A primeira edição da revista eletrônica do Aprendiz de Viajante está no ar!

dezembro 31, 2012 Helô Righetto 14 Comentários

O último post de 2012 é pra fechar esse ano que foi tão bom pra mim de uma maneira especial: ontem colocamos no ar a primeira edição da revista eletrônica do Aprendiz de Viajante, o blog de viagens que escrevo juntamente com a Claudia e a Luciana


Para essa edição selcionamos alguns posts ja publicados no blog mas também acrescentamos matérias exclusivas. São 90 páginas de um conteúdo dinâmico e fotos muito lindas - apesar de nós 3 termos trabalhado no projeto, o mérito da edição e diagramação fica com a Claudia, que ralou pra caramba pra conseguir disponibilizar a revista ainda esse ano.

E o melhor: ela é totalmente gratuita - basta colocar seu email na caixinha verde no fim desse post (clique aqui) pra receber um link para download. E pronto: você pode ler no computador, tablet, celular, ou também imprimir a sua. 

Abaixo, uma palhinha da matéria que escrevi sobre Londres:

Vou adorar saber o que vocês acharam - qualquer feedback é muito bem vindo! 

Boa leitura, e, é claro, feliz ano novo!

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52 objetos: semana 20

dezembro 30, 2012 Helô Righetto 4 Comentários


  • O que é: caixa com blushes (tá certo esse plural?)
  • Onde fica: na bancada do meu banheiro
  • Por que foi escolhido: eu sou apenas um tiquinho vaidosa, mas um tiquinho mesmo. Não pinto as unhas (apesar de mantê-las curtas e cutículas hidratadas!) e a única maquiagem que uso é o blush. Mesmo. Gosto da aparência saudável que ele me dá. Acho que, justamente pelo fato de não usar mais nada de maquiagem, compensei com vários blushes : ) Gosto de variar, encontrar texturas e cores diferentes. Ah, a caixa branca de madeira tem uma historinha: ganhei dos meus amigos de trabalho no dia da minha despedida do Brasil - dentro dela vieram váááárias fotos, foi um presente muito especial. 
  • E o que mais? Já tentei usar outras coisas, tipo rímel, lapis, batom, etc. Mas não deu - tenho sempre a impressão de que ficou pior do que sem nada! Nos outros acho bonito, mas em mim realmente não funciona. Também me falta paciência - acho que no quesito vaidade, sou uma pessoa minimalista

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Bebidinha bonitinha

dezembro 26, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

Esse ano descobri uma nova birita que foi rapidamente incorporada ao cardápio de bons drinks aqui em casa quando fazemos qualquer evento: a sangria de lambrusco rosé, que tomei pela primeira vez lá na ilha da Madeira, durante a semaninha de férias em julho.


Toda vez que coloco uma foto dessa bebidinha bonitinha no Instagram tem alguém que pergunta como faz, então lá vai - é facinho facinho.

Você vai precisar de: uma garrafa de espumante rosé, uma garrada de sprite, folhas de menta, gelo, açúcar e frutas vermelhas (pelo menos 2 tipos diferentes, pra ficar mais soboroso), tipo framboesa, morango, cereja, cranberries etc.

Coloque as frutas em uma jarra e jogue açúcar a gosto por cima - deixe maturando por umas 3 ou 4 horas. Quanto mais tempo maturando, melhor. Use uma garrafa de espumante inteira (750ml) e cerca de 500ml de Sprite (pode ser mais ou menos, isso também depende do seu gosto). Por último, jogue as pedrinhas de gelo e umas folhinhas de menta. Pronto!

A parte ruim é que essa bebida é tão docinha e tão bonitinha que você mal acredita que ela é alcoolica. Cuidado! O troço desce que é uma beleza.

E antes que eu me esqueça: Feliz Natal atrasado!


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52 objetos: semana 19

dezembro 23, 2012 Helô Righetto 3 Comentários


  • O que é: fotos do casamento dos meus pais, que foi dia 25/06/1977
  • Onde fica: no mural do meu "home office"
  • Por que foi escolhido: se não me engano essas são as únicas fotos sobreviventes do casórios deles. Elas ficavam na casa dos meus avós maternos, dentro de uma moldura, penduradas na parede. Desde pequena eu lembro de ver essas fotos e achar o vestido da minha mãe a coisa mais linda. Outro fato curioso do casamento é que eles entraram juntos na igreja, nada disso do pai entregar a filha pro marido (que eu acho super machista). E mais recentemente descobri que nesse mesmo dia, um pouco mais cedo, meu pai foi no estádio ver um jogo de futebol. Que outra pessoa no mundo vai a um estádio e casa no mesmo dia? 
  • E o que mais? Essas não são as fotos originais - meu pai mandou escaneá-las e imprimiu algumas pra mim e pra minha irmã. Gosto tanto que quis deixá-las sempre a vista - afinal, tem um pouco de mim ali!

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Sobre decoração: onde compro molduras

dezembro 21, 2012 Helô Righetto 4 Comentários

O que a tarde de uma sexta feira pré break de Natal nao faz com a pessoa né? 2 posts em um dia. Isso se chama procrastinar e nao, eu nao tenho vergonha na cara mesmo. Trabalhar agora, só dia 2 de janeiro.

Mas enfim, ao post. Há tempos que penso em abordar o assunto aqui - antes, quando queria escrever sobre decoracao, tinha o blog específico para isso. Mas com ele falecido, vai aqui mesmo.

É que volta e meia um ou outro amigo pergunta onde compro as coisas lá de casa. Como as molduras dos posters que tenho nas paredes. Esse é o tipo de coisa que todo mundo vai deixando: compra o poster e o dito cujo fica escondido em algum canto porque ninguém tem saco de mandar fazer a moldura. Por isso amiguinhos, é que eu compro minha moldura online!

Mas já aviso: nao é baratinho mesmo. Moldura é caro, e quanto maior o poster e mais elaborado o design da moldura, maior a conta. Só que taí uma coisa que vale a pena investir seu orcamento decorativo, acho que vendo o resultado na parede voce percebe a diferenca.


