vários tipos de saunas e uns chuveiros bacaninhas (sai água por todos os lados).

Depois rolou 25 minutos de massagem... quero mais! Muito bom! Eu NUNCA tinha feito massagem assim profissional! Demorou né?

Ah, como é bom uns luxozinhos assim de vez em quando...

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Enfim: o contrato!

julho 19, 2010 Helô Righetto 6 Comentários

Pra todo mundo que me pergunta se meu contrato será renovado, enfim tenho uma resposta!

Tchan tchan tchan... (nossa, é muita falta de emoção na vida rufar os tambores com esse assunto hein?)

Sim e não! Calma, eu explico! Vou continuar trabalhando para eles, mas em um esquema mais light, indo algumas vezes por mês para trabalhar em determinadas matérias. O que é ótimo, poir ganho de volta meu tempo para os outros trabalhos e de sobra ainda terei tempo pra cuidar mais de casa (que andava ao deus dará desde que comecei a trabalhar full time) e ainda por cima voltar a fazer coisas de madame, tipo ir um passeio guiado ou simplesmente passar a tarde assistindo Two and a Half Men.

Conclusão: tenho trabalho, tenho dinheiro entrando e tenho tempo de sobra.

MA-RA-VI-LHA

E em setembro e outubro viajo para cobrir mais duas feiras por aí!

Resposta boa hein? Demorou, mas valeu a pena!

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Lembranças

julho 18, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Já há alguns anos eu tenho uma pastinha onde guardo um monte de "memórias": fotos especiais, bilhetinhos e cartões que ja ganhei do Martin, ingressos para shows e teatros, cartões de embarque, mapas de cidades que conhecemos e qualquer outra coisa que eu considere "essencial".
Volta e meia eu mexo nela pra dar uma organizada e dessa vez tirei essas fotos para mostras algumas das lembranças mais legais. Como o papel da minha promoção na Tok&Stok (de Designer Junior para Senior):
Mapa comprado em Toledo, na Espanha:
E os mais que especiais ingressos dos ballets que já vi!

Acho muito gostoso remexer nessa pasta de vez em quando, eu sempre acho algo do qual não me lembrava! Acho que é mais ou menos como manter a "agenda" quando a gente era adolescente!

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Sobre os livros

julho 18, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

A naty me perguntou nos comentários do post anterior se conheço algum lugar aqui em Londres para comprar livros em português. Eu sinceramente não conheço, mas se alguém sabe de algum lugar, pode avisar por favor?

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Intelectual

julho 15, 2010 Helô Righetto 6 Comentários

No nosso vôo para Portugal eu acabei de ler o "Invisible", do Paul Auster. Preciso falar que gosto demais dos livros dele! Mas acho que é uma questão de amar ou odiar. É sempre o mesmo estilo, e imagino que tem muita gente que não tenha paciência. Mas pra quem quiser tentar, aconselho ler Noite do Oráculo ou Desvarios no Brooklin, ambos muito bons.

O negócio do Paul Auster é que a história não tem um ápice, o conteúdo todo vai no mesmo ritmo, inclusive o final. Ou melhor, o não-final. Porque é assim, ele não fecha a história, nunca! Você vai lendo e quando pereceb, o livro acabou. Eu sei, estranha essa minha explicação, mas vai ler e depois me fala o que achou!

Então que decidi pegar mais pesado e tô ensaiando pra começar a ler "Uma Criatura Dócil", do Dostoiévski. Tipo, tô enrolando desde que chegamos de férias, porque acho que vai ser demais para minha cabecinha de vento. É um livro fino, mas já dei uma folheada e percebi que não é nada fácil. Meu pai disse que eu vou gostar e que é uma boa maneira de começar a se acostumar com Dostoiévski (quem sabe um dia eu consigo ler "Crime e Castigo"?)

Juro que eu vou começar a ler na segunda feira e depois falo aqui como foi.

Ah, e antes de terminar preciso falar aqui que esses meus posts sobre minha leituras renderam ótimos frutos: ganhei ótimos livros de aniversário!

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Eu sou otimista

julho 14, 2010 Helô Righetto 10 Comentários

A falta de acentos e devido ao computador esquisitao aqui do trabalho

Eu sempre falo que nao gosto de gerar polemicas no blog, mas toda vez que publico algo do tipo sempre tem um retorno muito legal e um monte de comentários. Por isso vou me arriscar mais uma vez (e se voce nao concordar tudo bem, a gente pode continuar a ser amigos!)

