#PrimeiroAssédio
Se você estava plantando batatas em Marte nas últimas semanas, existe a possibilidade de você ter perdido a hashtag #primeiroassédio no Twitter. Bom, então vai lá, que rapidinho você vai entender do que se trata e entender como essa história começou. Mas se você tá sem tempo e precisa de um atalho, assista esse vídeo da Jout Jout:Eu sou apaixonada por causas feministas e vocês já leram aqui sobre o projeto Everyday Sexism e a campanha No More Page 3. Eu também acompanho de perto o Think Olga no Brasil, que sempre lança campanhas incríveis como o Chega de Fiu Fiu e agora também foi responsável pela hashtag #primeiroassédio.
#primeiroassedio Tweets
E essa hashtag, juntamente com o vídeo da Jout Jout, me fez pensar (quer dizer, relembrar) nas minhas experiências de assédio. Que né, desde que me entendo por gente achei 'normal', 'corriqueiro', a ponto de nunca ter conversado sobre isso com ninguém. Já sofri assédio sozinha, com amiga, com a minha irmã e até com a minha mãe. Engraçado isso, porque acontece com todas nós e a gente nem tchuns, nem acha que vale a pena colocar o assunto em pauto no almoço de família ou nas conversas com as amigas.
#PrimeiroAssédio Maioria de participantes de campanha sofreu 1º abuso entre 9 e 10 anos https://t.co/PjiB6bktzJ pic.twitter.com/zN2yGWkOFv
— BBC Brasil (@bbcbrasil) October 29, 2015
Tá mais que na hora da gente fazer barulho.
UPDATE: comecei uma conversa sobre esse assunto em um dos meus grupos de amigas no WhatsApp. TODAS com histórias horrorosas pra contar. A gente se conhece muito bem, somos amigas muito próximas, e é a primeira vez que contamos essas histórias umas pras outras.
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