Bom, eu uso o site Picframes.co.uk (é daqui do Reino Unido, acredito que eles entregam pra outros países da Europa - mas nao conheco nenhum servico similar no Brasil. Caso alguém conheca, comentário, por favor!). Eles fazem a moldura na medida que voce quiser, tem um leque bem grande de formatos e cores, e entregam em casa. Aí, voce mesmo coloca o poster e pronto - só nao vale ficar adiando fazer o furo na parede!

Antes de conhecer esse site eu cheguei a comprar algumas no ebay e também em lojas "normais", como Habitat e Ikea. O problema nesses casos é o tamanho: eles só vendem as medidas padrao - e eu tinha alguns posters com medidas esquisitas, ou entao muito grandes.

Ontem mesmo fiz mais um pedido para dois posters comprados em Praga. Coloco aqui a foto depois, de tudo montadinho e instalado. 

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Uma última esticada

dezembro 21, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Em agosto, quando eu ainda trabalhava 4 dias por semana, fechei uma viagem pra Viena para mais um fim de semana prolongado. Nem tinha me tocado que estaria super cansada e sem empolgacao pra viajar novamente menos de duas semanas depois dos meus pais terem ido embora. Mas estava tudo pago, nada era reembolsável (eu cheguei a pensar em cancelar mesmo assim, pra ver o nível do cansaco) e eu tinha um motivo nobre pra ir a Viena: ver a exposicao dos 150 anos do Klimt no Museu Belvedere (sobre a qual ainda vou escrever aqui).

Entao lá fomos nós acordar de madrugada sábado passado - a última viagem desse ano agitadíssimo!

Aproveitamos e conhecemos também Bratislava, capital da Eslováquia, que fica apenas a 65km de Viena. Uma cidade super pequena, mas bem charmosa.

A chuva e o frio atrapalharam um pouco, mas acredito que deu pra ter uma nocao geral de Viena -se bem que existem tantos museus e palácios por lá que acho que precisarei voltar um dia.

Fotos  posts específicos serao publicados lá no Aprendiz de Viajante (a série de posts de Praga e Edimburgo vai de vento em popa!), mas aqui nao podia faltar a imagem dos 3 novos integrantes da colecao!


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Exposição: Pre-Raphaelites, Victorian Avant-Garde

dezembro 18, 2012 Helô Righetto 2 Comentários

A exposiçãos dos Pré-Rafaelitas na Tate Britain foi a mais surpreendente que visitei esse ano. Eu pouco sabia sobre esse movimento - nas aulas de história da arte que frequentei na faculdade e na frustrada tentativa de completar uma pós graduação nenhum professor jamais mencionou os Pré-Rafaelitas. Tudo bem que, salvo algumas exceções, esse movimento foi concentrado aqui na Inglaterra, onde inclsuive foi fundado - acho que por isso o legado deixado pelo PRB (Pre-Raphaelite Brotherhood) e seus sucessores é tão mais famoso e marcante por aqui.

Mas tudo bem, sorte a minha que estou aqui e tenho a chance de conhecer algumas dessas obras que revolucionaram a ideia de estética da época. O ano era 1848 e naquele tempo o estilo do pintor italiano Raphael era considerado por especialistas o melhor que a arte poderia se aproximar a perfeição. Mas como é bom ter existido gente no mundo que nem o trio que fundou a PRB (Millais, Rossetti e Hunt) e deu uma reviravolta nessa história.

O Pré-Rafaelismo passou por muitas fases e ganhou adesão de diversos artistas, mas basicamente (bem basicamente, aliás), dá pra reconhecer algumas das obras por causa das cores extremamente vibrantes e também dos temas, inspirados em poemas, lendas e contos (Shakespeare, por exemplo, serviu como inspiração pra muitos trabalhos dessa turma).

Não vou negar: fui na exposição com a missão de ver a Ophelia, do Millais, um dos ícones do movimento. Ela é tão ou mais linda ao vivo, mas saí de lá obcecada com duas outras meninas:

A super sexy Mariana (também do Millais - trouxe um poster dela pra casa), se espreguiçando depois de trabalhar horas a fio no seu bordado:

 e The Lady of Shallot (do Hunt), a mocinha enfeitiçada  e destinada a morte por ter quebrado uma regra. A lenda que inspirou essa pintura é incrível, e conversa muito com as questões feministas atuais. Fiquei muito intrigada diante dela: é imensa, explosiva, cheia de movimento. As cores são fortes, dói o olhar, e ao mesmo tempo não dá pra parar de olhar, já que são tantos detalhes e cada um deles transmite uma mensagem.


Sei que o post está repleto de exagerismos, mas é difícil se conter - as imagens não transmitem a grandiosidade dessas telas ao vivo e a cores. Se você está em Londres, vá visitá-las! A exposição fica em cartaz na Tate Britain até o dia 13 de janeiro.

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52 objetos: semana 18

dezembro 17, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: aliança de casamento
  • Onde fica: na mao esquerda, mas quando estou em casa fica na mesa de cabeceira (nao sei porque, mas assim que chego em casa preciso tirar anel, relógio, corrente,o que seja. Fico agoniada)
  • Por que foi escolhido: aliança pode ser uma coisa um tanto quanto ultrapassada e retrógrada, assim como a instituicao do casamento por si só, mas gosto de usá-la. Acho interessante carregar esse símbolo do casamento comigo pra todo lado, é como se as pessoas já soubessem um pouco sobre mim mesmo sem nem conversar comigo. Claro que o fato de eu ser casada fala pouco sobre a minha personalidade e a maneira que levo minha vida, mas faz parte do conjunto.
  • E o que mais? Eu nao tenho uma história romantica pra contar sobre como decidimos nos casar. Nao rolou "pedido" (aliás, tenho uma opiniao bem crítica quando o assunto é casamento e suas tradicoes, mas já basta os foras que dou ao vivo, prefiro nem entrar nesse assunto aqui) e muito menos um anel de diamantes, como voces podem ver. Decidimos juntos e compramos as alianças juntos, meio que pra marcar nossa decisao. Temos o nome um do outro gravado na alianca, assim como a data do casamento. Acho que é o máximo de romance que rolou nessa história toda de casório!

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Nem vi passar, mas vi outro pêndulo

dezembro 10, 2012 Helô Righetto 6 Comentários

E não é que meus pais vieram, passeamos, viajamos, comemos um monte, minha mãe fez feijão e bolinho de carne, meu escravo pai fez café da manhã todos os dias, e num piscar de olhos eu já estava em Heathrow novamente deixando eles no portão de embarque?

