Aprendiz de Viajante

agosto 31, 2010 Helô Righetto 2 Comentários

Estou muito muito feliz com a oportunidade de participar do blog de viagens da Cláudia, o Aprendiz de Viajante. Ela criou uma seção muito legal, onde blogueiros convidados contam um pouco sobre alguma viagem, chamada 3x4. Hoje foi a minha vez, e o assunto foi nossa ida para o Algarve!

Vale lembrar que a Clau escreve há muitos anos, e eu acompanho o blog pessoal dela desde que comecei a navegar por aí em busca de assuntos interessantes!


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Os retornos

agosto 31, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Como a maioria das pessoas que lê o blog não são amigos da vida real, ou seja, que acompanham meu dia a dia (apesar de que eu destrincho meu dia a dia aqui né?), acabei esquecendo de mencionar aqui que minha irmã (prefê, para os íntimos) voltou a morar no Brasil depois de 7 anos pelas bandas de cá (com algumas paradas no Brasil e uma estadia mais prolongada na terrinha do marido dela, Venezuela).

Todas as minhas amigas mais próximas, que conhecem muito bem até a minha irmã, tiveram a mesma reação quando eu contei pra elas: a Gabi vai voltar? Não acredito!!!

Pois é minha gente! A mulé não só voltou pra SP mas também para o antigo emprego dela (emprego esse que me garantia uns presentinhos eventuais em troca da limpeza da casa na época que morávamaos juntas, só nós duas) e ao que tudo indica vai mesmo morar no bairro onde passamos toda nossa infância e adolescência.

Acho muito legal observar como a gente muda ao longo dos anos, para melhor, sempre! Por isso que eu prefiro não fazer muitos planos para o futuro mais distante. Eu tenho esse lema, que tem funcionado muito bem (já falei sobre isso aqui antes), que é: aproveitar o presente, ver sempre o melhor nas coisas que estão rolando no momento.

Minha irmã vai ficar brava com o que vou falar agora, mas pra mim, a surpresa das minhas amigas quando souberam da novidade se deu ao fato de que ela (prefê) muitas vezes deixou claro que não tinha intenções de voltar ao Brasil, de que não se via mais trabalhando como advogada, que estava muito acostumada com sua vida na Europa, etc etc etc.

É por isso que eu não me sinto a vontade com perguntas como: até quando vocês vão morar em Londres? Vocês querem ter filhos? Você acha que vai voltar a trabalhar diretamente com design? A resposta é a mesma: não sei. Não que eu esteja evitando o futuro, muito pelo contrário! Penso muito nele e aqui em casa eu e o Martin conversamos sobre várias possibilidades para os próximos anos. Mas a resposta definitiva para qualquer uma dessas perguntas vai ser quase que imediata ao acontecimento de fato, isso eu garanto!

Ah, para encerrar esse post que ja está comprido demais: eu sempre fiquei de escrever sobre meu cunhado (irmão do Martin) que foi morar na África do Sul no meio do ano passado. Mas nem deu tempo, porque ele é outro que está voltando! O mais legal é que foram dois, mas voltam três!

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Paquistão e Chile

agosto 30, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

O que mais se fala na televisão aqui é sobre as enchentes no Paquistão e os mineiros soterrados no Chile. Uma coisa de louco esse monte de tragédias em lugares tão diferentes do mundo. Pelo menos as coisas no Chile devem ter um final feliz, ao contrário do que deve acontecer no Paquistão.

Essa devastação, essas pessoas que perderam tudo, não dá nem pra começar a imaginar. A população do Reino Unido arrecadou dezenas de milhões de libras para ajudar, mas a gente sabe que na prática esses recursos demoram pra chegar na mão de quem precisa.

Um post assim mesmo, sem conclusão, porque é só nisso que tenho pensado nos últimos dias!

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Na Mongólia

agosto 27, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Uma coisa que vejo muito por aqui na Europa são pessoas que decidem passar de 6 meses a 1 ano fora, em algum lugar exótico, fazendo trabalho voluntário. Tem muitas instituições especializadas em dar apoio a essas viagens, como o VSO, e a galera vai mesmo!

