A primeira edição da revista eletrônica do Aprendiz de Viajante está no ar!

dezembro 31, 2012 Helô Righetto 14 Comentários

O último post de 2012 é pra fechar esse ano que foi tão bom pra mim de uma maneira especial: ontem colocamos no ar a primeira edição da revista eletrônica do Aprendiz de Viajante, o blog de viagens que escrevo juntamente com a Claudia e a Luciana


Para essa edição selcionamos alguns posts ja publicados no blog mas também acrescentamos matérias exclusivas. São 90 páginas de um conteúdo dinâmico e fotos muito lindas - apesar de nós 3 termos trabalhado no projeto, o mérito da edição e diagramação fica com a Claudia, que ralou pra caramba pra conseguir disponibilizar a revista ainda esse ano.

E o melhor: ela é totalmente gratuita - basta colocar seu email na caixinha verde no fim desse post (clique aqui) pra receber um link para download. E pronto: você pode ler no computador, tablet, celular, ou também imprimir a sua. 

Abaixo, uma palhinha da matéria que escrevi sobre Londres:

Vou adorar saber o que vocês acharam - qualquer feedback é muito bem vindo! 

Boa leitura, e, é claro, feliz ano novo!

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52 objetos: semana 20

dezembro 30, 2012 Helô Righetto 4 Comentários


  • O que é: caixa com blushes (tá certo esse plural?)
  • Onde fica: na bancada do meu banheiro
  • Por que foi escolhido: eu sou apenas um tiquinho vaidosa, mas um tiquinho mesmo. Não pinto as unhas (apesar de mantê-las curtas e cutículas hidratadas!) e a única maquiagem que uso é o blush. Mesmo. Gosto da aparência saudável que ele me dá. Acho que, justamente pelo fato de não usar mais nada de maquiagem, compensei com vários blushes : ) Gosto de variar, encontrar texturas e cores diferentes. Ah, a caixa branca de madeira tem uma historinha: ganhei dos meus amigos de trabalho no dia da minha despedida do Brasil - dentro dela vieram váááárias fotos, foi um presente muito especial. 
  • E o que mais? Já tentei usar outras coisas, tipo rímel, lapis, batom, etc. Mas não deu - tenho sempre a impressão de que ficou pior do que sem nada! Nos outros acho bonito, mas em mim realmente não funciona. Também me falta paciência - acho que no quesito vaidade, sou uma pessoa minimalista

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Bebidinha bonitinha

dezembro 26, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

Esse ano descobri uma nova birita que foi rapidamente incorporada ao cardápio de bons drinks aqui em casa quando fazemos qualquer evento: a sangria de lambrusco rosé, que tomei pela primeira vez lá na ilha da Madeira, durante a semaninha de férias em julho.


Toda vez que coloco uma foto dessa bebidinha bonitinha no Instagram tem alguém que pergunta como faz, então lá vai - é facinho facinho.

Você vai precisar de: uma garrafa de espumante rosé, uma garrada de sprite, folhas de menta, gelo, açúcar e frutas vermelhas (pelo menos 2 tipos diferentes, pra ficar mais soboroso), tipo framboesa, morango, cereja, cranberries etc.

Coloque as frutas em uma jarra e jogue açúcar a gosto por cima - deixe maturando por umas 3 ou 4 horas. Quanto mais tempo maturando, melhor. Use uma garrafa de espumante inteira (750ml) e cerca de 500ml de Sprite (pode ser mais ou menos, isso também depende do seu gosto). Por último, jogue as pedrinhas de gelo e umas folhinhas de menta. Pronto!

A parte ruim é que essa bebida é tão docinha e tão bonitinha que você mal acredita que ela é alcoolica. Cuidado! O troço desce que é uma beleza.

E antes que eu me esqueça: Feliz Natal atrasado!