Edimburgo
Pois é. Foi tão legal - tê-los aqui e ficar de férias por 3 semanas.

Acho que eles aproveitaram também, apesar do frio, do colchão inflável e dos percalços do idioma. Whisky tomado em Edimburgo, Monet visto em Paris, cerveja tomada em Praga (e também em casa) - vida boa!

Café Imperial - Praga
Eu não sou assim muito sentimental, mas ir com eles até o aeroporto e depois voltar pra casa sozinha foi a pior coisa do meu 2012. Acho que na próxima visita eu confisco os passaportes.

Primeira vez da minha mãe no Louvre: "mã, finge aí que você tá comentando o quadro"
(os posts específicos de viagem já estáo sendo publicados no blog Aprendiz de Viajante - mas ainda tem muitos outros por vir!)

Mas uma coisa eu tinha que falar aqui: visitamos mais um Pêndulo de Foucault em Paris! Juro! Dessa vez o pêndulo visitado estava no Musée des arts et métiers (se você não lembra dessa historinha ou começou a ler o blog recentemente - clique aqui)



De pêndulo em pêndulo, um dia a gente entende a rotação da Terra : )

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52 objetos: semana 17

dezembro 09, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: coleção de rolhas 
  • Onde fica: as rolhas ficam todas dentro desse "aquário" de vidro, que por sua vez fica na estante da sala
  • Por que foi escolhido: conheço muita gente que faz a mesma coleção, e nós mesmos roubamos a ideia de um casal de amigos há anos atrás, acho que 2006. Resolvemos começar a nossa também, mas a ideia de escrever a data, local e ocasião na rolha veio depois. Já são 6 anos e 3 apartamentos!
  • E o que mais? Apesar de algumas não terem nada escrito, hoje o aquário de rolhas é quase que um aquário de memórias: é legal revirar as rolhas e pegar uma pra ler - não tem como não lembrar um pouco da ocasião  na qual o vinho/espumante foi consumido! Já pedimos em restaurantes que fomos, casamentos, casa de amigos e até mesmo no avião. Claro, não vale ganhar a rolha de alguma ocasião que não fomos - pelo menos um de nós tem que ter presenciado o consumo da bebida! 

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4 anos

dezembro 05, 2012 Helô Righetto 5 Comentários

Só pra não passar em branco: hoje completamos 4 anos em Londres.

Estranho que 4 anos é tão pouco, mas o dia não aparece muito claro na minha memória - tenho a sensação de que foi há muito mais tempo. Lembro vagamente da nossa chegada e das semanas seguintes. Era tudo tão novo, tão diferente, que foi informação demais pra minha cabecinha.

Chegamos no hotel (onde ficamos por 1 mês) e depois de abrir as malar fomos dar uma volta. E tiramos fotos. Essas duas fotos, mais precisamente - duas de milhares que hoje abarrotam nossa conta no Picasa.



Que venham mais 4 anos!E o mais importante: que eles sejam tão bons quanto esses 4 que já passaram.

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52 objetos: semana 16

dezembro 02, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: mesa de centro
  • Onde fica: na sala, entre o sofá e a televisão
  • Por que foi escolhido: essa mesa tem uma historinha bem legal. Eu e o Martin achamos ela no lixo, em um dos percursos que fazíamos na época que a gente corria juntos. Lembro que passamos por ela, vimos, comentamos que era legal mas continuamos a correr. Mas a mesa não saía da minha cabeça! Resolvemos então encerrar a corrida, voltar e buscar ela. Detalhe: ainda estávamos longe de casa e não tínhamos levado nem dinheiro nem o nosso passe do metrô. Cometemos então um leve delito: pegamos metrô sem pagar até em casa, o que não é nada legal. Mas juro que foi só essa vez. 
  • E o que mais? Quem lê o blog há mais tempo já sabe de tudo isso, e sabe também que ela tinha uma outra cara. Pintamos de preto e revestimos a prateleira com um papel estampado, comprado na B&Q. O vidro também fomos nós que colocamos. Apesar da pintura preta já estar precisando de uns retoques, a mesa está inteirinha e serve de "casa" para alguns livros bem pesados, que volta e meia vou mudando de lugar. Ah, o antes e depois da mesa você pode ver aqui e aqui

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Exposição em Paris: Chaïm Soutine, Order out of Chaos

novembro 29, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Nessa última ida a Paris com os meus pais aproveitei para visitar o Musée de l'Orangerie e ver uma exposição dedicada a Chaïm Soutine, artista que conheci há pouco tempo (em outra exposição que vi em Paris em julho desse ano).

As pinturas dele me lembram um pouco a obra de Edvard Munch, por causa do poder das pinceladas: as formas distorcidas e as cores fortes mexeram comigo, principalmente nos retratos. Engraçado como a maneira imperfeita de ele pintar alguém pode ser tão expressiva quanto um retrato que parece uma fotografia.

A exposição não é grande: são 40 telas dividas em 4 temas, sendo que 22 das telas já pertencem ao acervo do museu. Mas é sempre muito bom ver o trabalho de um artista agrupado. Sei que é maravilhoso existir tantos museus no mundo, portanto muitas possibilidades de ver de pertinho telas assinadas por mestres da pintura, mas gosto quando uma mostra reúne boa parte desse portifólio sob o mesmo teto -  me faz entender melhor o estilo e o processo de criação.

Enfim, para quem visita Paris até dia 21 de janeiro, fica aí a dica. O l'Orangerie já é lindo, e essa expo é a cereja do bolo.

