Enquanto isso, na sala de justiça...*

julho 27, 2015 Helô Righetto 1 Comentários

A partir de hoje e por pelo menos duas semanas, meu caminho do trabalho é diferente. Quer dizer, meu trabalho é diferente. Fui convocada para ser juri (jurada?) e não tem questionamento - tem que ir, a empresa é obrigada a me liberar (existem exceções, é possível pedir para não ir, mas é preciso ter uma razão muito, mas muito válida).

Enfim, hoje foi meu primeiro dia na 'sala de justiça'. Só quando entrei lá, fiz o juramento e ouvi as acusações é que me caiu a ficha da importância desse dever.

Vou escrever mais aqui sobre isso quando acabar esse período, já que tudo é muito sigiloso e não posso comentar nada sobre o caso com ninguém fora da corte - o que não é fácil pra ninguém que não é desse mundo jurídico.

Boa sorte pra mim e pra todos os envolvidos!

(Não, eu não fico incomunicável - volto pra casa todo dia)

*Pra quem tem menos de 30 e poucos anos e não entendeu o título, ou pra quem ficou nostálgico - um lembrete:

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Vídeo da viagem a Jersey com os meus pais

julho 26, 2015 Helô Righetto 6 Comentários

Como recentemente eu comecei a fazer vídeos com dicas de Londres lá pro Aprendiz de Viajante, me meti a besta de editar um vídeo um pouco mais longo, pra tentar aprender mais do programinha de edição.

Então aqui está o resultado - com alguns efeitos cafonas (eu adoro uma cafonice, vocês sabem), mas cheio de imagens bonitas. O vídeo tem apenas 3 minutos e música animada - então assiste, vai? Diz que sim? E se gostar dá um like pra eu ficar contente : )

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Guia de Compras dos Estados Unidos

julho 24, 2015 Helô Righetto 1 Comentários

Bom, acho que a essa altura do campeonato, todo mundo que me lê aqui tambem acompanha o que se passa lá no Aprendiz de Viajante - e vocês então devem ter visto que lançamos um segundo guia, dessa vez escrito pela Claudia: o Guia de Compras nos Estados Unidos.

Todas as informações sobre o guia estão aqui, e se você mora em São Paulo ou Rio de Janeiro e está interessado (ou simplesmente gostaria de conhecer a Claudia e bater papo sobre viagem!), está mais que convidado para o lançamento na livraria Blooks.


  • Rio de Janeiro: dia 30/7, às 19h (Praia de Botafogo, 316 - Espaço Itaú de Cinema)
  • São Paulo: dia 03/8, às 19h (Shopping Frei Caneca, Piso 3)


E aproveitando... o Guia de Londres também está a venda na livraria Blooks! Uma novidade muito legal, que obviamente me deixou felicíssima (lançar livro de forma independente é ter que contornar burocracias e bater na tecla da insistência para conseguir um lugarzinho em livrarias bacanas!).

Então, quem passar por ali, vai dar um oi pro meu querido guia! Quem tiver um exemplar, use a tag #GuiaDeLondres no Instagram, por favor : )

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Leituras (com atraso!): Crime e Castigo / How to be both

julho 23, 2015 Helô Righetto 1 Comentários

Pois é, eu ainda não havia lido Crime e Castigo. Levei quase 3 meses pra terminar o dito cujo - posso dar a desculpa que vieram os sogros, depois os pais. Mas teria levado um tempão com ou sem visitas - a leitura não rendeu, eu não conseguia me concentrar. Fiquei meio decepcionada comigo mesma, sabe quando você quer muito gostar de um livro? Pois enfim, não rolou. Talvez eu não tenha captado a essência do personagem principal. Pelo menos não desisti! Lido está.

Antes do Crime e Castigo eu li How to be both, da Ali Smith, que foi um dos finalistas do Booker ano passado. Também não rolou, também não captei. Mas não foi só isso, fiquei irritada com o a disposição das frases e parágrafos.Tipo
                                                                  assim. Conceitual,

sabe?

Isso mesmo. E as vezes que a autora não começa a sentença com letra maiúscula? Oi? Nã nã ni na não.

(nasci ou não pra ser crítica literária?)

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O prefeito

julho 17, 2015 Helô Righetto 0 Comentários

Esse ano, no fim de fevereiro, eu viajei pela segunda vez representando o Aprendiz de Viajante (a primeira vez foi pra Malta, que eu contei aqui, e todos os posts dessa viagem estão lá no AdV). O destino dessa vez foi a região da Emilia Romagna na Itália, onde estão localizadas Módena e Bolonha.