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52 objetos: semana 19

dezembro 23, 2012 Helô Righetto 3 Comentários


  • O que é: fotos do casamento dos meus pais, que foi dia 25/06/1977
  • Onde fica: no mural do meu "home office"
  • Por que foi escolhido: se não me engano essas são as únicas fotos sobreviventes do casórios deles. Elas ficavam na casa dos meus avós maternos, dentro de uma moldura, penduradas na parede. Desde pequena eu lembro de ver essas fotos e achar o vestido da minha mãe a coisa mais linda. Outro fato curioso do casamento é que eles entraram juntos na igreja, nada disso do pai entregar a filha pro marido (que eu acho super machista). E mais recentemente descobri que nesse mesmo dia, um pouco mais cedo, meu pai foi no estádio ver um jogo de futebol. Que outra pessoa no mundo vai a um estádio e casa no mesmo dia? 
  • E o que mais? Essas não são as fotos originais - meu pai mandou escaneá-las e imprimiu algumas pra mim e pra minha irmã. Gosto tanto que quis deixá-las sempre a vista - afinal, tem um pouco de mim ali!

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Sobre decoração: onde compro molduras

dezembro 21, 2012 Helô Righetto 4 Comentários

O que a tarde de uma sexta feira pré break de Natal nao faz com a pessoa né? 2 posts em um dia. Isso se chama procrastinar e nao, eu nao tenho vergonha na cara mesmo. Trabalhar agora, só dia 2 de janeiro.

Mas enfim, ao post. Há tempos que penso em abordar o assunto aqui - antes, quando queria escrever sobre decoracao, tinha o blog específico para isso. Mas com ele falecido, vai aqui mesmo.

É que volta e meia um ou outro amigo pergunta onde compro as coisas lá de casa. Como as molduras dos posters que tenho nas paredes. Esse é o tipo de coisa que todo mundo vai deixando: compra o poster e o dito cujo fica escondido em algum canto porque ninguém tem saco de mandar fazer a moldura. Por isso amiguinhos, é que eu compro minha moldura online!

Mas já aviso: nao é baratinho mesmo. Moldura é caro, e quanto maior o poster e mais elaborado o design da moldura, maior a conta. Só que taí uma coisa que vale a pena investir seu orcamento decorativo, acho que vendo o resultado na parede voce percebe a diferenca.


Bom, eu uso o site Picframes.co.uk (é daqui do Reino Unido, acredito que eles entregam pra outros países da Europa - mas nao conheco nenhum servico similar no Brasil. Caso alguém conheca, comentário, por favor!). Eles fazem a moldura na medida que voce quiser, tem um leque bem grande de formatos e cores, e entregam em casa. Aí, voce mesmo coloca o poster e pronto - só nao vale ficar adiando fazer o furo na parede!

Antes de conhecer esse site eu cheguei a comprar algumas no ebay e também em lojas "normais", como Habitat e Ikea. O problema nesses casos é o tamanho: eles só vendem as medidas padrao - e eu tinha alguns posters com medidas esquisitas, ou entao muito grandes.

Ontem mesmo fiz mais um pedido para dois posters comprados em Praga. Coloco aqui a foto depois, de tudo montadinho e instalado. 

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Uma última esticada

dezembro 21, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Em agosto, quando eu ainda trabalhava 4 dias por semana, fechei uma viagem pra Viena para mais um fim de semana prolongado. Nem tinha me tocado que estaria super cansada e sem empolgacao pra viajar novamente menos de duas semanas depois dos meus pais terem ido embora. Mas estava tudo pago, nada era reembolsável (eu cheguei a pensar em cancelar mesmo assim, pra ver o nível do cansaco) e eu tinha um motivo nobre pra ir a Viena: ver a exposicao dos 150 anos do Klimt no Museu Belvedere (sobre a qual ainda vou escrever aqui).

Entao lá fomos nós acordar de madrugada sábado passado - a última viagem desse ano agitadíssimo!

Aproveitamos e conhecemos também Bratislava, capital da Eslováquia, que fica apenas a 65km de Viena. Uma cidade super pequena, mas bem charmosa.

A chuva e o frio atrapalharam um pouco, mas acredito que deu pra ter uma nocao geral de Viena -se bem que existem tantos museus e palácios por lá que acho que precisarei voltar um dia.

Fotos  posts específicos serao publicados lá no Aprendiz de Viajante (a série de posts de Praga e Edimburgo vai de vento em popa!), mas aqui nao podia faltar a imagem dos 3 novos integrantes da colecao!