Ando meio enfezada com a onda pessimista que tomou conta das pessoas em relacao a Copa de 2014. Pois é, mal acabou a de 2010 e o povo já ta todo ouricado falando sobre o Brasil. Mas falando mal, vejam bem. É incrível que parece que tem gente que esta torcendo pra tudo dar errado! Comentários do tipo: "quero só ver a vergonha que a gente vai passar" ou "aqui nada funciona" estao invadindo o twitter."

Ah, mas isso me irrita muito! Nao por ser ufanista ou algo do tipo, mas o pessimismo em si. É a mesma coisa de desejar que o político eleito faca tudo errada e o país se afunde só para a pessoa poder falar: bem que eu falei que ele nao prestava. Um saco.

E as críticas ao logo da Copa entao? Menos né? Obviamente que todo mundo ia meter o pau, principalmente os designers gráficos. Li ontem uma matéria que uma certa especialista falou um monte, porque a tipologia nao era boa, muito menos a escolha das cores. Ela criticou que foram misturadas letras maiusculas e minusculas na palavra Brasil. Poxa, e porque todas essas regrinhas chatas tem que ser seguidas?

Fato: eu nao amei, mas juro que nao me incomoda. E o que mais incomodou os "experts" foi o fato do tal simbolo ter sido escolhido por celebridades como Gisele e Ivete. Mas o que os "experts" nao se tocam e que isso é super bom comercialmente pro pais. Afinal, todo mundo conhece Gisele e Oscar Niemeyer. E ninguem te conhece viu aí, seu expert? Por que so alguem super entendido de design grafico teria direito? Pra mim nao faz sentido. Eu é que gostaria de ser escolhida para votar no logo da Copa! Um dia eu chego lá (Heloisa Righetto, renomada jornalista de design... aham).

E pra finalizar, o pessoal que meteu o pau na decisao do Rio sediar as Olimpiadas. Galera tá torcendo pra rolar um arrastao e todos os turistas serem assaltados. Sá pode ser. Será, meu deus, será que nao é possivel colocar um pouco de otimismo na sua vida? Faz bem viu?

Nao sou a ingenua que só acredita em pensamento positivo, mas garanto que a partir do momento que resolvi ver as coisas pelo patamar otimista, minha vida melhorou muito e eu consegui muita coisa legal. Entao, por que nao aplicar isso quando a gente fala desses mega eventos no Brasil? Vai dar super certo. Eu sei!

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O sono

julho 13, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Todo dia de manhã eu sofro um monte na hora de acordar. Aí eu penso a mesma coisa: hoje vou dormir cedo. E passo o dia todo imaginando como vai ser bom chegar em casa e não fazer nada e por fim ir deitar cedinho pra não acordar já cansada.

Obviamente que não consigo fazer nada disso. Primeiro que com todas as coisas que tem pra fazer quando chego em casa acabo ficando mais acordada do que nunca. Aí quando finalmente vou dormir, levo um tempão pra cair no sono! Ódio! Fico rolando na cama por quase uma hora, sempre! Não consigo entender como o Martin consegue simplesmente apagar em questão de minutos...

Ah, e pra completar é lógico que dou uma acordadinha 10 minutos antes do despertador...

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Boat trip

julho 12, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

No nosso último dia de férias (aaahhhh....) fechamos um passeio de barco pela costa, saindo de Albufeira e indo até mais ou menos Armação da Pêra. Vimos mais de pertinho as formações rochosas (elas de novo, eu sei), entramos em uma das grutas, atracamos em uma praia deserta e comemor uma sardinha assada deliciosa. Tá bom pra vocês?
Claro que é suuuper turístico, e vários outros barquinhos - menores e maiores - cruzaram com a gente o tempo todo.
Paramos nessa praia aqui e por lá ficamos um par de horas. A água do mar estava deliciosa, a sardinha também, solzinho bom...


O único contra foi uma das passageiras que passou mal a viagem toda tadinha... morri de dó. Na volta ela literalmente pôs tudo pra fora e perguntava toda hora: how much longer??? Mas né, se você é uma pessoa sensível, enjoa no carro ou no avião, fica a dica: não entre em um desses barcos de jeito nenhum porque balança mesmo!
E esse é o fim da minha pequena série de posts sobre nossas férias... que venha logo outra!

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Viagem ao fim do mundo

julho 11, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

No nosso segundo dia de Algarve, fechamos um passeio que nos levou de Albufeira até o ponto mais sudoeste da Europa continental, o Cabo de São Vicente.