Uma menina lá do WGSN acabou de ir pra Mongólia, mais especificamente para Ulaanbaatar, passar 6 meses voluntariando numa fábrica de tecidos. Ela é designer têxtil (trabalhava no WGSN criando designs exclusivos que podem ser utilizados pelos nossos clientes) e vai oferecer sua experiência no concorrido mundo da moda, e tentar fazer que a produção deles por lá fique mais comercial e consiga competir no Ocidente. Legal né?

Então tudo isso pra dizer que ela começou um blog para contar suas desventuras por lá, é esse aqui! Eu admiro muito quem põe a cara pra bater e vai mesmo, porque tantas vezes já considerei voluntariado e sempre achava uma desculpa para sair fora. Mas ainda tenho tempo né, quem sabe um dia!

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Sinto um novo vício chegando...

agosto 26, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

A nova série que parece que já está passando lá nos Estados Unidos! Não vou esperar chegar aqui não, download nela DJÁ!

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Tá tudo no site!

agosto 26, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

Logo que eu comecei a ter minhas primeiras matérias publicadas, mandava os links ou escaneava as páginas e fazia uns super emails para os amigos e família. Mas aí a quantidade de matérias foi crescendo (eba!) e ao mesmo tempo eu também não queria ser a chata que ficava enchendo a caixa de entrada da galera.

Por isso agora eu coloco tudo lá no meu site, mas obviamente que ninguém entra lá diariamente pra ficar procurando o que tem de novo! E alguns amigos continuam perguntando: mas você não vai mais mandar os links? Então fica aqui esse post merchan pra dar uma lembrada que o site está lá, ativo, completinho, e agora dá pra ver as páginas das matérias bem grandes!

Volta e meia coloco uma matéria aqui no blog ou lá no outro, mas sei que isso é meio chato e pouca gente tem paciência com esse tipo de post. Então amigos leitores de matérias, deem uma chegadinha por lá!

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I play the drums in a band called okay

agosto 23, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Esse é o título do livro que eu decidi parar antes de chegar no fim hoje. Juro, tô me arrastando na leitura dele há umas 3 ou 4 semanas (eu falei que ia começar um Nick Hornby né? Pois é, fiz a cagada de tentar esse antes) e né? Coloquei o orgulho "terminei mais um livro" de lado, porque nesse tempo todo eu já poderia ter lido uns 2 muito bons!

Incrível como uma idéia que tinha tudo pra certo, conseguiu ser transformada em uma chatice sem fim! O autor, Toby Litt, conta em várias pequenas histórias as "aventuras" de uma banda famosa, e o narrador é o baterista. Juro pra vocês, é um dos livros mais chatos que li nos últimos anos.

Já tá na sacolinha de doações pro charity shop aqui do bairro (se bem que acho que vou deixar um bilhetinho dentro para o próximo leitor escrito: Rááááá pegadinha do Malandro!!!), e agora eu prometo que vou ler um Nick Hornby!

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Você já comprou a Big Issue dessa semana?

agosto 22, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Pois é, lá vou eu bater na mesma tecla... Mas nunca é demais, certo? Quando é por uma boa causa assim, eu insisto mesmo! Então, há um tempinho atrás escrevi um post falando um pouco sobre a revista The Big Issue, que é vendida por pessoas sem teto ou que de alguma maneira estão marginalizadas pela sociedade.

A revista é semanal e é vendida por £1,70, e os vendedores estão espalhados por toda cidade! É uma causa muito bacana e que tem sim gerado muitos bons resultados (a revista é apenas um dos projetos da The Big Issue Foundation). Quando escrevi o post a primeira vez, achei legal que algumas amigas minhas que moram aqui também começaram a comprar, pois não sabiam muito bem o que era.

Eu tenho tentado comprar semanalmente (£1,70 né tchurma? aquele troco da Boots ou do Starbucks já dá!!!) e acabei meio que fazendo amizade com o vendedor que esta religiosamente todo final de semana na porta do correio aqui do meu bairro. Ele já me reconhece, pergunta se está tudo bem, bota aquele sorrisão no rosto.