Foi um fim de semana intenso, pois estávamos (eu e outros blogueiros de diversas partes do mundo) fazendo o 'test drive' do programa 'Discover Ferrari & Pavarotti Land' (leia mais sobre esse programa aqui) para fazer a divulgação no blog. Visitamos fabricantes de aceto balsâmico, queijo parmesão e lambrusco (é, não foi fácil!), e tivemos também a oportunidade de visitar os museus da Ferrari.

Bom, a última parada do tour foi no Museu do Aceto Balsâmico (sim, esse museu existe!), que fica em uma cidadezinha chamada Spilamberto. Era domingo de manhã, e todos os funcionários do museu foram lá pra receber a gente.

Quando estávamos fazendo a degustação dos balsâmicos (gente, provamos uns maravilhosos, envelhecidos até 100 anos!), o prefeito da cidade chegou. O prefeito! Foi lá, pleno domingão, conhecer a turma de blogueiros. Ele falou o quanto estava horando em nos receber em sua cidade, e contou que toda a comunidade estava feliz em saber que estávamos lá pra divulgar Spilamberto. Afinal, a produção de aceto balsâmico passa de geração pra geração, e muitas famílias vivem da região disso.

Eu, que me sinto tão privilegiada quando surgem oportunidades assim, fiquei surpresa. Adorei saber que a minha estadia lá significaria mais do que 'uma viagem na faixa'. Foi muito bacana quando essa ficha caiu. Ainda que seja uma contribuicão pequena, poder ajudar uma região que precisa do turismo é uma das coisas mais bacanas que eu posso fazer através do Aprendiz.

Por isso que eu nunca vou esquecer do prefeito de Spilamberto (Umberto Costantini - gente, ele tem um site, o SpilUmberto.com - não é o máximo?). Ele fez eu me sentir relevante. Grazie, Umberto!

 A turma de blogueiros com o prefeito de Spilamberto (no fundo)


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5 coisas que eu achei esquisitas quando cheguei em Londres

julho 10, 2015 Helô Righetto 6 Comentários

1. Sempre tem alguém carregando mala
Essa eu coloquei como número um não por acaso: foi realmente a primeira coisa 'esquisita' que eu notei na cidade. Em qualquer percurso que você faça, seja a pé em uma área super turística ou usando o metrô em bairros mais afastados do centro, você sempre verá alguém carregando mala. Mala de viagem mesmo, de rodinha! Eu fiquei encucada com isso vários dias logo após minha chegada, e lembro que perguntei pra algum colega do trabalho do Martin: 'mas o que esse povo carrega?'. Num primeiro momento eu nem cheguei perto de cogitar que essa turma da realmente indo viajar ou voltando de alguma viagem, isso porque não estava acostumada a ver pessoas usando transporte público pra ir pro aeroporto/estação de trem/rodoviária. Londres é a capital do mundo (toma essa, Nova Iorque), e aqui tem muita gente de passagem, muitos aeroportos, muitas pessoas de negócios. É mala pra lá e pra cá. E claro, tem sempre o dia que é você ocupando mais espaço no metrô com as suas malas, a caminho de algum aeroporto! Aí é bem melhor : )

2. Os chicletes estampados nas calçadas
Esse mesmo colega de trabalho do Martin, quando eu perguntei das malas, me falou: 'ué, mas você não reparou nos chicletes?'. E aí eu prestei atenção e notei na quantidade absurda de chicletes pisados nas ruas e calçadas. Engraçado é que eu nunca vi ninguém cuspindo um, mas não tem um lugar que passei que não está decorado com chiclete. Inclusive até em calçadas novinhas, recém reformadas, os malditos já estão lá. Talvez isso esteja ligado com outra esquisitice londrina - a falta de lixeiras (que não coube nesse post porque tive que escolher apenas 5!)

3. Os homens de roupa social e meias coloridas
Lembro que entrei em parafuso fashion quando me mudei pra cá. Adorei que ninguém fica te medindo e as pessoas sentem-se muito mais livres para vestirem o que bem entenderem. Ninguém vai ficar te olhando se você colocar uma saia amarela com uma meia calça roxa, ou uma calça de moletom velha e furada com um salto alto. Pode testar, acredita em mim! Pois enfim, a liberdade fashion londrina pode também ser observada na turma dos engravatados, muitos dos quais não estão nem aí para a regra da 'meia social da cor da calça' (ou seria da cor do sapato?) e dão uma quebrada no look executivo usando meias coloridas e estampadas! E olha, não é um ou outro não - basta você andar pela City ou Canary Wharf na hora do rush pra ver. Eu acho super divertido, e aconselho todo mundo a se libertar das regras chatésimas de moda, seja em Londres ou em São Paulo.

