Cada um tem a sua

setembro 01, 2005 Helô Righetto 3 Comentários

As minhas primeiras lembranças são relacionadas a minha família, nas comemorações de ano novo, na casa dos meus avós em Lauro Müller - SC (meu pai nasceu no distrito de Barro Branco, que faz parte do município). Tenho vários tios, pelas duas partes, e vários primos com a mesma idade, e sempre eu e minha irmã nos demos muito bem com todos, apesar da distância. Só que, com o passar do tempo, as comemorações, os grandes encontros, foram se tornando obrigação. Só encontrava meus primos no final do ano mesmo,e fomos perdendo a sintonia (mas claro que adoro todos eles).

Com os tios e tias então...não me ligam nem no aniversário (faço aniversário no mesmo dia que meu pai, então só ligam pra ele e deixam recado pra mim), não sinto nenhuma relação de parentesco com eles, nenhuma proximidade. Morar longe deu nisso, infelizmente, fazer o que.

É óbvio que quando alguns souberam do casório, já perguntaram se ia ter festa. Como não vai ter, ninguém nem se incomodou de ligar ou perguntar como eu estou, como está a minha casa nova, seu euq uero um presente. E agora, segundo minha mãe, eu preciso ligar pra todos eles pelo menos pra comunicar do meu casamento...Bom, já decidi que vou ligar sim, mais até em consideração aos meus primos, mas imagino como vai ser:

- Oi tia, é a Lô
- ...
- Heloisa, tia, Lô, sobrinha
- Aaaaaah, oi Lô, tudo bom???
- Tudo bom. Tô ligando pra avisar que meu casamento será dia 01/10
- Ah...vai ter festa?
- Não...só civil mesmo, depois vamos sair com os pais e irmãos pra almoçar
- Ah...
- Então tá, depois mando um cartão com nosso endereço
- Tá bom então, um beijo !!
- Outro, tchau...

Há alguns anos atrás, quando eu era muito mais apegada a todos eles, eu não aceitava quando minha irmã falava que família, pra ela, éramos só nós 4. Minha irmã foi a primeira a se libertar e ir passar os reveillons com os amigos. Eu não, sentia que a passagem de ano era a única ligação que eu ainda tinha com eles. Mas também acabei me libertando.

Teve uma época que eu era muito mais próxima de uma das primas, a Fabíola. Passei alguns verões na casa de praia dela, e até fui visitá-la em Santa Maria - RS quando ela fez faculdade lá. Sábado agora é aniversário dela. E tenho certeza de que a conversa não vai durar muito mais do que o diálogo que eu transcrevi acima...

3 comentários:

  1. Nooosa! Nem lembrava da Fabíola...
    Família é assim mesmo. Considero e confio em quem mora comigo e com os amigos irmãos que encontramos pela vida!
    No mais, é mais fácil o padeiro da esquina te dar um presente e os parabéns sinceros do que essa parentada distante!!!
    beijão!

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  2. parente eh fogo
    ontem mesmo foi aniversario da minha prima juliana q estudava no compa (sabe?!) e eu soho mandei um recado no orkut
    mas esse negocio do reveillon neh... acho mais importante o natal mas nem isso mais me anima... fazer o q neh... triste mas eh a vida...
    bjs

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  3. Anônimo6:00 PM

    Família é um negócio complicado mesmo. Eu tenho uma imagem de família diferente das outras pessoas. Família para mim é quem eu escolhi para ser meus amigos de verdade...estes são a minha família desejada e amada. Quanto aos de sangue...nem todos são próximos...fazer o que, né? Bjs

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