A melhor música de todos os tempos
Fala aí se não dá muuuuita vontade de dançar !!!!!!!!!!!!! Amei !!!!!!A Banda é engraçadíssima, estilinho anos 80 !!!! Alguém conhece alguma coisa sobre o Sissor Sisters????
novembro 29, 2006 Helô Righetto 0 Comentários
novembro 27, 2006 Helô Righetto 5 Comentários
O fim de semana foi bom demais, sô.
Deixo um textinho sobre o sotaque mineirim, depois escrevo mais...
Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos - oh sina - para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.
Cadê os lingüistas deste país? Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras?
É um absurdo. Existem livros sobre tudo; não tem (ou não conheço) um sobre o falar ingênuo deste povo doce. Escritores, ô de casa, cadê vocês? Escrevam sobre isto, se já escreveram me mandem, que espero ansioso.
Um simples" mas" é uma coisa no Rio Grande do Sul. É tudo menos um "mas" nordestino, por exemplo. O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Mas, se o sotaque desarma, as expressões são um capítulo à parte. Não vou exagerar, dizendo que a gente não se entende... Mas que é algo delicioso descobrir, aos poucos, as expressões daqui, ah isso é...
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar". Não dizem: onde eu estou?, dizem: "ôndôtô?"). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho.
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.
Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: - Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
- Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.
Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonado por". Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonado com". Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu apaixonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de bonitim, fechadim, e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.
Na verdade, o mineiro é o baiano lingüístico. A preguiça chegou aqui e armou rede. O mineiro não pronuncia uma palavra completa nem com uma arma apontada para a cabeça.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer:
- Eu preciso de ir.
Onde os mineiros arrumaram esse "de", aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam... Você não precisa ir, você "precisa de ir". Você não precisa viajar, você "precisa de viajar". Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará:
- Ah, mãe, eu preciso de ir?
No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente. Entendeu? Deus, tenho que explicar tudo. Não vou ficar procurando sinônimo, que diabo. E não digo mais nada, leitor, você está agarrando meu texto. Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:
- Ai, gente, que dó.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. Eu aviso que vá se apaixonar na China, que lá está sobrando gente. E não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".
Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom (acho que dá na mesma), ela, se for jovem, vai gritar: "Ô, é sem noção". Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do tanto de bom que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?
A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?". A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir"? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Certa vez pedi um exemplo e a interlocutora pensou alto:
- Você quer que eu "dou" um exemplo...
Eu sei, eu sei, a gramática não tolera esses abusos mineiros de conjugação. Mas que são uma gracinha, ah isso lá são.
Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade...
Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar:
- Ah, fui lá comprar umas coisas...
- Que' s coisa? - ela retrucará.
Acreditam? O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
- Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: "preocupa não, bobo!". E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras. nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. e diz tudo.
Até o tchau. em Minas. é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau pro cê", "tchau pro cês". É útil deixar claro o destinatário do tchau. O tchau, minha filha, é prôcê, não é pra outra entendeu?
Deve haver, por certo, outras expressões... A minha memória (que não ajuda muito) trouxe essas por enquanto. Estou, claro, aberto a sugestões. Como é uma pesquisa empírica, umas voluntárias ajudariam... Exigência: ser mineira. Conversando com lingüistas, fui informado: é prudente que tenham cabelos pretos, espessos e lisos, aquela pele bem branquinha... Tudo, naturalmente, em nome da ciência. Bem, eu me explico: é que, características à parte, as conformações físicas influem no timbre e som da voz, e eu não posso, em honrados assuntos mineiros, correr o risco de ser inexato, entendem?
novembro 24, 2006 Helô Righetto 2 Comentários
Eu adoro LOST. Vejo todos os capítulos, o Martin baixa no dia seguinte que passa nos States. Uma época até tentei seguir a comunidade do orkut, mas o povo é tão noiado, tão obcecado, tão cheio de dúvidas absurdas, que desencanei. Vi essa reportagem no UOL, propondo algumas respostas a todos os mistérios. Achei bem engraçado, porque dá uma sacaneada nesse pessoal obcecado.
- A ilha só existiria na cabeça do Hurley, que tem problemas psiquiátricos e andou vendo gente que não existe (não?);
- A ilha só existiria na cabeça do Charlie que, viciado em heroína e deprimido com o fracasso de sua banda de rock na Inglaterra, teria passado a ter alucinações bem doidas;
- Libby, que fica pouco tempo na ilha, mas aparece em pelo menos dois flashbacks, seria a filha de um milionário que resolveu armar uma espécie de "reality show" para a filha, que também tem problemas psiquiátricos (afinal, ficou internada na mesma clínica que o Hurley, lembra?)