E pra quem vem de turismo, não deixe de comprar também! Tenho absoluta certeza de que todo mundo que veio a Londres cruzou com um vendedor da Big Issue, e é claro que sem saber o que é, fica difícil ajudar! A partir dessa semana eles estarão usando coletes vermelho para facilitar o reconhecimento (apesar de que eles não são obrigados a usar...) e assim tentar aumentar as vendas.

Vamos então comprar uma revista essa semana?

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A palavra que você está procurando é...

agosto 19, 2010 Helô Righetto 10 Comentários

ooowwwww-cuti-cuti-coisa-mais-fofa-e-cheirosa-de-olho-azul-da-titia-vou-te-amassar-muito-ooowwwwwwwwww

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Twitter

agosto 19, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Como eu estou apaixonada (leia-se viciada) no twitter! Não tem a pentelhação de ter que ser amigo de todo mundo (que nem facebook e orkut), vc sabe das últimas notícias muito rapidamente, conhece pessoas com interesses em comum, faz amizade (alô @van_essy !), bisbilhota a vida alheia, se dá conta de que os famosos só falam abobrinha... enfim, recomendo demais!

O melhor é que se você de repente começa a se encher com alguns tweets alheios pode simplesmente parar de seguir a pessoa. Porque vou te contar viu? Com essa história de retweet (RT para os intímos) é uma guerra de egos que chega a ser engraçada, e me dá um pouco de vergonha alheia.

Enfim, diversão e informação! Viva os criadores do twitter! E adeus facebook e orkut, vocês são muito chatos!

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Post para família

agosto 17, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

Essa semana começou bem triste para a familia Goecks (meu sobrenome invisível!), e o que eu mais gosto de fazer quando baixa uma tristeza, saudades, um pouco de culpa e aperto no coração é resgatar boas memórias.

Por isso escaneei essas fotos, principalmente para minha mãe ver! Ver fotos antigas faz muito bem, então mãe, achei que você ia gostar dessa pequena homenagem a Omi!

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Insônia

agosto 16, 2010 Helô Righetto 11 Comentários

Update: obrigada a todos pelas dicas! Felizmente agora não falta muito para terminar as férias de verão do ballet, acho que não ter as aulas influenciou muito na insônia!

Nunca achei que eu fosse ter insônia, pra mim parecia uma idéia bem estranha isso de não conseguir dormir. Claro que ja tinha acontecido, mas sempre porque tinha alguma coisa: ansiedade, preocupação...

Mas de uns meses pra cá tem sido muito frequente, e eu fico sem pregar os olhos uma ou duas vezes por semana. Horrível! Ouvir o relógio tocar 2, 3 , 4 da manhã é deprimente! Mais deprimente ainda é ver o marido dormindo profundamente; dá uma inveja....

Se alguém tiver uma receitinha ou mandinga básica, me passa a dica por favor??

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Parede nova

agosto 15, 2010 Helô Righetto 11 Comentários

Antes o Martin fazia cara feia, mas agora, quando eu solto as palavras mágicas: "tive uma idéia" ele simplesmente se rende ao fato de que eu não vou sossegar enquanto não colocar a tal idéia em prática.

Eu sou obcecada por decoração e funcionalidade dos ambientes, e não consigo deixar as coisas no mesmo lugar por muito tempo. Pra mim, é uma obssessão boa: a casa está sempre cheia de vida, de novidades e de boas energias (sim, eu acredito nisso).