Madeleine Castaing, 1929

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52 objetos: semana 15

novembro 25, 2012 Helô Righetto 8 Comentários


  • O que é: coleção de tampas cerâmicas que pertencia a mãe do Martin
  • Onde fica: na parede do banheiro de visitas
  • Por que foi escolhido: mais uma coisa que veio da casa do Martin. Essa coleção foi inciada pela minha sogra há muitos anos, antes de eles se mudarem de Buenos Aires pra São Paulo. Pelo que sei ela começou bem por acaso: os potes quebravam e as tampas foram guardadas. Aí ela começou a procurar tampinhas em viagens que fazia e também ganhar de amigos. Eu não pretendo aumentar a coleção - gosto dela assim, da maneira que veio. Acho a mistura de desenhos, formas e estampas legal demais pra ser mexida!
  • E o que mais? Quando conheci o Martin eles moravam em uma casa grande, nos arredores de SP. Uns 2 anos depois que nos mudamos pra Londres, os pais dele mudaram-se pra um apartamento e a coleção ficou guardada - na casa, as tampas ficavam em uma parede enorme, perto da piscina. Da última vez que fomos pro Brasil, selecionamos algumas (eu tinha comentado com a minha sogra que um dia gostaria de ficar com elas caso ela não as quisesse mais) e resolvemos agrupá-las na parede do banheiro. Parece estranho, eu sei, mas fez uma mega diferença e deixou o espaço muito mais bonito. 

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Exposição: BP Portrait Award 2012

novembro 22, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

Um dos museus que visitamos em Edimburgo foi a Scottish National Portrait Gallery - eu queria apenas dar uma olhada na coleção permanente mas pra minha sorte estava rolando essa exposição também. O BP Portrait Award é um prêmio/concurso realizado pela National Portrait Galley aqui de Londres, que todo ano revela artistas dentro desse nicho de pintura (meu preferido).

A exposição ficou em cartaz em Londres de junho a setembro desse ano, e eu nem sabia que depois os premiados e selecionados iam também para o museu de retratos em Edimburgo.

As telas são uma coisa de louco, lindíssimas. Desde as ultra realistas que parecem fotografia até as mais estilzadas, onde as pinceladas são visíveis e bem marcantes. Fiquei hipnotizada por tantos rostos desconhecidos que a sua maneira mostram expressões e sentimentos diferentes.

Agora é esperar a edição de 2013! Mais informações no site do prêmio.

Abaixo, a minha tela favorita (não foi premiada, mas selecionada pra exposição):
Rosie and Pumpkin by Vanessa Lubach

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52 objetos: semana 14

novembro 19, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

  • O que é: poltrona e banqueta desenhadas pelo casal Charles & Ray Eames em 1956
  • Onde fica: na sala
  • Por que foi escolhido: essa dupla pra mim é um dos maiores símbolos da história do design no século 20. Sou grande fã do trabalho do casal Eames: eles não apenas criaram mobiliário atemporal, que passa longe de modismos e sobrevive a décadas de novos nomes da indústria e novas tecnologias, mas também desenvolveram métodos de produção que viabilizassem suas ideias. Exibo essa dupla aqui em casa com muito orgulho mesmo, acho que representa super bem o meio com o qual eu trabalho.
  • E o que mais? Comprei a peças separadamente. A poltrona veio antes, bem antes, e a compra não foi planejada. Aliás, eu não tinha nem espaço pra ela em casa. Mas a tentação falou mais alto: ela estava com um descontão na loja de saldos da Tok&Stok, e eu ainda tinha meu desconto de funcionário por cima. Botei no carro e levei pra casa - ela ficou no quarto de hóspedes, esperando seu dia chegar! Quando nos mudamos pra Londres eu resolvi comprar a banqueta, já que tinha espaço na sala. E aqui elas estão, lindonas e muito confortáveis!

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Férias e família

novembro 14, 2012 Helô Righetto 5 Comentários

Lá no twitter, meu assunto não foi outro nos últimos dias: meus pais estão por aqui e eu tirei 3 semanas de férias pra ficar com eles.

Entre um passeio e outro por Londres, vamos também abrir as asinhas e visitar Edimburgo (onde estou agora), Praga e fazer um rasante por Paris.

Pra quem me visita aqui há mais tempo, deve lembrar que uma viagem pra Edimburgo já havia sifo programada na primeira vez que eles estiveram aqui, em 2010 - mas micou totalmente depois do perrengue (mais conhecido como nevasca) em Berlim, que não nos permitiu voltar a rempo de Berlim para Londres e consequentemente nos fez perder a viagem.

Mas enfim, agora estamos aqui, finalmente riscando a cidade da nossa lista!

E por enquanto, posso dizer que Edimburgo é sim, tudo isso que todo mundo fala : )

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52 objetos: semana 13

novembro 11, 2012 Helô Righetto 4 Comentários



  • O que é: pintura em aquarela que compramos em Nova York, no final de 2005
  • Onde fica: no quarto de hóspedes
  • Por que foi escolhido: compramos essa tela no nosso primeiro dia em NY, de um senhor (acho que era chinês) que vendia na rua, ao lado do Metropolitan Museum. Eu bati o olho e gostei, foi super no impulso, estava numa empolgação sem tamanho. Acho legal que é uma lembrança dessa viagem que está sempre a vista aqui em casa.
  • E o que mais? Eu adoro decorar paredes, se pudesse deixaria o apartamento todo parecendo uma galeria (mas como não moro sozinha, tem que rolar negociação!). Porém, essa é a única pintura "real" que tenho. Os demais quadros ou são posters ou são fotografias. 

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Um email de Pemba

novembro 05, 2012 Helô Righetto 11 Comentários

Uma grande amiga minha está passando uma temporada em Pemba (Moçambique) a trabalho, que - bem basicamente - consiste em desenvolver produtos artesanais com comunidades carentes. Essa minha amiga é totalmente o oposto de mim no que diz respeito a comunicação via email: ela demoooooora pra responder e deixa os amigos preocupados, ávidos por notícias.

Mas quando ela manda o email tão esperado... é de arrepiar! Gostei tanto do que vi na minha caixa de entrada hoje que pedi permissão pra ela para poder colocar aqui. Colocando em contexto: ela está fazendo uma viagem (não sei exatamente por onde - ela esqueceu de me falar esse detalhe!) e escreveu esse email no impulso, deu vontade e ela me mandou.

Da pra sentir a emoção no texto, não dá não (a parte destacada é a que mais me chamou atenção)?


"Você deve imaginar que esta experiência africana não seja nada fácil. Um paradoxo, tem momentos de plena realização, emoção, comoção. 

