Estamos em Sampa, depois de 2 anos da última visita. É uma coisa estranha: ao mesmo tempo que me sinto um pouco estrangeira aqui, parece que nunca fui embora.
Temos uma programação intensa na próxima semana, cheia de idas a casas de amigos, restaurantes que adoramos e encontros familiares. É bem possível que os posts fiquem mais esparsos nesse meio tempo, mas sei que não vou resistir e vou vir aqui na frequencia que puder.
Ah, preciso fazer propaganda e dizer que tivemos um voo ótimo, com a TAM, que deu de presente de aniversário pro Martin um assento na saída de emergência: esticamos nossas pernocas e não passamos aquele perrengue básico! De quebra ainda assisti o filme Midnight in Paris, que tava na minha lista há muito muito tempo.
Bom, vou ali terminar uns compromissos de trabalho para poder dizer sem dor na consciência que estou de férias.
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Out of office reply
setembro 28, 2011
Helô Righetto
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Me digam como é possível trabalhar um dia antes de sair de férias? Nao é. Por isso estou aqui blogando, tuitando, vendo hotmail e o cacete a quatro, menos trabalhando. Talvez a coisa mais a ver com trabalho que vou fazer hoje é acionar a resposta automática do meu email no outlook. Que satisfacao. Vontade de escrever assim:
"Fofs, to de férias e só volto pro escritório dia 17. Mas nesse dia provavelmente terei 400 emails nao lidos na caixa de entrada, entao há a grande chance do seu ser deletado sem mesmo ser visto. manda de novo lá pelo dia 20 ok?"
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THEmag
setembro 26, 2011
Helô Righetto
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Alguns dos leitores desse blog acompanhavam também meu finado blog de design. Como eu expliquei lá quando dei cabo nele, já não dava pra ser criativa o suficiente a ponto de manter um blog, já que ele estava ligado ao que faço profissionalmente - escrever sobre design. Era difícil ter algo realmente novo pra postar com uma boa frequência, e tem tantos blogs bons por aí, que já não via sentido no meu. Foi tarde, ninguém sentiu falta, muito menos eu!
Mas claro que volta e meia acho alguma coisa interessante, mas não é o suficiente para gerar uma matéria. Um lançamento de produto aqui, uma exposição ali... Eis que um blog que gosto muito e que uso bastante para pesquisas anunciou que estava precisando de colaboradores! Tchã-nan! Mandei email me candidatando, e deu certo!
O que gosto nesse blog, além do layout lindo, é que ele trata de tudo um pouco. E a maioria das coisas que estão lá não saem nos blogs famosos. Até pouco tempo atrás o nome do blog era The Closet, mas quando eles anunciaram os novos colaboradores (eu e mais 3, além dos 3 que já escreviam), mudaram também o nome: agora é THEmag. Os fundadores são italianos, mas todos os posts estão disponíveis em inglês.
Cada colaborador tem uma cor que identifica seu post no grid: a minha é esse rosa antigo:
Então fica aí a dica, pretendo manter minha "cor" sempre viva, com a vantagem de estar acompanhada de muito mais conteúdo bacana e não ter o peso de ter que manter o blog sozinha. Acessem, divulguem!
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Uma maravilha francesa
setembro 25, 2011
Helô Righetto
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Olha, antes de tudo preciso dizer que não sou entendida de culinária, muito menos de culinária francesa. Aqui em casa a gente sofre pra conciliar as compras, nunca tem nada pra comer, acho a parte mais difícil de ser adulto e ter que administrar essa coisa de café da manhã, almoço e janta. Minha mãe fazia almoço pra mim e pra minha irmã todo santo dia, é de dar troféu e chamar ela pra morar aqui comigo.
Mas enfim, ao post. Já falei tantas vezes aqui da sorte que é ter dois dos nossos melhores amigos morando logo ali em Paris. Sim, logo ali porque acho que nos vemos mais hoje em dia do que quando morávamos em SP. Então, nada melhor do que ir lá do outro lado do canal e aproveitar a hospitalidade dos amigos, que não apenas fornecem cama e chuveiro, mas sempre esquematizam umas jantinhas das boas.
