As pinturas dele me lembram um pouco a obra de Edvard Munch, por causa do poder das pinceladas: as formas distorcidas e as cores fortes mexeram comigo, principalmente nos retratos. Engraçado como a maneira imperfeita de ele pintar alguém pode ser tão expressiva quanto um retrato que parece uma fotografia.
A exposição não é grande: são 40 telas dividas em 4 temas, sendo que 22 das telas já pertencem ao acervo do museu. Mas é sempre muito bom ver o trabalho de um artista agrupado. Sei que é maravilhoso existir tantos museus no mundo, portanto muitas possibilidades de ver de pertinho telas assinadas por mestres da pintura, mas gosto quando uma mostra reúne boa parte desse portifólio sob o mesmo teto - me faz entender melhor o estilo e o processo de criação.
Enfim, para quem visita Paris até dia 21 de janeiro, fica aí a dica. O l'Orangerie já é lindo, e essa expo é a cereja do bolo.
Madeleine Castaing, 1929 |