Estou na estrada há quase 10 dias. Nem queira imaginar pelos lugares que passei. Aldeias e lugares sem estrutura alguma. O que vivi nesses dias vou levar comigo pro resto da vida. Além de toda a experiência, desenvolvi produtos com os grupos e essa troca me faz muito bem. Isso me preenche muito! Vou te mandar fotos e alguns vídeos que fiz pra você ter uma dimensão do que estou falando. Sabe o que é você chegar em um lugar e uma criança negra chorar de medo porque nunca tinha visto um branco? Você esperar pescarem o peixe pra você comer? Tomar banho de caneca e não ter descarga? Você chamar atenção por onde passa e as pessoas falando idiomas locais dizendo 'olha a branca'?

Que bom que você me pegou de jeito pra escrever porque assim eu consigo registrar o que passei esses dias. A maioria aqui é muçulmana. Estou aprendendo um pouco sobre a cultura deles com a mulher que viajou comigo. Aqui não existe casal, mãos dadas, beijinhos. Perguntei então pra ela se as pessoas se apaixonavam, se sabiam o que é o amor. Ela disse que isso era coisa de branco. Outra coisa que me espantei foi quando ela falou que filho se cria sozinho, basta ter. Eles comem se tem comida e dormem, não podem brincar muito porque senão ficam com fome logo.

Ah, teve um lugar que estava com um monte de crianças e caiu um galho com mangas. A criançada saiu correndo gritando, umas cinquenta! Fiquei assustada, não sabia o que tinha acontecido. É uma festa quando caem mangas dos galhos! Menina, e as crianças de uns cinco anos que andam carregando seus irmãos nas capulanas, parecem mini adultos! Ah, as pessoas que estao viajando comigo comem com as mãos!"

Tomei a liberdade de pegar 2 fotos que ela publicou no facebook pra ilustrar o post - obrigada Thatá! Vou aguardar mais e mais emails como esse.... comecei a semana muito bem!



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52 objetos: semana 12

novembro 04, 2012 Helô Righetto 14 Comentários




  • O que é: um autêntico e  tradicional relógio cuco alemão - comprado pelos pais do Martin entre 1982/84 quando eles moraram em Munique.
  • Onde fica: na parede da sala aqui em casa
  • Por que foi escolhido: o relógio ficou na casa da vó materna do Martin lá em Buenos Aires até ela morrer - e a minha sogra deu de presente pra gente quando nos mudamos pra cá. É o xodó da casa! Olhando atentamente você vai conseguir ver que está escrito W. Germany (West Germany - Alemanha Ocidental) ali perto dos ponteiros. Adoro os detalhes, imagino um artesão fazendo tudo a mão: o pássaro no topo, os galhos, as folhas. 
  • E o que mais? Todo mundo que vem aqui em casa pela primeira vez (não estou exagerando, todo mundo mesmo!) pergunta: "é um cuco mesmo? Sai o passarinho?" Sim, sai um pasarinho de meia em meia hora : ) Como ele tem aproximadamente 30 anos, requer bastante cuidado e é bem delicado. Tem que dar corda devagar e sempre que voltamos de viagem há uma certa dificuldade em fazê-lo voltar a funcionar direitinho. Acho o máximo que ele já morou em Munique, em Buenos Aires e agora em Londres.

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Leitura: The Tunnel, Ernesto Sábato

outubro 31, 2012 Helô Righetto 9 Comentários

Tenho um livro do Ernesto Sábato que ganhei da tia do Martin, mas como está em espanhol (o idioma original, Sábato é argentino) eu sempre dou aquela arregada quando ele chega no topo da pilha. Acho que ainda não superei o trauma de levar 6 meses pra ler o Cem Anos de Solidão em espanhol - consumiu meus poucos neurônios que entendem o idioma : )

Mas enfim, achei esse outro dele e como é fininho resolvi comprar, pra me habituar ao estilo dele. Mas infelizmente, a primeira impressão não foi boa: além da tradução pro inglês ser bem fraca, a história é meio... esquisita.

O personagem, um homem preso, condenado pelo assassinato de uma mulher, resolve contar porque a matou. Mas o cara é paranóico, e a mulher cheia dos segredos, toda complicada. Os diálogos muito subjetivos, demais pra minha cabecinha.

O resultado é que o outro Sábato vai continuar no fim da minha pilha por um certo tempo, até eu esquecer o quanto não gostei desse. Aliás, só não desisti dele por que é curto e além disso eu já tinha desistido de 2 outros livros (pois é) e tava na hora de ler um até o final.

Começo um novo livro amanhã - meu primeiro Umberto Eco.

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Posts sobre Londres

outubro 30, 2012 Helô Righetto 1 Comentários

Tenho colocado no ar vários posts com dicas de Londres lá no Aprendiz de Viajante. Alguns links:


Também estou escrevendo sobre Veneza, e terminei uma série de posts com mais detalhes sobre a ilha da Madeira

Tem muito conteúdo por lá, postamos todos os dias (as vezes mais de uma vez ao dia) e o nosso arquivo de destinos vai ficando cada vez mais rico. Dá uma olhada!

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52 objetos: semana 11

outubro 28, 2012 Helô Righetto 10 Comentários


  • O que é: lenço que pertencia a minha vó materna
  • Onde fica: amarrado na alça da bolsa, sempre.
  • Por que foi escolhido: esse lenço foi um dos vários objetos que herdei da Omi (era assim que chamávamos ela, é uma variação de vó em alemão. Nunca, nunca chamei ela de vó na vida, nem eu nem meus primos - sempre foi Omi). Ela sempre estava usando um lenço no pescoço, eu achava super elegante. Ela tinha uma boa coleção de lenços, e quando ela morreu pedi pra minha mãe pegar alguns pra mim. 
  • E o que mais? Sempre gostei dos acessórios que a Omi usava - anéis, colares e os lenços, claro! Minha mãe me deu várias coisas, e o lenço é um dos itens preferidos (se eu troco de bolsa, ele vai junto!) - adoro tê-lo sempre comigo. Um tiquinho da elegância da Omi que passou pra mim. : )

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The (new) office

outubro 26, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

A vida no escritório novo (vejam bem, escritório novo, o emprego é o mesmo) vai bem.


Mas o mais legal nao é o prédio moderninho, os equipamentos novos ou a máquina de café que também faz latte machiato (ok, o latte machiato é a segunda melhor coisa) - e sim a localizacao.

Passar por esses lugares todos os dias, duas vezes por dia, é muito bacana.



E sem contar que agora levo menos tempo pra chegar e nao preciso fazer nenhuma baldeacao trem/metro. Ok corporativismo, dessa vez voce venceu!

