Freela

novembro 11, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Muita gente me pergunta o que eu acho dessa vida de não ter trabalho fixo: é melhor ou pior? Olha, é sim impossível - pelo menos pra mim - dar uma resposta exata. Cada dia, cada momento até, eu mudo de ideia. Quando estou lá no escritório produzindo bastante eu acho que valeria a pena ir todo dia (até porque foi assim durante 3 meses e foi tudo bem, fora o dinheiro caindo na conta religiosamente). Mas quando tenho um dia livre pra bundar em casa... aí eu penso em como sou sortuda por ter conseguido essa liberdade.

O que pesa mesmo é a grana. Sim, cheguei num ponto que tenho trabalho constantemente, mas ainda não consigo ter uma média salarial. Fora que boa parte do meu trabalho é pago lá no Brasil mesmo, e acaba se transformando mais em poupança do que salário, sabem? Eu sei que é bom, mas acho que tantos anos recebendo o querido e esperado holerite meio que me deixaram mal acostumada.

Talvez trabalhar full time aqui não seja mesmo uma ótima solução. Quando as matérias pro Brasil e as daqui cruzam, eu fico louca. Isso acontece em todas as feiras, e o esgotamento é tanto que nem consigo imaginar como seria fazer isso todos os dias.

Vocês viram né? Não sei mesmo o que é melhor. Vou levando assim por enquanto, até porque não tenho outra opção! Gosto das "minhas" publicações no Brasil e até tenho mais carinho por elas do que o trabalho daqui. E por outro lado meu portfólio em inglês vem enriquecendo e isso deve ser valorizado ao longo dos anos. Pois é, não dá nem pra fazer uma lista de pós e contras, porque uma coisa rebate a outra.

Alguém mais que lê o blog trabalha como freela e quer dar opinião??

3 comentários:

  1. Menina, sou jornalista e sou freela. Optei pelo trabalho free após o nascimento do meu filho, isso há oito anos. Para mim foi o ideal, pq até os cinco anos o Caio foi uma criança que teve vários probleminhas e ia semanalmente ao médico. Como eu faria se trabalhasse religiosamente? Como o tempo acabei me acomodando com essa situação, pois é bom ter tempo para ficar em casa, bater pé, curtir e ainda assim ter uma graninha caindo todo mês na conta. O ruim é que vc não tem um valor exato para gastar no mês, pois tudo depende da tua produção. Então não dá para assumir altas contas... Agora estou pensando que preciso ganhar mais, ter uma maior estabilidade financeira pois tenho mais filhos (três) e aí a coisa complica um pouco.
    Mas ainda não sei se vou mandar currículos para empresas que pegam parqa trabalhar todos os dias ouse buscarei mais frelas para mim (amo fazer meu horário e poder acompanhar o dia a dia dos pequenos!).

    Bjs,

    Flávia
    www.conexaoflavia.blogspot.com

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  2. Eh dificil neh Helo? Antes de ter a Victoria eu nunca pensei em nem trabalhar part-time, sempre full time, nunca cogitei o contrario, mas agora com a Victoria penso muuuito em ficar part time, ou conseguir um trampo para trabalhar de casa. Mas garanto que qdo vc trabalhava no Brasa tbem nao cogitava em virar freela neh? Sao fases da vida e por enquanto esta dando certo para vc, aproveite cada minuto :-) Nossa, que melado que ficou esse post ha, ha, ha

    bjs

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  3. Helô, fui empregada full time por 35 anos e sempre que pensava em virar freela tinha arrepios: medo de não ter trabalho e, consequentemente, dinheiro. Criei os filhos sempre trabalhando. E um belo dia, puff, fui obrigada a cair nessa vida. Já estou nisso há 5 anos e só há um ano comecei a ver as vantagens de poder tirar férias quando quiser e puder, de ficar um dia sem fazer nada, e até de escolher se vou aceitar um trabalho, ou não. Agora só falta me organizar para não trabalhar mais de 12 horas por dia rsrsrs, mas isso ainda é difícil. Em resumo, não acompanhei o crescimento dos meus filhos, mas posso acompanhar o da Ana, a neta. Tudo a seu tempo, não?

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