- Alguma rede de televisão teria derrubado o avião de propósito e colocado um monte de "pegadinhas" na ilha só para pirar os sobreviventes e elevar a audiência;
- Todos os sobreviventes, como vimos nos flashbacks, têm algo em seu passado que os persegue, parecem fugitivos. Será que teriam programado um suicídio coletivo?
- Alguém no avião era um terrorista que tinha de derrubar o avião sobre algum alvo nos EUA mas, como vemos, sua operação é um flop total;
- Aliás, por que tanta gente sobreviveu? De que tamanho era essa bendita aeronave?
- A ilha se descolou da Terra, como num romance de Julio Verne, daí as alterações de tempo, espaço, temperatura etc;
- Estão todos mortos, e a ilha é o purgatório, sobre o qual estaríamos vendo uma espécie de documentário;
- Os portugueses que aparecem numa embarcação, no final da segunda temporada, são descendentes de Cabral, obcecados há várias gerações de que existe, sim, um outro caminho possível para as Índias;
- Rodrigo Santoro é o verdadeiro protagonista de "Lost", salvará a todos e explicará o mistério da série; em seguida, o Brasil será hexacampeão do Mundo, o próximo conclave escolherá um papa tupiniquim e tudo isso será narrado por um Galvão Bueno extasiado
novembro 22, 2006 Helô Righetto 0 Comentários
Hoje tem entrega do prêmio de design universitário Tok&Stok lá no Museu da Casa Brasileira !! Quem gostar do assunto, apareça !!
novembro 22, 2006 Helô Righetto 0 Comentários
Estou sozinha em casa... o Martin viajou ontem pra Buenos Aires, e só volta na sexta.
Eu aproveitei que tinha algumas horas de crédito aqui no trabalho e saí no meio da tarde pra dar tchau pra ele. Nunca tinha ficado sozinha no apê... tadinha de mim !!!!
E semana que vem, pó pra que te quero !!!! Vamos fazer uma mini reforma lá em casa, pra receber as visitas no Natal. Nada demais, só uma moldurinha de gesso e pintura nova. Visita merece né???
post by heloisa
novembro 16, 2006 Helô Righetto 1 Comentários
O feriado foi ótimo, aproveitei muito o dia. A Dani foi lá pra casa e, com o dia lindo que fez, fomos torrar um pouquinho na beira da piscina.
Ando meio sem novidades, mas com saudades de postar.
Nem chegamos em dezembro e já estou participando de dois amigos secretos... adoro !!!!
Vou verse consigo embalar no trabalho agora... difícil !!!!
post by Heloisa
novembro 14, 2006 Helô Righetto 0 Comentários
novembro 11, 2006 Helô Righetto 2 Comentários
novembro 08, 2006 Helô Righetto 6 Comentários
novembro 06, 2006 Helô Righetto 1 Comentários
Agora, além de 1000 lugares para conhecer, temos 101 coisas pra fazer antes de morrer. Há uns meses atrás compramos o livro 1000 lugares para conhecer antes de morrer. No sábado, vi esse outro livro, 101 coisas para fazer antes de morrer, e comprei. Não é nada de auto ajuda, é um livrinho bem bacana, super divertido. É legal pra ter e pra dar de presente. Das 101 coisas, eu já fiz 4 !!! Fazer uma tatuagem ou piercing, saltar de bungee jump, largar um emprego que você odeia, e mais uma que não me lembro agora. Você tem que ir colocando estrelinhas nos ítens que já cumpriu, e dar detalhes de como foi.
O Martin também já cumpriu umas bem legais, como pular de para quedas e correr uma maratona. Quem sabe, pelo menos nós dois juntos, conseguimos cumprir as 101?????
Falando em livros, não vejo a hora de terminar o que estou lendo, que é muito ruim. Comprei por ser da Candace Bushnell (autora de Sex and the City), e no começo já achei fraco, mas resolvi dar uma chance. Mas não tem jeito, é ruim mesmo, só que não quero largar. Não leiam: Janey Wilcox - alpinista social.
post by Helô
novembro 05, 2006 Helô Righetto 0 Comentários
novembro 02, 2006 Helô Righetto 7 Comentários
novembro 01, 2006 Helô Righetto 1 Comentários
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