52 objetos: semana 6

setembro 23, 2012 Helô Righetto 8 Comentários


A esquerda, um pedacinho da fábula "O Pequeno Polegar"

  • O que é: o livro de fábulas que meus pais compraram quando eu e minha irmã éramos pequenas, e está comigo hoje (já escrevi sobre ele aqui, meu pai até deixou um comentário contando como comprou)
  • Onde fica: na minha mesa de trabalho em casa
  • Por que foi escolhido: como já contei naquele post, ele foi meu primeiro livro, e ou minha mãe ou meu pai liam uma das fábulas para nós (eu e minha irmã) na hora de ir dormir. É muito, muito especial.
  • E o que mais? Ele ficou anos guardado, e é culpa nossa estar assim todo descuidado. Infelizmente não posso arrancar esses pedaços de fita crepe porque vai destrui-lo mais ainda. Preciso achar alguém que faça um trabalho de restauração de livros, algo bem especializado. Quero que ele dure por muitos e muitos anos, e fique na minha família.

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Leitura: Agosto, Rubem Fonseca

setembro 18, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Se não me falha a memória esse é o segundo livro do Rubem Fonseca que leio, mas já estava na minha lista há tempos. Finalmente peguei emprestado de uma amiga que adora o autor e já leu quase todos, e olha, recomendo bastante!

A história se passa em agosto de 1954, poucas semanas antes do suicídio do Getúlio Vargas, misturando ficção e realidade. O assassinato de um empresário carioca, que acontece na mesma época do atentado ao Carlos Lacerda, é investigado pelo comissário Mattos, e a investigação envolve algumas pessoas ligadas ao governo.

Achei legal como duas histórias paralelas - o assassinato e a crise do governo Getúlio - se "encontram" em diversos pontos, e culminam em um final muito bom. É claro que sabemos que fim levou Getúlio Vargas, mas fica a expectativa pra descobrir se o comissário Mattos vai desvendar o crime e o que vai acontecer com ele.

É um livro fácil de ler, apesar das muitas informações históricas que em vários momentos me levaram a consultar nosso amigo Wikipedia. Muitos nomes de deputados, senadores, militares, assessores, seguranças, bicheiros e tantos outros personagens não atrapalham a fluidez da leitura.

Ah, encontrei essa vinheta da minissérie da Globo inspirada no livro, que se não me engano é de 1995!

 

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52 objetos: semana 5

setembro 16, 2012 Helô Righetto 8 Comentários



  • O que é: ursinho de pelúcia (ele tem nome: Pop) de 28 anos de idade (!!)
  • Onde fica: na prateleira do meu quarto, junto com os meus livros
  • Por que foi escolhido: eu e o Pop temos uma longa história de amor : ) Ganhei ele quando tinha 4 anos, no aniversário de 7 anos da minha irmã, naquela época estávamos morando em Joinville (não lembro quem deu - será que minha irmã lembra?). Foi amor a primeira vista e eu não larguei dele por muitos anos, levava pra tudo quanto era lugar. Se a gente ia viajar, ele ia junto. Ele me lembra a minha infância, jamais vai sair do meu lado!
  • E o que mais? O nome veio de 'nascimento', ou melhor, na embalagem dele. O Pop mostra a idade que tem né? Não tem mais o nariz e inclusive já foi costurado pela minha mãe, o pobrezinho tem uma cicatriz no pescoço. Aliás, acho que minha mãe vai adora vê-lo aqui (vocês vão achar ela louca se eu falar que ela pergunta dele as vezes?)

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10 anos de London Design Festival

setembro 13, 2012 Helô Righetto 0 Comentários

Começa amanhã a décima ediçãodo London Design Festival, evento que mobiliza todo mundo que trabalha nessa área e acontece em diversos locais. Tem exposições especiais em museus e galerias, feiras, palestras, lançamentos de coleções e, o que a turma realmente gosta, um monte de festinha.

Desde que moro aqui acompanho de perto, a gente faz uma cobertura grande no trabalho, mas o lado negativo é acabar se desencantando um pouco com todo esse burburinho, já que eventos desse tipo acontecem em praticamente todas as capitais europeias ao longo do ano.

Mas de qualquer forma, se você mora aqui ou está visitando, invariavelmente vai se deparar com alguma coisa relacionada ao LDF, afinal toda loja/galeria/designer quer participar e ganhar alguma visibilidade. A lista de todos os eventos que acontecem entre amanhã até o dia 23 está no site oficial, mas de cara já aviso que o melhor, sempre, está no Victoria & Albert Museum. O V&A é uma espécia de QG do LDF e tem uma programação intensa com nomes fortes do mercado. Aparece lá que você não vai se arrepender!


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20%

setembro 11, 2012 Helô Righetto 3 Comentários

Chegou ao fim a alegria de ter as sextas feiras de folga. A partir da próxima semana, sou uma funcionária full time. Vou sentir saudades dos meus finais de semana prolongados, mas há alguns meses eu sabia que a hora de decidir entre os frilas e o trabalho fixo ia chegar - não rolou conciliar o crescimento em ambos. 

Os eventuais trabalhos para as revistas e sites no Brasil ainda continuam, só que bem mais esporádicos. E assim, bem mais prazerosos.

Como a gente muda de opinião né? No começo do ano eu achava que iria caminhar para o sentido contrário, mas as circunstâncias agora são outras. 

Pode até soar meio besta, já que é apenas um dia na semana - 20% dos meus dias úteis que agora entram numa nova fase!