4. Poder tirar dinheiro em qualquer caixa eletrônico
E o melhor: sem pagar taxa por isso! Talvez as coisas já tenham mudado no Brasil desde que me mudei pra cá (quase 7 anos!), mas lembro que era um saco ter que achar o caixa eletrônico específico do meu banco pra poder sacar dinheiro (ou então achar um 24 horas e pagar taxa....). Aqui em Londres você pode sacar no caixa eletrônico de outros bancos, e eles que se acertem. Muito mais fácil! Claro, existem caixas (principalmente dentro de bares e pubs) que lucram cobrando taxas, mas nos bancos mesmo, você não precisa se preocupar.

5. Previsão de nível de pólen
Vai fazer sol? Ou chover? E a temperatura? É o tipo de pergunta para a qual você espera uma resposta na previsão do tempo né? Pois aqui, durante a primavera e o verão, a previsão do tempo costuma incluir o nível de pólen no ar (alto/baixo/médio). Esquisito né? Isso porque aqui existe uma alergia chamada 'hayfever', que é basicamente uma alergia ao pólen. Eu nunca tinha ouvido falar disso no Brasil, e muita gente que nunca teve nenhum tipo de problema semelhante, descobre que tem hayfever quando chega aqui em plena primavera. Ah, e não é porque você passou uma primavera/verão imune que está livre para sempre: ela pode aparecer sem avisar no ano seguinte! A danada é terrível, a turma sofre com o nariz coçando, espirros, garganta doendo, olhos lacrimejantes e inchados. Eu já tive uma crise terrível de hayfever em Milão, mas ainda bem até hoje estou imune em Londres.

Se você gostou desse post, veja os demais da série Top 5 clicando aqui.

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Correndo bem: o que funcionou pra mim

julho 06, 2015 Helô Righetto 9 Comentários

Tô longe de ser musa fitness ou conselheira esportiva, mas toda vez que posto uma foto relacionada a corrida em alguma rede social recebo vários comentários de pessoas falando que gostariam de começar a se exercitar e como eu faço pra conseguir 'treinar' (entre aspas porque eu odeio essa palavra).

Como eu sou uma reles mortal (entenda-se: não tenho personal trainer, não faço dieta especial, não tenho tempo de sobra, não sou uma pessoa atlética que ama se exercitar), achei que seria bacana falar um pouco sobre as coisas que me ajudam na rotina das corridas. Porque olha, se eu consigo correr 3 a 4 vezes por semana, fazendo em média 8.5km em cada corrida, qualquer um consegue.

Não foi algo imediato. Aliás, como eu já contei nesse blog diversas vezes, eu fiz algumas tentativas ao longo de 5 anos (mais ou menos) de incorporar a corrida na minha vida. E finalmente deu certo! Agora eu entendo porque não deu certo das outras vezes, e talvez se eu dividir o que eu aprendi aqui, mais gente vai tentar.

1. Começar caminhando

Aí que várias pessoas já me falaram: 'Uau! você corre tudo isso sem parar? Eu não aguento correr 1km!' - gente... claro né? Você não começa a correr correndo. Não faz bem, você não vai conseguir e a frustração só tende a aumentar. Eu e o Martin retomamos nossas corridas caminhando. Acho que foi mais ou menos 1 mês de caminhada (mas concentrados, sem conversa, nada de passear!), cerca de 5km cada vez. Chegou então um dia que caminhamos o primeiro km, aí corremos 500 metros. Aí caminhamos mais 2km e corremos mais 500 metros. E então, MUITO AOS POUCOS, as partes de corrida foram superando as de caminhada. Em 3 meses estávamos correndo 5km com um pace de 7 minutos por Km. Daí em diante fomos conhecendo melhor nosso ritmo e hoje sabemos quando estamos pronto pra adicionar mais metros ao percurso ou ir um pouco mais rápido.

2. Determinar uma frequência mínima

Não adianta ir uma vez na semana. Tem que fazer com uma certa regularidade, não apenas pro corpo começar a sentir a diferença mas também pra entrar na rotina. No começo fazíamos pelo menos 2 vezes por semana, depois fomos para 3. Hoje em dia o objetivo é correr 4 vezes por semana, e se por alguma razão não rola um dos dias, a gente não se culpa, vai 3 dias mesmo. Como já escrevi aqui antes, se a gente deixa de ir muito tempo, acabamos sentindo muito na volta. Isso é mais um motivo pra fixar uma frequência minima.

