#MoRunning

novembro 29, 2014 Helô Righetto 5 Comentários

Depois de mais de 6 meses treinando, o grande dia da nossa corrida chegou. Hoje vencemos os 10km do percurso da #MoRunning no tempo que havíamos estipulado: 70 minutos.

Eu acho que finalmente fiz as pazes com a corrida, depois de tantas tentativas. Não, não estou 'viciada' em correr e muito menos acostumada a chegar em casa, me trocar e logo sair pra treinar. Continua sendo difícil, principalmente com a chegada do inverno (o que significa que temos que correr na rua, já que o parque fecha as 7 da noite em vez de 9, como é no verão).

Como disse uma amiga minha, eu não amo ir correr, eu amo a sensação de ter corrido. Completar 5, 6, 7, 8km é realmente uma imensa satisfação pessoal. Ver que o corpo aguenta cada vez mais um pouco. Conseguir subir uma ladeira, ainda que devagar, mas correndo. Em um dia que estou sem vontade, fazer 'só 5km pra não perder o costume'. Só 5! E no começo do ano eu não conseguia correr 1km inteiro.

Meu negócio é ter um objetivo, como essa corrida. Por isso me inscrevi (nos inscrevemos, Martin sempre junto) em mais uma, em fevereiro. E assim vou indo. Quem sabe um dia encaro uma meia maratona?



A photo posted by Martin (@mdesc) on


Sem contar que comprar roupinhas para correr é muito legal. Nunca achei que fosse gostar de de gastar dinheiro com legging de corrida, camiseta dry-fit e tênis especial. Tenho até blusa de frio pra correr! Mais um incentivo pra não parar, já que nada disso custa barato ; )

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5 tradições de Natal britânicas

novembro 24, 2014 Helô Righetto 3 Comentários

1. Christmas crackers
Minha tradição favorita! E a primeira que a gente conheceu quando chegamos em Londres. Faltavam 3 semanas para o Natal, e em todo restaurante que a gente passava, víamos essa espécie de 'tubo' em cima dos pratos. E aí vimos também no supermercado, caixas e caixas com os tais dos tubos. Só fomos descobrir do que se tratava quando o marido inglês de uma amiga explicou: os Christmas Crackers devem ser estourados no dia de Natal (cada pessoa segura de um lado do cracker, em uma roda de pessoas, e todo mundo puxa ao mesmo tempo), e dentro deles tem umas bobagens, uns presentinhos. Mas mais importante que os presentinhos são as coroinhas de papel (que todo mundo tem que colocar na hora de comer) e as piadinhas sem graça. Garanto que deixa a festa muito mais divertida, desde então a gente adotou essa tradição e apresentamos a 'novidade' pra todo mundo que vem pra Londres nessa época.

2. Christmas jumper
Jumper é a palavra que se usa por esses lados para descrever um suéter: uma blusa de manga comprida, que pode ser de moletom, de lã, ou de qualquer outra coisa. Mas o Christmas jumper é algo especial: é feito especialmente para essa época e você NUNCA verá ninguém usando um Christmas jumper em qualquer outra época do ano (por exemplo, se faz um dia frio na primavera ou no verão). E como você identifica um? Fácil: o Christmas jumper tem estampa de símbolos natalinos, como papai noel, boneco de neve, flocos de neve, pinheirinho e por aí vai. Quanto mais perto do Natal, mais fácil avistar alguém usando (e geralmente nos escritórios o pessoal faz o dia de usar o Christmas jumper, tem concurso pra ver qual o mais cafona e tudo mais). O Christmas jumper tem fama de ser brega, e a galera abraça a ideia - pode fazer uma busca nas imagens do Google pra ver como é muito mais fácil encontrar modelos cafonas do que modelos bonitinhos.

3. Comercial da John Lewis
A John Lewis é uma das lojas de departamentos mais tradicionais de Londres. Não é tão conhecida entre os turistas, que acabam visitando as famosetes Harrods e Selfridge's, mas a minha impressão é que os locais tem um carinho especial por ela. Mas especulações a parte, a loja todo ano lança um comercial de Natal que vira 'hit': tipo, as pessoas esperam por isso, vira capa de jornal, gera discussões ('ah como assim você não chorou?', 'a do ano passado foi muito melhor' etc etc etc). Falam bem ou falam mal, mas todos falam do comercial da John Lewis. Eu não sei há quanto tempo eles fazem isso, mas acredito que o sucesso é tanto que ainda vai acontecer por muitos e muitos anos.... Para o Natal de 2014, a estrela é um pinguim, o Monty:


(e aí, chorou?)