Nas últimas vezes que os visitamos eles nos apresentaram o queijo raclette, e junto com ele, a racleteira. Funciona assim: esse "grill" vem com umas mini bandejinhas, nas quais você coloca os pedaços de queijo (raclette, de preferência né). Aí, quando está no ponto, meio que borbulhando, é só jogar o queijo sobre um pedaço de pão ou uma batatinha cozida. Fora que na parte de cima da racleteira dá pra esquentar um salaminho ou grelhar um cogumelo.
Foi amor a primeira vista. Para um casal que fica feliz em jantar sanduba de queijo e pepino dia após dias, a possibilidade de encher a pança de queijo derretido com pão e batata fez nossos olhinhos brilharem. E desde então desejamos ter uma racleteira para chamar de nossa.
Só que a gente nunca comprava a dita cuja, e de tanto falarmos da nossa adoração pela Raclette, os amigos foram lá e pimba: deram uma racleteira pra gente nessa última vez que fui pra Paris, no começo do mês. Gente, isso é que é anfitrião: você vai na casa deles, enche o saco e ainda por cima ganha presente.
De lá pra cá a gente já usou a racleteira duas vezes, sucesso total. Recomendo demais essa delícia francesa e muito, muito engordativa.
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Tatuagem interativa
setembro 23, 2011
Helô Righetto
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Não, eu não fiz mais uma tatuagem (por enquanto...)! Mas hoje eu visitei vários eventos ligados ao London Design Festival e me deparei com esse projeto, que achei super bacana, lá na Royal College of Art. Trata-se de uma tatuagem (temporária) interativa.
A tatuagem em questão é bem naquele estilo tattoo de chiclete, sabem? Então, os designers desenvolveram um programa que "vê" o desenho e cria uma realidade virtual a partir dele (minha modelete é uma amiga querida que foi comigo em alguns eventos hoje):
Aplicando o adesivo/tatuagem:
Fica assim:
Aí você vai pra frente desse espelho e começa a ver umas imagens interagindo com a tattoo:
Achei interessante, apesar de não ter ideia de como essa ferramenta poderia ser usada de forma mais útil, digamos assim. Olha, se desenvolvessem isso para tatuagens reais, eu super toparia!
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De volta pra casa
setembro 21, 2011
Helô Righetto
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Voltar de viagem é sempre bom, mas quando a gente viaja a trabalho sozinha é ainda melhor. Eu tenho uma agonia de viajar sozinha, sei lá porque.
Mas enfim, tô de volta e a próxima ida ao aeroporto agora é semana que vem, para nossas férias em Sampa e Buenos Aires! Muita água trabalhística ainda rola até lá, tenho dezenas de matérias pra escrever, fora o tanto de coisa pra arrumar aqui em casa.
Ah, essa feira que eu cobri em Bolonha é uma feira imensa de revestimentos e ítens de banheiro, é tipo um mundo da decoração banheirística. Entre tantas banheiras que são maiores do meu apê inteiro, chuveiros que banham um batalhão ao mesmo tempo e bidês automatizados que limpam suas partes no aperto de um botão, o produto que mais gostei foi esse singelo porta papel higiênico.
Um momento de descontração em algo inesperado! Adorei!!
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Em Bolonha
setembro 19, 2011
Helô Righetto
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Pois é, mal deu tempo de curtir meu novo lar doce lar, pois hoje cedinho peguei avião e estou em Bolonha, mais uma vez. Para cobrir a mesma feira que visitei ano passado.
Estou aqui no meu quarto de hotel curtinho o wi fi gratuito e aproveitando uma rara tarde de tranquilidade, já que a feira começa só amanhã. Decidi que vou ficar de bobeira, fuçar blogs, twitter, trabalhar um pouco porque o prazo continua lá, mas vou ficar escondida aqui mesmo. Sair só mais tarde, pra comer alguma coisa.
E de pouco em pouco já estamos na reta final de setembro...