A primeira parada foi em Lagos, uma das cidades mais importantes da região, afinal atrai muitos turistas e também é cheia de história. Lá e possível ver a fachada de um dos primeiros mercados de escravos, e também um forte que garantia a segurança do porto no século 17.

E é claro, a rua principal é cheia de restaurantes, barzinhos e lojas de artesanato, exatamente como em Albufeira.

Uma atração interessante é a Igreja de Santo Antônio, mais conhecida como "Golden Chapel". O interior dela (onde e proibido tirar fotos) é inteiro - eu digo INTEIRO - coberto de ouro. Aí que a guia explica: "o ouro foi trazido de uma das colônias de Portugal, o Brasil, sabem???"
Grrrrrrr... Perto de Lagos está uma formação rochosa maravilhosa, uma das paisagens mais bonitas que já vi e que realmente me deixou sem fôlego. Chama-se Ponta da Piedade. Eu gostaria de ficar horas e horas lá só olhando e tirando fotos... é demais, é imenso! Lá embaixo existem inúmeras grutas e cavernas, mas obviamente que e também um lugar perigoso.
Conta a lenda que um pescador resolveu se arriscar no dia de mar bravo, e quando percebeu que as águas estavam muito perigosas e que ele iria morrer sozinho, começou a rezar para Nossa Senhora e quando abriu os olhos os mar estava calmo e ele viu a imagem da santa em uma pedra. Daí vem o nome do lugar (me lembrou a história do cara lá no interior de SP que viu a imagem de Nossa Senhora no vidro embaçado...)
E então partimos para conhecer o Cabo de São Vicente, que na era medieval ficou conhecido como o fim do mundo (afinal era pensado que a Terra era plana e as Américas ainda não haviam sido exploradas). O ponto mais sudoeste da Europa continental também e lindo, e de novo os penhascos deixam a gente meio besta com aquele ar de "eita mundão grande sô!"
Foi mesmo um dia cheio, então para fechar com chave de ouro jantamos em um restaurante ali perto do hotel mesmo (a garçonete, brasileira de Minas, com sotaque português, já pediu meu Orkut, rsrsrs) e pedimos o prato mais tradicional do Algarve: a Cataplana. É tipo um ensopado com vários frutos do mar (pode ter menos ou mais ingredientes, no nosso caso eram apenas frutos do mar mesmo), cozido em uma panela de cobre fechada (aliás o nome da panela é cataplana, que acabou apelidando o prato). Delícia...
Obs.: esquecemos de levar a câmera para o restaurante, tirei a imagem da Cataplana desse site aqui.

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Centrinho de Albufeira

julho 10, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

Passeamos no centrinho da cidade na terça feira a noite e também na quinta a noite. Não é necessário mais do que algumas horas para dar uma geral e andar pelas ruazinhas simpáticas, cheias de casinhas charmosas com suas placas de azulejo. Um prato cheio pra mim, que amo fotos de placas!
As lojas de artesanato são um caso a parte, minha mãe iria pirar. Muita cerâmica pintada a mão, foi difícil eu escolher o que levar pra casa!





Na primeira noite que estivemos lá as ruas e restaurantes estavam tomados por holandeses assistindo o jogo contra o Uruguai. Muitos, muitos! Só dava eu e o Martin torcendo para os hermanos!
Eu experimentei um dos pratos típicos, as almeijoas, tipo um parente do marisco. Tava bom viu?
E né, um camarãozinho pra acompanhar que não faz mal pra ninguém.

Acho que já falei, mas fomos de táxi do hotel e pagamos 6 euros cada viagem.

Ah, um pouquinho de história: o nome Albufeira vem das raízer Mouras do lugar, que era chamado de Al-Buhera pelos antigos habitantes vindos do norte da Africa. Esse nome significa "castelo sobre a areia", e remete a sua localização no topo do penhasco. As ruas em forma de labirinto também foram importantes para os Mouros defenderem-se, e assim Albufeira tornou-se um das últimas cidades a ser reconquistadas. Mas o lay out original da cidade foi completamente destruído no terremoto de 1755.

Realmente a vista lá do topo é demais:

Apesar de a pracinha principal pouco lembrar um vilarejo português, é sim possível achar lugares mais tranquilos, se você andar um pouco. Além disso, as praias fora do eixo do centro (como a que eu já mostrei aqui, a praia da Coelha) são lindas e a água é uma delícia!
Bom, na quarta feira nós fizemos um passeio turístico que foi de Albufeira até o ponto mais sudoeste da Europa Continental, o Cabo de São Vicente, que na Idade Média era conhecido como o fim do mundo. No próximo post!

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