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Exposição: Pre-Raphaelites, Victorian Avant-Garde

dezembro 18, 2012 Helô Righetto 2 Comentários

A exposiçãos dos Pré-Rafaelitas na Tate Britain foi a mais surpreendente que visitei esse ano. Eu pouco sabia sobre esse movimento - nas aulas de história da arte que frequentei na faculdade e na frustrada tentativa de completar uma pós graduação nenhum professor jamais mencionou os Pré-Rafaelitas. Tudo bem que, salvo algumas exceções, esse movimento foi concentrado aqui na Inglaterra, onde inclsuive foi fundado - acho que por isso o legado deixado pelo PRB (Pre-Raphaelite Brotherhood) e seus sucessores é tão mais famoso e marcante por aqui.

Mas tudo bem, sorte a minha que estou aqui e tenho a chance de conhecer algumas dessas obras que revolucionaram a ideia de estética da época. O ano era 1848 e naquele tempo o estilo do pintor italiano Raphael era considerado por especialistas o melhor que a arte poderia se aproximar a perfeição. Mas como é bom ter existido gente no mundo que nem o trio que fundou a PRB (Millais, Rossetti e Hunt) e deu uma reviravolta nessa história.

O Pré-Rafaelismo passou por muitas fases e ganhou adesão de diversos artistas, mas basicamente (bem basicamente, aliás), dá pra reconhecer algumas das obras por causa das cores extremamente vibrantes e também dos temas, inspirados em poemas, lendas e contos (Shakespeare, por exemplo, serviu como inspiração pra muitos trabalhos dessa turma).

Não vou negar: fui na exposição com a missão de ver a Ophelia, do Millais, um dos ícones do movimento. Ela é tão ou mais linda ao vivo, mas saí de lá obcecada com duas outras meninas:

A super sexy Mariana (também do Millais - trouxe um poster dela pra casa), se espreguiçando depois de trabalhar horas a fio no seu bordado:

 e The Lady of Shallot (do Hunt), a mocinha enfeitiçada  e destinada a morte por ter quebrado uma regra. A lenda que inspirou essa pintura é incrível, e conversa muito com as questões feministas atuais. Fiquei muito intrigada diante dela: é imensa, explosiva, cheia de movimento. As cores são fortes, dói o olhar, e ao mesmo tempo não dá pra parar de olhar, já que são tantos detalhes e cada um deles transmite uma mensagem.


Sei que o post está repleto de exagerismos, mas é difícil se conter - as imagens não transmitem a grandiosidade dessas telas ao vivo e a cores. Se você está em Londres, vá visitá-las! A exposição fica em cartaz na Tate Britain até o dia 13 de janeiro.

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52 objetos: semana 18

dezembro 17, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: aliança de casamento
  • Onde fica: na mao esquerda, mas quando estou em casa fica na mesa de cabeceira (nao sei porque, mas assim que chego em casa preciso tirar anel, relógio, corrente,o que seja. Fico agoniada)
  • Por que foi escolhido: aliança pode ser uma coisa um tanto quanto ultrapassada e retrógrada, assim como a instituicao do casamento por si só, mas gosto de usá-la. Acho interessante carregar esse símbolo do casamento comigo pra todo lado, é como se as pessoas já soubessem um pouco sobre mim mesmo sem nem conversar comigo. Claro que o fato de eu ser casada fala pouco sobre a minha personalidade e a maneira que levo minha vida, mas faz parte do conjunto.
  • E o que mais? Eu nao tenho uma história romantica pra contar sobre como decidimos nos casar. Nao rolou "pedido" (aliás, tenho uma opiniao bem crítica quando o assunto é casamento e suas tradicoes, mas já basta os foras que dou ao vivo, prefiro nem entrar nesse assunto aqui) e muito menos um anel de diamantes, como voces podem ver. Decidimos juntos e compramos as alianças juntos, meio que pra marcar nossa decisao. Temos o nome um do outro gravado na alianca, assim como a data do casamento. Acho que é o máximo de romance que rolou nessa história toda de casório!

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Nem vi passar, mas vi outro pêndulo

dezembro 10, 2012 Helô Righetto 6 Comentários

E não é que meus pais vieram, passeamos, viajamos, comemos um monte, minha mãe fez feijão e bolinho de carne, meu escravo pai fez café da manhã todos os dias, e num piscar de olhos eu já estava em Heathrow novamente deixando eles no portão de embarque?