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52 objetos: semana 10

outubro 21, 2012 Helô Righetto 8 Comentários


  • O que é: poltrona Pelicano, desenhada em 2003 por Michel Arnoult
  • Onde fica: na sala
  • Por que foi escolhido: sou apaixonada pelo design dela - é prova de que mobiliário pode ser fácil de produzir, montar e ainda por cima ser bonito, duradouro e muito confortável. Acho que tem bem a cara do design brasileiro (sim, eu sei que Michel Arnoult é francês, mas independente de sua nacionalidade, ele abraçou nosso país para desenvolver sua carreira). Sei que não dá pra ver muito bem na foto, mas a maneira como o tecido é encaixado na estrutura é tão simples que chega a ser genial. 
  • E o que mais? Uma amiga minha comprou uma Pelicano em 2006, eu estava junto na hora, mas nem tinha achado grande coisa. Foi quando vi na casa dela que me apaixonei, então, quando achei outra dando sopa na loja de saldos lá do trabalho (na época era designer da Tok&Stok), não hesitei. O negócio era que a gente não tinha espaço pra ela no apartmento, então ela não era aproveitada. No nosso primeiro apartamento aqui em Londres também não tinha espaço na sala, ela mais uma vez acabou no quarto de hóspedes quase que sem ser usada. Foi só quando nos mudamos pra esse apê que ela ganhou seu lugar - bem no centro da sala. 

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Avatares tridimensionais

outubro 18, 2012 Helô Righetto 11 Comentários

Tive uma semana memorável: conheci mais 3 pessoas que há tempos tenho amizade via blog e twitter. E continuo com a sorte de gostar ainda mais das minhas amizades depois de conhecê-las ao vivo. Os encontros são sempre muito melhores do que eu esperava e nunca, nunca, rolou um estranhamento ou aquele silêncio desconfortável. Não poderia deixar de registrar esses encontros aqui.

Tudo começou na quinta feira passada, quando levei a Mari Campos pra comer um dogão e tomar uma taça de champagne -  e brindar o aniversário dela!. Acompanho (e adoro) o trabalho da Mari, que é jornalista de turismo e tá sempre nos lugares mais bacanas do mundo, há alguns anos via twitter e blog, e o mais interessante é que ela também conhece minha irmã!

Com a Mari: 2 horas de espera pra comer o dogão mais chique de Londres!

Aí, no domingo, marquei um jantar com a Pat, que também tem um blog maravilhoso do qual sou fã. Entrem lá e vocês vão entender porque. Não paramos de falar um minuto! Ela estava aqui em Londres só pra fazer uma conexão e foi do aeroporto atééééééé o centro pra me encontrar. Me achei.

Pat, eu e a vela pra iluminar a foto

Pra fechar essa leva de encontros memoráveis, hoje encontrei a Nadja. Sabem há quanto tempo eu a conheço virtualmente? 10 anos (acho que a única outra pessoa que conheço há tanto tempo via "meios virtuais" é a Claudia - nosso encontro ano passado só resultou em coisa boa, todo mundo sabe!). Pois é, 10 anos lendo sobre a vida dela e ela lendo sobre a minha. Tem como faltar afinidade? Hoje além dos nossos blogs semi abandonados temos também todas as outras redes sociais, mas o mais legal é que finalmente nos vimos em três dimensões e conversamos sem digitar, ouvindo a voz uma da outra! Que retrô hein? ; )

A Nadja atravessou a tela do computador e veio aqui em casa
Que venham muitos outros encontros - e muuuuuuitas boas histórias pra acompanhar.

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52 objetos: semana 9

outubro 14, 2012 Helô Righetto 18 Comentários


  • O que é: luminária pendente, que tem muuuuitos anos de vida...
  • Onde fica: sobre a mesa da sala
  • Por que foi escolhido: quando eu fui na casa do Martin pela primeira vez (com 1 mês de namoro, em maio de 2003), essa luminária ficava na cozinha deles. Bati o olho e me apaixonei: é exatamente do estilo que gosto. Anos depois, quando estávamos já com casamento marcado, a mãe dele me perguntou se tinha alguma coisa da casa que eu gostaria de levar pro nosso apartamento. Respondi sem pestanejar: a luminária amarela!
  • E o que mais? Antes de morar na cozinha da casa dos pais do Martin em SP, ela morou no quarto do Martin e do irmão lá em Buenos Aires, desde que eles eram pequenos. De certa forma, essa peça sempre esteve na vida dele - agora em seu terceiro país.

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O que se há de fazer além de esperar?

outubro 10, 2012 Helô Righetto 4 Comentários

Ainda bem que eu inventei essa história do projeto 52 objetos. Senão o blog estaria abandonadinho, coitado. E não sei nem dizer porque. Acho que não e falta de assunto, já que meus posts nunca foram lá muito profundos mesmo. E continuo lendo, passeando, trabalhando, viajando... mas ando é sem vontade de escrever aqui, daquele jeito bem informal que estou acostumada a escrever.

Pelo menos tenho colocado muito conteúdo lá no Aprendiz de Viajante - principalmente em relação a viagens e também Londres. Então sumida não estou! Fora isso, continuo firme e forte no twitter e instagram. Sei lá, vai ver o problema é com esse blog mesmo. Vamos indo, me comprometi com o 52 objetos e vou seguir em frente com ele, então quem sabe alguma hora o ânimo volta.


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52 objetos: semana 8

outubro 07, 2012 Helô Righetto 4 Comentários

  • O que é: meu laptop pessoal. Yes, I'm a PC : )
  • Onde fica: na mesa de trabalho que tenho em casa.
  • Por que foi escolhido: comprei esse computador poucos dias após nossa chegada em Londres, e nem  preciso falar quantas horas (quantos dias) passei com ele no meu colo fazendo mil pesquisas sobre a cidade, procurando emprego e, é claro, escrevendo. Foi ele meu companheiro de trabalho quando eu não tinha nada fixo, apenas alguns frilas eventuais pro Brasil.
  • E o que mais? Apesar de ele já ter quase morrido duas vezes, acabou renascendo das cinzas e ainda me serve muito bem. Tenho outros computadores - um bem pequeno que uso em viagens e o laptop do trabalho, mas esse aqui é o principal. É chegar em casa e ligar o bendito! 