4. Mensagem da Rainha
Todo ano a Rainha prepara uma mensagem que é transmitida no dia de Natal (antigamente era sempre a BBC que fazia a transmissão, hoje em dia é alternado com outros canais), gravada com antecedência e que nada mais é do que um 'resumo' do ano que passou. Ela normalmente relembra eventos (esportivos, culturais, sociais) que aconteceram no decorrer dos últimos 12 meses, assim como acontecimentos familiares (como foi o caso do nascimento do Jorjinho ano passado). Acho que é um dos poucos dias do ano em que as pessoas realmente lembram que 'nossa, temos uma Rainha', principalmente num ano relativamente tranquilo no quesito fofocas reais como foi 2014. Republicanos e monarquistas, todo mundo para o que está fazendo pra ver e ouvir o Feliz Natal real. No site da familia real (mudérno) você pode ver as transcrições de todas as mensagens de Natal desde 1953.



5. Calendário do advento
Eu sei que essa não é uma exclusividade britânica, e o calendário do advento existe no mundo todo. Mas aqui você encontra calendário de advento no supermercado como no Brasil você encontra Panettone. Afinal, que não curte ganhar um chocolatinho todo dia durante 24 dias (1 a 24 de dezembro)? O formato é simples: uma caixa retangular, e cada dia é uma 'janelinha'. O que varia mesmo é a estampa da caixa: tem de todos os personagens que você possa imaginar. Isso sem contar nos calendários do advento com 'outras especialidades', como brinquedos, velas, produtos de beleza e ingredientes gourmet. Eu prefiro um pedacinho de chocolate mesmo!

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The Paddington Trail

novembro 20, 2014 Helô Righetto 2 Comentários

Você conhece o Ursinho Paddington (Paddington Bear)? Ele é um simpático personagem da literatura infantil britânica, criado em 1958. Ele tem esse nome porque foi 'encontrado' na estação de Paddington em Londres, depois uma longa viagem a partir da sua terra natal, o Peru (ursinho imigrante!!).

Existe uma estátua do Paddington Bear na estação, mas até o dia 30 de dezembro é possível vê-lo em 50 versões diferentes, colocadas em pontos estratégicos em Londres como parte do Paddington Trail - tipo uma cow parade, só que de ursinho! Muito mais legal : )

Fragile Paddington Bear #PaddingtonTrail

A photo posted by Helô Righetto (@helorighetto) on



Cada um deles foi estilizado por uma celebridade (ou quase), e após o término da instalação, todos eles serão leiloados. O dinheiro arrecadado será doado para a instituição NSPCC, que ajuda crianças vítimas de abuso e violência.

Eu já vi alguns por aí, inclusive tem um na frente do prédio onde trabalho. Acho muito legal chegar no escritório e ver o simpático ursinho todo dia tirando o chapéu amassado da viagem e me dando as boas vindas!



Procure no Instagram pela hashtag #paddingtontrail tem várias fotos legais. E no site do projeto tem um mapa com a localização de todos eles.

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5 situações pelas quais você vai passar no transporte público de Londres

novembro 16, 2014 Helô Righetto 3 Comentários

1. O bêbado
Meu maior medo quando pego o último trem pra casa ou um ônibus noturno é que um bêbado sente perto de mim. Bom, não tem como evitar: o último trem SEMPRE terá pelo menos um bêbado. O negócio é usar todas as táticas imagináveis para evitar que ele sente-se do seu lado. Isso porque: ele pode dormir e bloquear sua saída ou (o horror) ele pode vomitar. Pavor total.

2. A excursão de crianças ou adolescentes
Ah, nada como um vagão do metrô vazio pra você pode ler umas páginas do seu livro ou então dar aquela cochilada básica ja que sua estação ainda está longeDA ONDE TÁ VINDO ESSE BARULHO? É amigos, quando você menos espera a excursão de crianças felizes e contentes indo visitar o museu invade seu vagão. Acabou a tranquilidade. Pior que excursão de crianças é a excursão de adolescentes intercambistas. Porque adolescente já é um porre, mas adolescente intercambista consegue ser pior, pois estão viajando em grupo e vivendo o que acham ser os melhores dias de suas vidas (e consequentemente um dos piores dias das NOSSAS vidas pobres trabalhadores que querem apenas uns minutos de sossego no metrô).