3. Respeitar seu mau humor

Eu ouvi diversos conselhos a respeito de correr. Mas o melhor veio da Renata, que me disse: 'se você não está afim de ir, não vá.' Claro, uma coisa é preguiça (que eu tenho todo dia, e preciso vencê-la sempre), outra coisa é você sentir que o dia está uma merda e você realmente preferir ficar em casa vendo televisão. Ou então ir encontrar os amigos. Ou então ir pro bar tomar alguma coisa porque o dia está quente demais pra ir correr. Enfim, tem que entender quando é pura preguiça e quando é um dia que você não quer ir de jeito nenhum.

4. Comprar o melhor equipamento

Se eu soubesse a diferença que correr com um relógio apropriado faz nos meus treinos, teria gastado essa grana lá no começo. Comprei um Garmin Forerunner 220 há uns 2 meses e fez uma diferença tremenda - no começo o Martin carregava o calular dele no braço e usava o app MiCoach da Adidas. O que é ok, mas não tão preciso quanto o relógio. Agora cada um corre com o seu relógio e seu medidor de batimentos cardíacos (é bom ficar de olho!). Outra coisa é a roupa: tudo bem no começo ir caminhar/correr com aquela camiseta de algodão velha e aquele tênis normal, afinal você tem que ver se vai rolar mesmo. Mas, uma vez que a corrida estiver incorporada no dia a dia, compre um tênis de corrida bom, e roupas com tecido dri fit.

5. Inscrever-se em provas

Nada melhor do que ter um objetivo, e pra mim o objetivo ideal é ter sempre alguma prova em vista. Quando decidimos retormar a corrida pra valer no ano passado, nos inscrevemos em uma prova de 10km para novembro, o que nos dava cerca de 6 meses pra treinar. Deu super certo. Depois dessa, já imediatamente marcamos outra, e outra... e assim foi. A sorte é que é muito fácil inscrever-se em provas de corrida aqui em Londres, tem literalmente todo final de semana em algum canto da cidade. E as provas são também uma maneira de ver o seu melhor, conquistar seu PB (personal best) e usar como referência para as seguintes. E óbvio, é sempre bacana levar uma medalha pra casa!

6. Ter mais de um percurso de treino

Nessa o Martin discorda de mim. Mas eu acho muito chato sempre fazer o mesmo percurso nos treinos. Com o tempo você decora o ponto certinho onde dá 1km, 2km... e aí não tem jeito, o pensamento já fica 'nossa falta ainda um tanto pra 4km...', e isso não ajuda em nada. Por isso eu gosto de dar uma variada, ter uns 2 ou 3 caminhos alternativos e 1 principal. Também é legal pra ver 'outros terrenos', fazer um pouco de subida, correr na grama, na beira do rio... enfim, bom pro corpo mas bom pra cabeça também.

7. Diminuir ingestão de bebida alcóolica : (

Infelizmente é preciso. Beber aumenta o batimento cardíaco, o que não é bom, Essa eu sinto muito fácil: é beber uma noite, e no dia seguinte ver meu batimento lá nas alturas durante a corrida, e consequentemente eu canso mais rápido. Eu não cortei totalmente, até porque é um dos pequenos prazeres da vida, mas agora eu sei que no dia seguinte o pobre coração vai acelerar (o batimento máximo é 220 menos a sua idade, mas eu nunca deixo chegar perto disso. Pra mim, se bateu no 180 é hora de parar/diminuir).

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Chegou o calor - de uma vez só!

julho 01, 2015 Helô Righetto 1 Comentários

Os últimos dias tem sido quentes. Muito quentes, principalmente para os padrões londrinos (por favor me poupem de comparações do tipo 'ah mas aqui no Brasil 30 graus não é nada), já que por essas bandas a gente abandona a manga comprida quando passa de 15 graus. Deu 20 graus já tá todo mundo de saia/bermuda. Quando bate 25 graus rola churrasco em qualquer cantinho ao ar livre, e banho de sol também.

Agora meus amigos, da 30 graus e a gente desmaia.

Como eu estou de férias, fui não desmaiar na piscina pública ao ar livre mais próxima da minha casa - valeu demais a penas as 6 libras de ingresso (eu poderia ter ficado o dia todo por esse valor).


Claro que eu não fui a unica a ter essa ideia, e a piscina tava bombando. Existem vários lugares onde é possível se refrescar em Londres (leia mais aqui), mas piscinas ao ar livre não são tão comuns (ou não tem uma estrutura tão boa como essa).

Dei muita sorte de estar de férias durante essa onda de calor. O último lugar que eu queria estar hoje, vocês devem imaginar, é no escritório. Mesmo que lá tenha ar condicionado.

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