Então, eu estava com idéia fixa de arrumar nosso corredor de entrada, que é uma parte difícil aqui do apê. É estreito, não tem iluminação natural e ninguém fica muito tempo por lá. Aí que eu escrevi uma matéria sobre decoração de halls/corredores e né? Fiquei com a macaca. Eu cheguei a tentar decorar essa parte logo que nos mudamos, mas há alguns meses eu tirei tudo (porque não estava nada funcional) e o espaço estava absolutamente vazio (a não ser pela presença constante da bicicleta!) Vocês lembram que há poucas semanas atrás eu fui numa feira de móveis vintage e antiguidades nos arredores de Londres? Então, de lá eu trouxe um cabideiro de parede lindo lindo, com um jeitinho meio industrial. E aí tínhamis também um rolo de papel de parede que usamos pra reformar outro móvel. E o legal é que o papel de parede é completamente oposto ao design do cabideiro: super romantiquinho e delicado. Combinação, pra mim, perfeita!
Então meu marido faz tudo (se alguém estiver precisando de um handy man, ele conserta chuveiros, prega quadros, reforma móveis, coloca cortina, pinta e ainda por cima resolve problemas fáceis de encanamento!) resignou-se e começou a por a mão na massa.

Depois de algumas viagens a B&Q pra comprar mais papel e cola, que acabaram no meio do serrrrviço, enfim terminamos nosso projeto:
Tcharam! Agora sim, algum uso para esse corredor: as visitas tem onde colocar casacos e bolsas, colocamos umas velas no chão e uma dica de que aqui vive um porteño (quadro herdado dos suegritos)!Antes que me perguntem: não, eu não levo em consideração o fato do apartamento ser alugado. Eu na verdade tenho uma visão bem particular sobre isso, que muitos podem considerar meio romântica demais. Pra mim, não importa se é alugado, comprado, emprestado, provisório ou o que for. Onde eu estou, é o meu lar. De forma alguma deixaria de pregar meus quadros ou trocar as cortinas porque daqui a algum tempo é provável que eu tenha que me mudar. Não me interessa, não consigo viver assim, pensando "quando eu tiver a minha casa...". Essa é minha casa no momento, e faço questão de que ela seja "nossa" enquanto estivermos morando nela!

Não tem coisa mais legal do que seus amigos falando: "nossa isso é muito a cara de vocês" ou "eu amo vir na sua casa". Momento me achenta, mas é verdade!

Sim, eu sei que no dia que eu precisar sair daqui terei o trabalho de pintar tudo e arrumar direitinho. Mas o sacrifício vale demais a pena!! Aconselho!

Ps.: ainda quero achar um porta guarda chuvas bacaninha e uma mesinha bem pequena para talvez colocar as velinhas em cima.

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Mais uma sexta feira

agosto 14, 2010 Helô Righetto 3 Comentários

Mais uma sexta feira a noite, mais um girls night out. Engraçado que a panela está ficando grande, e mesmo que metade das meninas faltem, ainda juntamos gente o suficiente pra encher uma mesa e ter assunto até não acabar mais!

O bar da vez chama-se Ev, fica ao lado da estação do metrô Southwark, na Jubilee line. As fotos estão mais ou menos porque foi com o celular mesmo, mals aê.

(foto abaixo: Quézia e sua cara emburrada, quem vê pensa que é uma pessoa mal humorada. Sim, super mal humorada.)

Dessa vez demos boas vindas pra Renata, umas das novatas do grupo! Agora vamos ver se ela troca de telefone e nunca mais aparece ou se ela realmente foi com a nossa cara! E a foto tradicional, como não podia deixar de ser...
Ah, esse é um sneak peek do bar logo quando chegamos e ainda estava vazio.

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Londres e as minha tattoos

agosto 12, 2010 Helô Righetto 12 Comentários

Update: pedido de leitor é uma ordem! Algumas fotos (não estão todas)


Esse laço está no mesmo braço da boneca (ela fica na parte de trás). Essa foto me dá um pouco de agonia porque eu tinha acabado de voltar do estúdio de tatuagem. Está tudo inchado e meio vermelho, e completamente melecado de pomada. Mas gosto muito! O legal é que quem me conhece sabe como as duas tattoos parecem ter sido feitas juntas, porque a emenda do fundo verde é perfeita! Trabalho de ótima qualidade do Juliano Pires.
Esse é meu segundo verão por aqui, e pela segunda vez - posso dizer sem medo de de errar - todo dia que saio na rua com o braço de fora, alguém comenta a mina tatuagem.

Sério, não estou me achando nem nada disso. Mas tenho uma teoria! Acho que aqui ficamos tantos meses cheio de casacos e todos cobertos, que quando chega a temporada da camiseta, as pessoas prestam mais atenção uma nas outras.

