Leitura:The Prague Cemetery, Umberto Eco

fevereiro 11, 2013 Helô Righetto 8 Comentários

Não comecei bem minha relação com Umberto Eco. E não sei nem como explicar porque não curti a leitura - afinal o livro é bom sim, o cara é mesmo um gênio. Acho que eu ainda não atingi um nível intelectual pra conseguir absorver o tanto de informação que tem na história.Talvez meu erro tenha sido ler em inglês um livro tão cheio de detalhes, fatos e personagens.

É tanta coisa, mas tanta coisa que acontece que o livro está pra acabar e ainda tá rolando algo importante, um novo desenvolvimento da história. Juro. Aí lá no fim reaparece personagem que eu nem lembrava mais que existia - falha minha que não fiz anotação de personagens quando percebi que a história seria looonga.

O personagem principal está envolvido em tramas e conflitos que aconteceram no século 19, na Itália e na França. Aliás, todos os acontecimentos e grande parte dos personagens do livro não são fictícios, o que torna tudo ainda mais complexo (pelo menos pra mim, que não lembrava de muita coisa das aulas de história e consultei o wikipedia que nem louca). Simonini (o personagem principal) é uma espécie de espião, que faz todo e qualquer tipo de trabalho e não tem lealdade a ninguém e não sente remorso por nada. Ele está por trás de revoluções, conflitos, espionagens, armações e tudo mais que você possa imaginar. E além disso a história é contada não apenas por ele, mas por outro personagem  e também por um narrador. Confuso, o negócio.

Mas isso é o básico, do básico, do básico. Um dia, quem sabe, eu leio de novo - EM PORTUGUÊS. Por agora, vou passar bem longe do Umberto Eco. Tô traumatizada e meus neurônios precisam se recuperar porque ó, foi bem cansativo. Se você for ler, deixo a dica: anote os nomes dos personagens, da onde surgiram e em que data. Boa sorte!


8 comentários:

  1. Tenho mais ou menos a mesma opinião que você sobre os livros do Umberto Eco!
    Você que curte o mundo da arte, talvez goste de 2 livros dele, um sobre a história da feiúra e outro sobre a história da beleza! (o título deve ser basicamenteisso em inglês). Fastásticos!
    Li no ano passado o Cemitério de Praga e essa tinha sido a minha impressão: http://viverplenamenteparis.blogspot.fr/2012/04/cemiterio-de-praga-e-outras-leituras.html)

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  2. Engraçadas as suas impressões! Estou lendo Zorba, o grego, que peguei numa biblioteca aqui em Londres. Esse dá pra levar bem em inglês, e está bem bacaninha...

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  3. ixi, Helo!

    Estamos na mesma! Estou lendo em italiano... vou pedir renúncia logo, logo.. rss

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  4. O Cemitério de Praga é uma leitura bem pesada mesmo, apesar de ser muito bom. Aliás, Umberto Eco sempre apresenta tramas bem complexas. Pra perder o trauma, Helo, tenta O Nome da Rosa! A progressão é bem lenta no início, mas é só persistir que o suspense toma conta e a leitura se torna maravilhosa! Espero que tu goste :D

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Eu ainda tô lendo O Cemitério de Praga (sou lenta mesmo nas minhas leituras, por pura falta de tempo!), mas tô amando. Como tinha mencionado, o segredo é que estou lendo em português. Como comentaram aí em cima, leia O Nome da Rosa que o trauma passa rapidinho.

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  7. Ha-ha...que engraçado você dizer isso. Levei meses pra ler, me cansava, mas insisti porque o livro é bom, até demais. Adorei as tramas fictícias mescladas com as histórias reais, os personagens da história se relacionando com quem nunca existiu, as receitas (que anotei, e um dia tento fazer pra ver se são boas mesmo), mas aquele negócio de ele ser dois e as vezes um me deixou mentalmente exausta. De qualquer modo, vale a leitura, e muito, ainda que depois seja necessário uma pausa pra arrumação de ideias.

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  8. zélia12:59 PM

    Para fazer as pazes com o Umberto Eco, experimente Baudolino. É uma leitura menos árida. Mas fuja do Pêndulo de Foulcaut, por enquanto.

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