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De casa nova!
setembro 17, 2011
Helô Righetto
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Mudamos! Já estamos há 24 horas na casa nova, com direito a visita de amigos e tudo mais! Sexta feira foi um dia interminável, e culminou com uma gripe das boas, que me derrubou e me fez passar a noite em claro.
Mas já estou bem, estamos felizes e curtindo ao máximo!
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Está em Londres semana que vem?
setembro 15, 2011
Helô Righetto
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Se voce estiver aqui em Londres semana que vem, sorte sua! Uma parte da St. Paul's Cathedral que é fechada ao público estara aberta gracas ao London Design Festival! O arquiteto John Pawson fez uma instalacao lá, em uma escadaria maravilhosa que fica na entrada lateral.
A entrada é gratuita, portanto é mesmo uma oportunidade única! Fui lá hoje no evento para imprensa e tirei algumas fotos:
Só vai até sexta, dia 23/09. Aproveitem!
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Não li
setembro 14, 2011
Helô Righetto
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Uma coisa que detesto fazer é desistir de ler um livro. Acho que fico com orgulho ferido, sei lá. Estava lendo um do Kafka no maior sacrifício, achando chato pra caramba. Depois de 2 semanas enrolando, resolvi seguir o conselho do meu pai e parar. Quem sabe uma próxima né? Aí peguei outro, de um autor que eu nunca tinha lido (Graham Greene, alguém conhece?), e também logo no comecinho já achei chato pra caramba. Esse eu desisti no mesmo dia, minha paciencia a essa altura do campeonato já está bem curta.
Minha pilha de livros vai ter que me perdoar, mas só retomo minhas leituras agora no fim do mes. Tenho até uma ocasiao perfeita para comecar um novo livro: a viagem pra Sampa. Já que eu nao durmo nem uminha das 12 horas de voo, nada melhor do que exercitar o intelecto.
Porque até lá estou usando meu tempo no trem indo e voltando do trabalho para simplesmente... nao fazer nada. Já que tá meio raro isso aí.
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Um pouco de Paris
setembro 11, 2011
Helô Righetto
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De volta pra casa, cansada da feira mas feliz que consegui conciliar trabalho e passeio com os amigos!
Almoço na pizzaria Grazie, na Boulevard Beaumarchais
Cafézinho da tarde...
Eu e os melhores anfitriões do mundo! Foi a terceira vez que fiquei na casa deles, e eles sempre se superam! Agora, é a vez do casal vir aqui mais uma vez, vamos passar o Natal juntos em Londres! Até lá!
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Parrí
setembro 08, 2011
Helô Righetto
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Tô em Paris novamente a trabalho (quem lê isso pensa que eu vim semana passada...), no melhor hotel do mundo: a casa dos amigos!!!
Amanhã terei um dia pauleira cobrindo feira, mas dependendo como for consigo aproveitar um pouco no sábado (já volto pra Londres no domingão).
Mantra de setembro: um dia de cada vez!!
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O Grande Livro das Fábulas Encantadas
setembro 06, 2011
Helô Righetto
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Nada como uma mudança para uma grande faxina e, consequentemente, uma boa renovação. Pra mim, a melhor parte de ter que encaixotar tudo é encontrar uns tesouros e dar uma viajada no tempo. Eu sou assim, volta e meia abro minha caixa de fotos (impressas! as melhores...) e vou olhando uma por uma.
Olha, eu sou muito sortuda por ter tido a chance de fazer mudança do Brasil pra cá. Trazer todas as nossas coisas nos fez muito bem, aquela sensação de não começar do zero fez diferença. Mas enfim, ao assunto do post: o meu (e da minha irmã) primeiro livro, O Grande Livro das Fábulas Encantadas.
Vou pedir pro meu pai deixar comentário aqui e fazer alguns adendos, como: quando ele comprou (acho que foi quando minha irmã nasceu), onde ele comprou (São Paulo ou Joinville?) ou se é verdade uma historinha que tenho na minha cabeça (essas verdades que a gente dá como certas porque acreditamos desde pequenos) - que mesmo estando meio ruim das pernas financeiramente, ele foi lá e gastou uma pequena fortuna com esse livro.