Edimburgo
Pois é. Foi tão legal - tê-los aqui e ficar de férias por 3 semanas.

Acho que eles aproveitaram também, apesar do frio, do colchão inflável e dos percalços do idioma. Whisky tomado em Edimburgo, Monet visto em Paris, cerveja tomada em Praga (e também em casa) - vida boa!

Café Imperial - Praga
Eu não sou assim muito sentimental, mas ir com eles até o aeroporto e depois voltar pra casa sozinha foi a pior coisa do meu 2012. Acho que na próxima visita eu confisco os passaportes.

Primeira vez da minha mãe no Louvre: "mã, finge aí que você tá comentando o quadro"
(os posts específicos de viagem já estáo sendo publicados no blog Aprendiz de Viajante - mas ainda tem muitos outros por vir!)

Mas uma coisa eu tinha que falar aqui: visitamos mais um Pêndulo de Foucault em Paris! Juro! Dessa vez o pêndulo visitado estava no Musée des arts et métiers (se você não lembra dessa historinha ou começou a ler o blog recentemente - clique aqui)



De pêndulo em pêndulo, um dia a gente entende a rotação da Terra : )

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52 objetos: semana 17

dezembro 09, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: coleção de rolhas 
  • Onde fica: as rolhas ficam todas dentro desse "aquário" de vidro, que por sua vez fica na estante da sala
  • Por que foi escolhido: conheço muita gente que faz a mesma coleção, e nós mesmos roubamos a ideia de um casal de amigos há anos atrás, acho que 2006. Resolvemos começar a nossa também, mas a ideia de escrever a data, local e ocasião na rolha veio depois. Já são 6 anos e 3 apartamentos!
  • E o que mais? Apesar de algumas não terem nada escrito, hoje o aquário de rolhas é quase que um aquário de memórias: é legal revirar as rolhas e pegar uma pra ler - não tem como não lembrar um pouco da ocasião  na qual o vinho/espumante foi consumido! Já pedimos em restaurantes que fomos, casamentos, casa de amigos e até mesmo no avião. Claro, não vale ganhar a rolha de alguma ocasião que não fomos - pelo menos um de nós tem que ter presenciado o consumo da bebida! 

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4 anos

dezembro 05, 2012 Helô Righetto 5 Comentários

Só pra não passar em branco: hoje completamos 4 anos em Londres.

Estranho que 4 anos é tão pouco, mas o dia não aparece muito claro na minha memória - tenho a sensação de que foi há muito mais tempo. Lembro vagamente da nossa chegada e das semanas seguintes. Era tudo tão novo, tão diferente, que foi informação demais pra minha cabecinha.

Chegamos no hotel (onde ficamos por 1 mês) e depois de abrir as malar fomos dar uma volta. E tiramos fotos. Essas duas fotos, mais precisamente - duas de milhares que hoje abarrotam nossa conta no Picasa.



Que venham mais 4 anos!E o mais importante: que eles sejam tão bons quanto esses 4 que já passaram.

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52 objetos: semana 16

dezembro 02, 2012 Helô Righetto 7 Comentários


  • O que é: mesa de centro
  • Onde fica: na sala, entre o sofá e a televisão
  • Por que foi escolhido: essa mesa tem uma historinha bem legal. Eu e o Martin achamos ela no lixo, em um dos percursos que fazíamos na época que a gente corria juntos. Lembro que passamos por ela, vimos, comentamos que era legal mas continuamos a correr. Mas a mesa não saía da minha cabeça! Resolvemos então encerrar a corrida, voltar e buscar ela. Detalhe: ainda estávamos longe de casa e não tínhamos levado nem dinheiro nem o nosso passe do metrô. Cometemos então um leve delito: pegamos metrô sem pagar até em casa, o que não é nada legal. Mas juro que foi só essa vez. 
  • E o que mais? Quem lê o blog há mais tempo já sabe de tudo isso, e sabe também que ela tinha uma outra cara. Pintamos de preto e revestimos a prateleira com um papel estampado, comprado na B&Q. O vidro também fomos nós que colocamos. Apesar da pintura preta já estar precisando de uns retoques, a mesa está inteirinha e serve de "casa" para alguns livros bem pesados, que volta e meia vou mudando de lugar. Ah, o antes e depois da mesa você pode ver aqui e aqui

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