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52 objetos: semana 4

setembro 09, 2012 Helô Righetto 1 Comentários


  • O que são: pulseiras - cada uma comprada em um lugar/época diferente. As duas de baixo, de bolinhas de madeira pintadas, comprei em 1999. Uma amiga tinha comprado e eu adorei - são da Doc Dog, que nem sei se existe mais. A prateada com pingente de coração comprei de uma moça que vendia bijuterias na porta da faculdade, deve ter sido em 2004, não tenho certeza. E a última, com as florzinhas pintadas, comprei na viagem de NY em 2005, na Macys
  • Onde ficam: quando não estão no meu pulso (dãr), ficam na minha mesa de cabeceira.
  • Por que foram escolhidas: pulseiras vem, pulseiras vão, mas essas estão sempre comigo! Não sou muito chegada em acessórios, principalmente essa onda "maxi" (maxi brincos, maxi colares etc etc etc), mas as minha pulseirinhas eu não largo! As duas mais velhas, das bolinhas de madeira, uso tanto que estão com a pintura bem desgastada. 
  • E o que mais? Tenho algumas outras, principalmente presentes de amigas, que revezo com essas. Tô vendo a hora que alguma delas vai arrebentar e vou sair que nem louca catando as bolinhas pelo chão.

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Mas onde pendura as roupas?

setembro 05, 2012 Helô Righetto 14 Comentários

Isso foi a primeira coisa que perguntei pro Martin quando ele me mandou as fotos dos apartamentos que estava vendo pra alugar aqui em Londres: onde que vai o varal?

Parece besta, afinal a mudança pra outro país tem tantas outras barreiras muito mais assustadoras, mas a rotina na verdade é feita de coisas muito menores. Principalmente dentro de casa. A gente estranha, mas aprende rapidinho que:
  • O varal tem que ser portátil e fica onde há espaço 
  • A máquina de lavar roupas fica na cozinha mesmo
  • Não tem ralo na cozinha ou no banheiro (fora o do chuveiro, claro)
  • O alarme de incêndio vai disparar quando você fritar um bife e não há nada que você possa fazer além de abanar a fumaça
  • Não tem tanque, aliás, não tem o luxo da área de serviço: quer lavar roupa na mão, lava no chuveiro, na pia, na banheira (ou, obviamente, manda lavar fora)...
  • A tomada tem interruptor
  • O banheiro não tem tomada
  • O interruptor de luz do banheiro ou fica do lado de fora ou não é um interruptor: é uma cordinha de puxar
  • Já que abrir a janela durante o inverno é algo fora de cogitação, existem uma frestas perto da janela, tipo uma ventilação, que servem pra dar aquela circulada básica no ar (mas também podem ser fechadas)
  • Não tem jeito: o aquecedor é essencial e feioso, mas não dá pra não ter ou pra disfarçar sua feiúra
(nos comentários ja tem alguns adendos muito bons!)

Não sei exatamente porque pensei nisso só agora, quase 4 anos depois de ter me mudado pra cá, mas achei interessante listas essas pequenas (grandes!) diferenças, pra ficar pra posteridade.

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Leitura: Emma, Jane Austen

setembro 03, 2012 Helô Righetto 1 Comentários

Meu terceiro livro da Jane Austen surpreendeu: adorei! Não esperava muito, já que até então considerava Pride and Prejudice o melhor dela. Lugar agora tomado por Emma, essa menina rica, mimada e metida a besta que dá nome ao livro.

Achei a história divertida, mas tenho certeza de que pelo fato de morar na Inglaterra consigo "capturar" uns pormenores na narrativa, como o sarcasmo enrustido em muitos diálogos. A Jane Austen sabe como ninguém criticar sem queimar seu filme, e as vezes me pergunto se isso era óbvio na época em que os livros foram publicados pela primeira vez.

Apesar da óbvia pergunta que não quer calar - afinal, Emma casa ou não casa? - o que mais gostei foram as histórias paralelas, dos personagens "coadjuvantes". Tem sempre alguma coisa acontecendo, alguma intriguinha, alguma fofoca, algum novo casal, alguém apaixonado, alguém decepcionado.

Agora que meu estoque de Jane Austen acabou, preciso de uma ida urgente a livraria pra fazer a reposição!

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52 objetos: semana 3

setembro 02, 2012 Helô Righetto 4 Comentários


  • O que é: globo de neve de Nova Iorque da Saks Fifth Avenue, comprado quando eu e o Martin fomos pra lá no Natal de 2005 - foi minha primeira (e até agora, única) visita a cidade. Ele toca a música "New York, New York" quando damos corda.
  • Onde fica: junto com a coleção, em uma prateleira na sala (mais precisamente na parede do meu "home office")
  • Por que foi escolhido: quando comprarmos esse globo não sabíamos que ele seria apenas o primeiro de uma coleção que está se formando aos poucos. Hoje, sempre que viajamos a um lugar novo, trazemos um globo de neve como souvenir. É uma das partes mais legais das nossas viagens! E essa peça certamente representa não apenas a coleção, mas as boas memórias de viagem e essa fase bacana que estamos vivendo aqui na Europa. 
  •  E o que mais? Entre o fim de 2005, quando estivemos em NY, e o fim de 2008, quando nos mudamos pra Londres, esse globo foi filho único. Só nós demos conta de que poderia ser uma coleção legal quando compramos o segundo, na nossa ida a Madri em agosto de 2009. Outra coisa engraçada é o fato desse globo ser o único com a base preta, reta, simples. Daí pra frente resolvemos embarcar no bonde kitsch e hoje a diversão é achar um globo com uma pegada brega. Temos até globo com iluminação, fora alguns nonsense, como o que eu trouxe de Rimini: é uma barraca de praia dentro de um globo de neve. 

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