Opi

fevereiro 24, 2012 Helô Righetto 11 Comentários

94 anos é para poucos.
Espero ter herdado esses genes, mas caso não, a influência do Opi (uma maneira carinhosa de falar vô em alemão) vai ficar comigo sempre.

Gosto de achar que minha paixão por esportes vem "de sangue", já que o Opi foi jogador de basquete, praticou remo e arremesso de peso.
Gosto de lembrar que ele ensinou eu, minha irmã e nossos primos a comer carangueijo e rollmops.
Gosto de lembrar que ele me provocaba quando eu era pequena falando que Joinville era maior que São Paulo.
Gosto de lembrar que toda santa vez que a gente ia lá, ele oferecia uma maçã. Ou uma soda limonada.
Gosto de lembrar as histórias mega exageradas que ele contava.
Gosto de lembrar que ele esperava a gente no portão as 5 da manhã quando íamos de busão pra Joinville.
Gosto de saber que ele foi o bicicleteiro mais famoso de Joinville, e toda santa vez que vejo uma loja de bicicletas é claro que lembro dele.
Gosto do jeito que ele pronunciava o nome do do Martin: com ênfase no Már em vez do tin - "como vai o Mártin?"
Seu Heinz Goecks deixa Joinville mais triste hoje!
E Londres também.

11 comentários:

  1. Caroline Machado11:39 PM

    Sinto muitíssimo, Helô. Meus mais sinceros sentimentos para vc e sua família neste momento.

    PS: Eu sempre achei q o nome do seu marido se pronunciava "Mártin" também! :)

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  2. Que homenagem linda, Helo! Fiquei com lagrimas nos olhos imaginando estas cenas... Mais uma estrela no céu. Um abraço forte pra vc.

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  3. CarlaZ9:22 PM

    Força aê Helo e um beijão

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  4. Sophie8:19 PM

    Sinto muito Helo. Hoje fez um ano que a minha bisa se foi tbm.

    Keep strong.

    RIP Sr Heinz Goecks.

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  5. Sinto sua perda. Já perdi familiares quando estava morando longe de casa e sei bem a sensação que temos, mas são estas boas lembranças que guardamos para sempre.

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  6. Que pena que ele se foi... mas que lindo o que escreveu, Lô!

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  7. Anônimo1:53 AM

    Nossa, é mesmo, ele esperava a gente no portão no meio da madrugada! E queria que a gente levasse maça no busão para a viagem, hehehe. Velhinho batuta o Opi...
    sis

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  8. Helô

    Meus sentimentos. Imagino como vc está se sentindo. Ano passado perdi minha avó, de 93 anos, não pude me despedir, pois estava morando aqui em Paris e foi meio q de repente (ela passou mal e ficou poucos dias internada). Mas o importante é que eles estão conosco, no nosso coração.
    bjão

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  9. Tássya Alves4:05 AM

    Nossa, fiquei muito emocionada com o seu post e nem tinha notado que ele não estava mais aqui, pensei que fosse sobre o aniversário de 94 anos dele. Só no final percebi que era uma "despedida".
    Enfim, linda homenagem e espero que você esteja bem!
    Bjs!

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  10. Awn =(
    Sempre um saco passar por isso estando longe.
    Espero que todas as coisinhas boas que aconteceram com vocês tenham te dado e continuem te dando o conforto pra enfrentar a ausência.
    Bjos

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