É batata. Eu saio na rua e sempre alguém solta um: nice tattoo, ou algo do tipo. Isso quando a pessoa não quer ficar amiga e vem me perguntar o significado, o porquê dos desenhos, etc etc etc. Ah, e também a frase do pé. Engraçado as pessoas entortando a cabeça no metrô e fazendo cara de decepção quando percebem que não está em inglês.

Mas né, de novo tem a pessoa amiga que vem perguntar o que está escrito. Eu não me importo, mas volta e meia tem um chato que realmente quer bater um papo, pergunta um monte de coisas, e acha que a gente tem algo em comum só porque gostamos de tatuagem!

Fora as perguntas idiotas, que até já comentei no twitter: mas é de verdade? Isso é uma tatuagem? Doeu (ah, eu deveria falar: não, não dói! vai lá fazer qe é tipo um carinho!)? Ontem mesmo veio um tiozinho perguntar se o fundo verde da minha tattoo do braço era de canetinha. Juro. Mesmo.

Ah, espero que da próxima vez que eu falar de tatuagens aqui no blog eu possa mostrar uma novidade (minha sogra não vai gostar nadinha disso, mas fazer o que, nora é tudo sem noção mesmo!)

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Essa é a postagem 1601

agosto 12, 2010 Helô Righetto 0 Comentários

só pra constar

Olha, ter imaginação pra escrever 1600 posts falando besteira merece um destaque não?

Obrigada leitores pela paciência!

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O dia que eu almocei com Henrique VIII

agosto 11, 2010 Helô Righetto 4 Comentários

Ok, ok. Exagerei um pouco no título do post, mas é que eu fico assim quando vejo celebridades de pertinho. Ainda mais quando é alguém assim, bem apessoado. Mas uma coisa de cada vez.

Fui almoçar em um restaurante bacanérrimo no Soho (é que conheço gente importante que tem descontão, rá!) com as amigas, chamado Yauatcha. Não só é um lugar super trendy como é um point de celebridades, então confesso que fui pra lá com altas expectativas!

Tirei mais fotos mas a tchonga aqui não salvou, sobrou só essa desses drinhs (não alcóolicos, diga de passagem!) lindos e muito muito bons!

Então né, quando estávamos quase indo embora, eis que eu vi. Ele:
Jonathan Rhys Meyers. Mais conhecido por interpretar o Henrique VIII na série The Tudors, ou então o personagem principal do filme Match Point, do Woody Allen. Entre outras coisas. Uma pena que ele não estava vestido assim né, mas fazer o que, já me contentei em ver ele de pertinho e preciso dizer que o cara é mesmo lindo. Lindo. LINDO!
Precisei tirar essas fotos papparazzi, não resisti. Pelo que sei ele anda meio encrencado visitando rehabs e afins. Mas acho que hoje ele estava de bom humor e foi almoçar fora! : )

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Comentários

agosto 09, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

Eu sempre fiquei na dúvida de como responder os comentários - geralmente as pessoas que comentam são conhecidas e eu mandava email. Mas resolvi que fica mais fácil responder no prórpio comentário, é o que estou fazendo agora! Então, pra quem deixou alguma pergunta, só passar de novo lá pra checar a resposta! : )

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Come dine with me

agosto 08, 2010 Helô Righetto 10 Comentários

Desde que eu conheci a Nara, logo que cheguei aqui, volta e meia a gente faz uns jantarzinhos, ou lá na casa deles (não é muito bom quando os maridos ficam amigos?) ou aqui. Depois que eles se mudaram para mais perto da gente, começamos a fazer isso com uma certa frequência. Aí combinamos: teria que rolar uma vez por mês, sempre revezando a casa.

E sim, temos regrinhas!
1. Os anfitriões tem que providenciar tudo
2. O jantar tem que ter 3 partes: entrada, principal e sobremesa
3. Tem que ser o mais feito em casa possível (por exemplo, não vale comprar salada pronta ou sorvete)

Então que o negócio tá ficando profissional, e a última vez que fomos lá na casa deles ficamos impressionados com o nível! Aí estávamos decididos a fazer tudo muito caprichado aqui em casa também.