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Um pouco mais alto

outubro 03, 2012 Helô Righetto 11 Comentários

Em julho, quando fomos passar meu aniverário em Paris, tivemos a ideia de refazer uma foto do Martin que havia sido tirada em 1982. Essa aqui:


Fim de semana que passou foi a vez de comemorar o aniversário dele, em Veneza. Repetimos a dose do "30 anos depois" com essa foto aqui, que ficou bacana demais:


Até que as coisas não mudam tanto assim...

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52 objetos: semana 7

outubro 01, 2012 Helô Righetto 3 Comentários


  • O que é: meu passaporte italiano - ele ia entrar no projeto em algum ponto, mas ontem voltamos de viagem e lembrei que nao tinha pensado em nada pra essa semana! Tava na mao, entao aqui está o bendito.
  • Onde fica: naquela sagrada pastinha de documentos importantes que acho que todo mundo tem.
  • Por que foi escolhido: ao contrário do que possa parecer, nao foi por causa do passaporte italiano que viemos morar na Europa. Aliás, ele só ficou pronto depois que eu já estava aqui (levou quase 10 anos pra sair). Mas hoje é responsável pela nossa permanencia, além de facilitar os tramites na imigracao todavez que viajamos.
  • E o que mais? Além das já conhecidas vantagens de ter um passaporte europeu, acho legal poder carregar comigo uma parte da história da minha família!

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52 objetos: semana 6

setembro 23, 2012 Helô Righetto 8 Comentários


A esquerda, um pedacinho da fábula "O Pequeno Polegar"

  • O que é: o livro de fábulas que meus pais compraram quando eu e minha irmã éramos pequenas, e está comigo hoje (já escrevi sobre ele aqui, meu pai até deixou um comentário contando como comprou)
  • Onde fica: na minha mesa de trabalho em casa
  • Por que foi escolhido: como já contei naquele post, ele foi meu primeiro livro, e ou minha mãe ou meu pai liam uma das fábulas para nós (eu e minha irmã) na hora de ir dormir. É muito, muito especial.
  • E o que mais? Ele ficou anos guardado, e é culpa nossa estar assim todo descuidado. Infelizmente não posso arrancar esses pedaços de fita crepe porque vai destrui-lo mais ainda. Preciso achar alguém que faça um trabalho de restauração de livros, algo bem especializado. Quero que ele dure por muitos e muitos anos, e fique na minha família.

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Leitura: Agosto, Rubem Fonseca

setembro 18, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Se não me falha a memória esse é o segundo livro do Rubem Fonseca que leio, mas já estava na minha lista há tempos. Finalmente peguei emprestado de uma amiga que adora o autor e já leu quase todos, e olha, recomendo bastante!

A história se passa em agosto de 1954, poucas semanas antes do suicídio do Getúlio Vargas, misturando ficção e realidade. O assassinato de um empresário carioca, que acontece na mesma época do atentado ao Carlos Lacerda, é investigado pelo comissário Mattos, e a investigação envolve algumas pessoas ligadas ao governo.

Achei legal como duas histórias paralelas - o assassinato e a crise do governo Getúlio - se "encontram" em diversos pontos, e culminam em um final muito bom. É claro que sabemos que fim levou Getúlio Vargas, mas fica a expectativa pra descobrir se o comissário Mattos vai desvendar o crime e o que vai acontecer com ele.

É um livro fácil de ler, apesar das muitas informações históricas que em vários momentos me levaram a consultar nosso amigo Wikipedia. Muitos nomes de deputados, senadores, militares, assessores, seguranças, bicheiros e tantos outros personagens não atrapalham a fluidez da leitura.

Ah, encontrei essa vinheta da minissérie da Globo inspirada no livro, que se não me engano é de 1995!

 

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52 objetos: semana 5

setembro 16, 2012 Helô Righetto 8 Comentários



  • O que é: ursinho de pelúcia (ele tem nome: Pop) de 28 anos de idade (!!)
  • Onde fica: na prateleira do meu quarto, junto com os meus livros
  • Por que foi escolhido: eu e o Pop temos uma longa história de amor : ) Ganhei ele quando tinha 4 anos, no aniversário de 7 anos da minha irmã, naquela época estávamos morando em Joinville (não lembro quem deu - será que minha irmã lembra?). Foi amor a primeira vista e eu não larguei dele por muitos anos, levava pra tudo quanto era lugar. Se a gente ia viajar, ele ia junto. Ele me lembra a minha infância, jamais vai sair do meu lado!
  • E o que mais? O nome veio de 'nascimento', ou melhor, na embalagem dele. O Pop mostra a idade que tem né? Não tem mais o nariz e inclusive já foi costurado pela minha mãe, o pobrezinho tem uma cicatriz no pescoço. Aliás, acho que minha mãe vai adora vê-lo aqui (vocês vão achar ela louca se eu falar que ela pergunta dele as vezes?)

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10 anos de London Design Festival

setembro 13, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Começa amanhã a décima ediçãodo London Design Festival, evento que mobiliza todo mundo que trabalha nessa área e acontece em diversos locais. Tem exposições especiais em museus e galerias, feiras, palestras, lançamentos de coleções e, o que a turma realmente gosta, um monte de festinha.

Desde que moro aqui acompanho de perto, a gente faz uma cobertura grande no trabalho, mas o lado negativo é acabar se desencantando um pouco com todo esse burburinho, já que eventos desse tipo acontecem em praticamente todas as capitais europeias ao longo do ano.

Mas de qualquer forma, se você mora aqui ou está visitando, invariavelmente vai se deparar com alguma coisa relacionada ao LDF, afinal toda loja/galeria/designer quer participar e ganhar alguma visibilidade. A lista de todos os eventos que acontecem entre amanhã até o dia 23 está no site oficial, mas de cara já aviso que o melhor, sempre, está no Victoria & Albert Museum. O V&A é uma espécia de QG do LDF e tem uma programação intensa com nomes fortes do mercado. Aparece lá que você não vai se arrepender!


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20%

setembro 11, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

Chegou ao fim a alegria de ter as sextas feiras de folga. A partir da próxima semana, sou uma funcionária full time. Vou sentir saudades dos meus finais de semana prolongados, mas há alguns meses eu sabia que a hora de decidir entre os frilas e o trabalho fixo ia chegar - não rolou conciliar o crescimento em ambos. 