Quando éramos pequenas meu pai e minha mãe liam as fábulas para nós. Todas as clássicas estão no livro: Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela e a Fera entre tantos outros. Tentei lembrar quais eram as minhas preferidas, e, apesar de não ter certeza, tenho um chute: Pequerrucha e o Burro que Espirrava Dinheiro.
Também não lembro que idade tínhamos quando as histórias perderam a graça e eles pararam de ler para nós, e por muitos anos o livro ficou guardado nas profudenzas de algum armário do nosso apartamento. Até que um dia minha mãe comentou que ia dá-lo para um primo nosso, e a nostálgica aqui falou não (ainda bem). Esse livro não sai da minha mão é nunca! Não sei se terei filhos ou não, mas meu apego a ele é inexplicável. Está detonadinho, como vocês podem ver, mas tenho planos de recuperá-lo.
Que criança não gostaria de morar dentro de uma flor ou pensar que existe no mundo um burro que espirra dinheiro? Eu ainda procuro esse burrinho loucamente...
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"The man drawer"
setembro 03, 2011
Helô Righetto
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Preciso confessar que a inspiração para esse post veio de um comediante que eu adoro, o Michal McIntyre (o vídeo dele falando sobre a man drawer está no fim do post, se o seu inglês está bom recomendo muito, principalmente para quem mora com um homem, é bastante engraçado). Para mim, a bolsa está para a mulher assim como a "the man drawer" (desculpem-me usar a expressão em inglês, mas acho que tem um efeito mais dramático do que a "gaveta masculina") está para o homem.
Tudo bem, não posso generalizar, então vou usar meu marido como exemplo. Ele é um homem que nasceu com sangue "faça você mesmo" - herança do pai. Então, a gaveta dele é sagrada. É cheia de entulho, cheia de coisas inúteis, mas das quais ele não vai se desfazer nunca. Coitado, dias atrás o obriguei a fazer uma limpa, achamos uma quantidade de cabos, telefones celulares velhos e carregadores, absurda.
Uma man drawer tem tantas inutilidades quantas utilidades.
a gaveta depois da limpa
Afinal, o que seria do meu marido sem seus martelos?
Ou sem sua chave multiuso que tem 50 cabeças (mas ele precisa de apenas duas?)?
Ou sem sua fita isolante?
Como estamos de mudança, a man drawer do Martin está em pleno uso, e há um certo orgulho quando ele me pergunta: mais alguma coisa pra tirar da parede? e vem contente com sua furadeira elétrica, completando: imagina se a gente não tivesse essa furadeira e eu precisasse tirar esses parafusos da parede com a chave? Pequenas coisas que o deixam feliz, esse é o Martin.
os ítens fora da man drawer, em pleno uso
E o paninho, minha gente? Por que tem sempre um paninho (que um dia foi uma camiseta) que é usado para tudo, e o coitado do pano nunca na vida viu um sabão. Eca. (alô colhega, o papel de parede na sua casa foi colocado com a ajuda desse paninho viu??)
A man drawer do Martin tem irmãos, e se espalhou para outros espaços, como essa caixa de plástico que nunca, jamais, foi organizada.
descendente da man drawer, man plastic box
repare na marca das cavilhas
Sim, um multímetro é indispensável na vida dele, assim como um pacote com 50 cavilhas. Outras coisas que não estão necessariamente na man drawer mas fazem parte do conceito man drawer: dinheiro de outros países (mesmo que a moeda não esteja mais em uso), pilhas velhas, chaves que ele nem lembra mais para que servem e por aí vai.
E você minha amiga, o que tem na man drawer do doido que divide a casa com você?
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Heloisa Righetto, 39 anos, sou paulistana com raízes catarinenses, moro em Londres desde dezembro de 2008 (mas o blog existe desde 2004). Sou designer por formação e trabalho com comunicação. Em agosto de 2018 terminei um mestrado em gênero, mídia e cultura.
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