Tudo começou com 3 viagens ao supermercado pra comprar todos os ingredientes e deixar a geladeira assim (isso NUNCA acontece aqui em casa, só quando vem visita!!), linda e colorida!
Martin sujando tudo pra preparar a sobremesa (reparem na ponta do nariz cheio de farinha!)
Eu picando aho, cebola e cogumelos
A entradinha: canapés de pepino com pasta de cream cheese e salmão (esse detalhezinho verde em cima é um pouquinho de Dill)
Ah, os detalhes....
O prato principal: lasanha! Eu aprendi a receita com a Dri, e como foi a quarta vez que fiz, comecei a adicionar umas outras coisas (uma camada de abobrinha fatiada e cogumelos no molho)
Quarteto fantástico!

E como ficou a sobremesa que foi 100% feita pelo Martin (inclusive os biscoitos!)
Mais duas rolhas para a nossa coleção...
Agora o próximo vai demorar um pouco porque Nara e Hugo vão para o Brasil e ficam de férias por lá durante um mês inteiro! Mas quando rolar eu posto aqui: podem ter certeza de que eles vão caprichar!

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A gravidez da minha melhor amiga

agosto 06, 2010 Helô Righetto 1 Comentários

Por mais que eu tenha acabado de virar tia e ter acompanhado até que bastante a gravidez da minha cunhada, quando uma das minhas melhores amigas me contou que estava grávida eu fiquei meio em choque!

Eu sempre soube que ela queria ter filhos cedo (leia-se: antes do que eu!), mas uma coisa é falar sobre o que um dia pode acontecer, e outra é quando realmente acontece!!!

Estou feliz demais por ela e queria muito, mas muito mesmo, estar lá pertinho e acompanhar esses próximos meses ao vivo e a cores. Não dá né? Então a gente fica assim vendo os blogs uma da outra, mandando emails (cartinhas de vez em quando!) e eu me peguei com os olhos cheio de lágrimas quando vi a primeira foto dela gravidinha.

Acho que a diferença entre a gravidez da cunhada e da amiga é que a cunha eu conheci já adulta, a gente se casou com poucos meses de diferença, e parecia uma coisa mais natural mesmo Mas a amiga eu conheço desde piveta, a gente aprontou 1 monte juntas e agora ver que as coisas estão mudando assim é mesmo muito estranho!

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Tomateiros

agosto 04, 2010 Helô Righetto 11 Comentários

Enquanto os cunhados mandam fotos orgulhosas do filhote para a família, eu e o Martin estamos completamente tomados de emoção com os nossos... tomates (quase a mesma coisa hein?) !!!

Mas olha só gente que coisa mais linda! Tem como um casal não ficar satisfeito por ter conseguido criar um negócio tão legal assim?? A gente que fez, sozinhos! Como obviamente não somos experts na arte de plantar e colher tomates, foi uma surpresa mesmo quando vimos que deu certo. Eu não tinha idéia de que a planta ficava tão alta (tivemos que fazer altas amarrações na varanda para os caules não quebrarem).

E hoje eu tive a felicidade de colher os primeiros filhotinhos e eles já foram devidamente devorados.


Se nós conseguimos fazer isso nessa varandinha chinfrim, imagina quando a gente tiver um jardinzão hein???
E olha quantos ainda estão por vir!


Agora tô animada e querendo plantar banana, laranja e ainda por cima criar uma galinha e uma vaca. Ninguém me segura! Sou uma pessoa sustentável! : )

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Saúde

agosto 03, 2010 Helô Righetto 12 Comentários

Um dos assuntos preferidos dos encontros bloguísticos é o serviço de saúde pública aqui da Inglaterra, o NHS (National Health Service). Sempre que a gente se encontra, alguém tem um "causo" cabeludo pra contar, e mais uma vez começa a discussão (não tem fim!!).