Os eventuais trabalhos para as revistas e sites no Brasil ainda continuam, só que bem mais esporádicos. E assim, bem mais prazerosos.

Como a gente muda de opinião né? No começo do ano eu achava que iria caminhar para o sentido contrário, mas as circunstâncias agora são outras. 

Pode até soar meio besta, já que é apenas um dia na semana - 20% dos meus dias úteis que agora entram numa nova fase!

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52 objetos: semana 4

setembro 09, 2012 Helô Righetto 1 Comentários


  • O que são: pulseiras - cada uma comprada em um lugar/época diferente. As duas de baixo, de bolinhas de madeira pintadas, comprei em 1999. Uma amiga tinha comprado e eu adorei - são da Doc Dog, que nem sei se existe mais. A prateada com pingente de coração comprei de uma moça que vendia bijuterias na porta da faculdade, deve ter sido em 2004, não tenho certeza. E a última, com as florzinhas pintadas, comprei na viagem de NY em 2005, na Macys
  • Onde ficam: quando não estão no meu pulso (dãr), ficam na minha mesa de cabeceira.
  • Por que foram escolhidas: pulseiras vem, pulseiras vão, mas essas estão sempre comigo! Não sou muito chegada em acessórios, principalmente essa onda "maxi" (maxi brincos, maxi colares etc etc etc), mas as minha pulseirinhas eu não largo! As duas mais velhas, das bolinhas de madeira, uso tanto que estão com a pintura bem desgastada. 
  • E o que mais? Tenho algumas outras, principalmente presentes de amigas, que revezo com essas. Tô vendo a hora que alguma delas vai arrebentar e vou sair que nem louca catando as bolinhas pelo chão.

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Mas onde pendura as roupas?

setembro 05, 2012 Helô Righetto 14 Comentários

Isso foi a primeira coisa que perguntei pro Martin quando ele me mandou as fotos dos apartamentos que estava vendo pra alugar aqui em Londres: onde que vai o varal?

Parece besta, afinal a mudança pra outro país tem tantas outras barreiras muito mais assustadoras, mas a rotina na verdade é feita de coisas muito menores. Principalmente dentro de casa. A gente estranha, mas aprende rapidinho que:
  • O varal tem que ser portátil e fica onde há espaço 
  • A máquina de lavar roupas fica na cozinha mesmo
  • Não tem ralo na cozinha ou no banheiro (fora o do chuveiro, claro)
  • O alarme de incêndio vai disparar quando você fritar um bife e não há nada que você possa fazer além de abanar a fumaça
  • Não tem tanque, aliás, não tem o luxo da área de serviço: quer lavar roupa na mão, lava no chuveiro, na pia, na banheira (ou, obviamente, manda lavar fora)...
  • A tomada tem interruptor
  • O banheiro não tem tomada
  • O interruptor de luz do banheiro ou fica do lado de fora ou não é um interruptor: é uma cordinha de puxar
  • Já que abrir a janela durante o inverno é algo fora de cogitação, existem uma frestas perto da janela, tipo uma ventilação, que servem pra dar aquela circulada básica no ar (mas também podem ser fechadas)
  • Não tem jeito: o aquecedor é essencial e feioso, mas não dá pra não ter ou pra disfarçar sua feiúra
(nos comentários ja tem alguns adendos muito bons!)

Não sei exatamente porque pensei nisso só agora, quase 4 anos depois de ter me mudado pra cá, mas achei interessante listas essas pequenas (grandes!) diferenças, pra ficar pra posteridade.

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Leitura: Emma, Jane Austen

setembro 03, 2012 Helô Righetto 1 Comentários

Meu terceiro livro da Jane Austen surpreendeu: adorei! Não esperava muito, já que até então considerava Pride and Prejudice o melhor dela. Lugar agora tomado por Emma, essa menina rica, mimada e metida a besta que dá nome ao livro.

Achei a história divertida, mas tenho certeza de que pelo fato de morar na Inglaterra consigo "capturar" uns pormenores na narrativa, como o sarcasmo enrustido em muitos diálogos. A Jane Austen sabe como ninguém criticar sem queimar seu filme, e as vezes me pergunto se isso era óbvio na época em que os livros foram publicados pela primeira vez.

Apesar da óbvia pergunta que não quer calar - afinal, Emma casa ou não casa? - o que mais gostei foram as histórias paralelas, dos personagens "coadjuvantes". Tem sempre alguma coisa acontecendo, alguma intriguinha, alguma fofoca, algum novo casal, alguém apaixonado, alguém decepcionado.

Agora que meu estoque de Jane Austen acabou, preciso de uma ida urgente a livraria pra fazer a reposição!

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52 objetos: semana 3

setembro 02, 2012 Helô Righetto 4 Comentários


  • O que é: globo de neve de Nova Iorque da Saks Fifth Avenue, comprado quando eu e o Martin fomos pra lá no Natal de 2005 - foi minha primeira (e até agora, única) visita a cidade. Ele toca a música "New York, New York" quando damos corda.
  • Onde fica: junto com a coleção, em uma prateleira na sala (mais precisamente na parede do meu "home office")
  • Por que foi escolhido: quando comprarmos esse globo não sabíamos que ele seria apenas o primeiro de uma coleção que está se formando aos poucos. Hoje, sempre que viajamos a um lugar novo, trazemos um globo de neve como souvenir. É uma das partes mais legais das nossas viagens! E essa peça certamente representa não apenas a coleção, mas as boas memórias de viagem e essa fase bacana que estamos vivendo aqui na Europa. 
  •  E o que mais? Entre o fim de 2005, quando estivemos em NY, e o fim de 2008, quando nos mudamos pra Londres, esse globo foi filho único. Só nós demos conta de que poderia ser uma coleção legal quando compramos o segundo, na nossa ida a Madri em agosto de 2009. Outra coisa engraçada é o fato desse globo ser o único com a base preta, reta, simples. Daí pra frente resolvemos embarcar no bonde kitsch e hoje a diversão é achar um globo com uma pegada brega. Temos até globo com iluminação, fora alguns nonsense, como o que eu trouxe de Rimini: é uma barraca de praia dentro de um globo de neve. 

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