3. A briga
Nada mais constrangedor do que dois estranhos discutindo por algo idiota. Como eu uso o transporte público todo santo dia, já testemunhei um monte de brigas, pelos mais variados motivos: alguém que, ao esticar o braço para se segurar, atrapalhou a conversa de 2 pessoas, outro que estava sentado no chão e se recusou a levantar quando alguém pediu e, é claro, brigas provacadas pelos bêbados, que e impossível saber o motivo. Quando uma briga começa dentro do trem, a impressão que eu tenho é que todo mundo no vagão está pensando a mesma coisa: 'peloamordedeus não façam alguém apertar o botão de emergência e parar o trem' ou 'se forem brigar, que seja longe do meu assento'. Apesar da tensão no ar, geralmente os demais passageiros continuam a ler/conversar/checar o telefone como se nada estivesse acontecendo.

4. A pessoa passando mal
Não é incomum um atraso de trem ser provocado por uma pessoa passando mal. Quando alguém sente-se mal dentro do trem, é preciso acionar a emergência e avisar o condutor, que então vai avisar alguém na próxima estação. Até a pessoa ser socorrida (o que as vezes implica em uma ambulância chegar), o trem não vai a lugar nenhum. Até aí tudo bem. O pior, pra mim, é quando essa pessoa passa mal no seu vagão, porque você se dá conta de que não se lembra o que é preciso fazer na hora do vamos ver. Então vale a pena se familiarizar com o 'ambiente' do trem/metrô que você sempre pega, principalmente para saber onde está o  botão de emergência.

5. A bolsa presa na porta
Eu sempre me pergunto se a pressa que a pessoa tem justifica não esperar 3 minutos pelo próximo metrô. Sempre tem o desesperado que entra no vagão no último segundo e acaba bloqueando a porta com sua bolsa/mochila. Então, os 3 minutos que a pessoa pensou que tinha economizado, acabam virando 2 minutos, ou 1 minuto. Porque toca o condutor ter que abrir todas as portas e fechar de novo para o metrô poder prosseguir. Então fica a dica: espere o próximo, Assim você evita que todo mundo no vagão odeie você.

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No repeat: Radio Ga Ga / I Was Born to Love You, Queen

novembro 14, 2014 Helô Righetto 1 Comentários

Já devo ter contado aqui, em algum desses posts aleatórios de música que eu escrevo de 6 em 6 meses, que eu não consigo ser uma pessoa 'atualizada' quando o assunto é música. Eu tento, mas meu gosto é mesmo do século 20.

Eu vivo 'fases' musicais, e quando eu entro numa fase... escuto a banda/músico até o Martin quase me expulsar de casa. A fase do momento (talvez a melhor dos últimos anos) é o Queen. Quer dizer, eu sempre gostei do Queen, e depois que me mudei pra Londres fiquei ainda mais interessada, porque volta e meia temos um especial na televisão sobre o legado de Freddie Mercury e sua turma.

A cereja no bolo é que conseguimos ingressos (falar conseguimos é ser legal, porque fomos extorquidos, graças a máfia do ingresso londrina. Obrigada) para assistir o Queen (com outro vocalista, claro) em janeiro, na arena de shows 02 aqui em Londres. Tudo bem, também acho estranho chamar de Queen sem o maravilhoso Freddie Mercury, mas acho que vai ser incrível ouvir as músicas que eu tanto amo sendo tocadas ao vivo, junto com outras milhares de pessoas gritando. Ja me dá arrepios só de pensar. 

As duas músicas do Queen que mais tenho escutado esses últimos dias são essas abaixo. É um repeat infernal, mas que me faz muito bem. Freddie Mercury for all!!



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Fuck it! Let's go to New York

novembro 12, 2014 Helô Righetto 0 Comentários

Olha, um dos problemas da vida adulta é conseguir programar um encontro com os amigos. Fazer com que as datas e horários de 4 pessoas casem é coisa assim pra uns 6 meses de antecedência. Quando uma dessas pessoas mora em outro país então, tudo fica mais difícil.

Será?


Pois em um desses momentos raros, quando todo mundo diz sim (para as datas, para o destino, para o custo), fechei com mais 2 amigas uma viagem de fim de semana prolongado para Nova York para visitar uma terceira amiga - todas elas já velhas conhecidas de quem lê esse abandonado bloguinho.

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Lá fomos nós em uma sexta feira de manhã. Nosso quarteto foi finalmente reunido e quando estávamos juntas parecia que tínhamos nos encontrado semana passada. Fizemos o que mais gostamos: comemos, andamos, bebemos, compramos e fofocamos.

A farra acabou rápido, pois na segunda feira a noite já estávamos de volta a lata de sardinha, ops, avião, rumo a Londres. Chegamos acabadas e com aquela sensação de fim de festa, e agora nos resta programar a próxima.

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