Claro que não dá pra ficar comparando com o atendimento que estávamos acostumadas no Brasil, afinal todas nós tínhamos acesso a algum plano privado, o que como todo mundo sabe nos dá o direito de fazer muitos exames e cuidar da saúde perfeitamente. Prevenir né?

Então agora que a gente tem um pouco de noção de como é depender do serviço de saúde público. Claro, felizmente tem sim várias coisas boas (como remédios gratuitos que você pega com a receita do seu médico em qualquer farmácia sem ficar horas na fila), mas por outro lado a ficha caiu de que agora não temos mais a mamata que tínhamos no Brasil.

Vou falar bem por cima - PELA MINHA EXPERIÊNCIA - como o negócio funciona aqui: todo mundo tem um GP (clínico geral que atende no consultório do seu bairro), e na teoria você tem que passar nele antes de qualquer coisa. Dor de cabeça? Dor de barriga? Dor de ouvido? Mancha na pele? Não adianta, se você não for visitar seu GP antes, não consegue marcar com um especialista.

O problema é que ir no GP é tipo tentar passar no vestibular da USP: você será cortado ainda na primeira fase (cabe uma observação aqui, caso o assunto seja uma emergência claro que você pode ir correndo no hospital e será atendido). Não tem essa de ir lá e pedir um exame de sangue porque você fazia isso no Brasil todo ano. O médico vai rir da sua cara.

Veja bem, você consegue sim uma consulta, é bem atendido, mas nunca sai com uma solução super prática. Eu quando fui lá pedir pra fazer uma mamografia tive que ouvir que sou ainda muito nova e que apenas um caso de câncer de mama na minha família não é o suficiente para eu me preocupar. Também fui tentar fazer um exame anual e a enfermeira me cortou dizendo que, como fiz ano passado, agora só em 2012. O Martin foi ver uma mancha na pele e voltou pra casa com a recomendação de passar bastante hidratante. Aí fica a dúvida: será que nós que somos paranóicos de já querer botar remédio goela abaixo por qualquer coisa ou eles que não querem mesmo gastar 1 centavo a mais com os pacientes?

Então que apesar de a gente discutir e discutir e contar histórias que dão medo, o negócio é a gente tentar se adaptar. Por exemplo, se for uma dor mais forte e incômoda, o ideal é ir para o pronto socorro ao invés do consultório. Ir na farmácia diretamente e conversar com o farmacêutico responsável também é uma solução (para coisas mais rotineiras, tipo uma dor de barriga ou dor de ouvido). Não adianta, até porque (eu, pelo menos) não posso ficar esperando ir pro Brasil para ir no médico. Não sei quando vou e o gasto também seria altíssimo.

Pessoal, lembrando que esse não é um post comparativo Brasil x UK , é apenas minha visão sobre mais um tema "coisas da Inglaterra"! Óbvio que ter acesso a saúde no Brasil custa bem caro e não tem sentido fazer esse tipo de comparação!

Ah, e mesmo pra quem tem plano de saúde aqui, ainda assim fica difícil conseguir ver um especialista: os consultórios privados geralmente pedem uma recomendação do seu GP... aí começa tudo de novo...

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Manhattan em Londres

agosto 02, 2010 Helô Righetto 5 Comentários

Esse ano, fomos mais uma vez assistir um filme ao ar livre na Somerset House (ano passado foi a vez de Slumdog Millionaire, lembram?), e dessa vez o escolhido foi Manhattan, do Woody Allen.

Chegamos cedo, pegamos lugar bom, fizemos pic nic e conversamos bastante (a Nara, a Débora e a Dri também foram), nem vimos as horas passarem. O filme começou pontualmente as 21:15, e, apesar de termos sentido uns chuviscos algumas vezes durante o filme, valeu muito a pena!
Essa é uma das coisas mais legais que fiz em Londres desde que cheguei aqui. Esse clima pin nic com cinema e amigos é muito bacana, e não sei se rola algo parecido em alguma outra cidade do mundo (em São Paulo tem filme ao ar livre no Jockey Clube né? Mas não rola pic nic!).

Eu tirei algumas fotos com o celular, mas essas duas eu peguei da Dri.

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