Leitura: Tulip Fever, Deborah Moggach

junho 04, 2011 Helô Righetto 1 Comentários

Comecei a ler esse livro bem por acaso: tinha acabado o anterior logo antes de embarcarmos para Amsterdam, e acabei não colocando nenhum novo na mala simplesmente para economizar espaço. Aí, quando entramos no Museu Rembrandt eu vi esse livro na lojinha, meio escondido. Dei uma folheada e como me pareceu que era no estilo da Tracy Chevalier (já falei dela algumas vezes, que escreve sempre usando uma obra de arte como pano de fundo), acabei comprando e comecei a ler lá mesmo.

Mas me enganei muito, esse livro está bem longe de ser tão legal quanto os da Tracy Chevalier. Sim, usa arte como pano de fundo, mas o principal mesmo é uma história a lá novela mexicana que rola entre um pintor e uma mulher casada, na Amsterdam do século XVII. Blablabla, eles se apaixonam, ela é casada com um homem muito mais velho, eles bolam um plano mega mirabolante para poderem ficar juntos e você só fica na espera da hora que vai dar merda. Por que o tal plano é tão, mas tão novela mexicana, que não tem como não dar merda.

Aí aquela coisa né, você lê rapidinho porque quer saber que fim tudo isso vai levar. Mas não se engane: a leitura rápida no caso desse livro não tem nada a ver com a qualidade da história.


A única coisa que achei bem legal mesmo foi o retrato que é feito da cidade, e como eu acabei de voltar de lá foi bacana ter a memória das ruas e dos canais bem fresquinha, assim como a própria história de prosperidade do país no período em que o livro se passa.

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